CAPÍTULO 08

2K 193 13
                                    

Lorenzo

Chegamos a Itália após um longo vôo, e a minha bebê só acordou quando pousamos. A apoiei para descermos as escadas do jatinho, e percebi ela ainda estava um pouco febril.

Saímos do heliporto que fica nos no quintal da minha casa, cerca de uns quinhentos metros apenas.

Ao chegarmos fomos recebidos pela Maria, minha governanta que estava me esperando na porta.

Apresento as duas,  que se deram super bem, o que é muito bom afinal uma dependerá da outra para manter a organização da casa a partir de agora.

Levei a minha bebê para o nosso quarto e tomamos um banho bem gostoso, a Maria trouxe nossa refeição. E após comermos e   escovar nossos dentes fomos nos deitar, pois precisávamos descansar para o próximo dia.

Acordei cedo e fui preparar um bandeja de café da manhã para minha menina, a consulta dela estava marcada para as oito da manhã.

Depois de preparar o café da manhã dela, voltei para o quarto e acordei a minha bebê preguiçosa. Tomamos nosso café da manhã, e depois fomos para o banheiro e tomamos banho juntinhos.

Chegamos ao Hospital e fomos diretamente  para o consultório do Doutor Carlos Montenegro, ele já estava nos esperando para a consulta e exames da minha esposa.

Ela ficou bem nervosa durante a consulta, a enfermeira a pesou e mediu sua pressão arterial.

A Levaram para fazer exames e eu fiquei conversando com o médico enquanto esperávamos ela voltar.

Quando ela voltou o Carlos nos pediu para esperarmos durante umas duas  horas para os resultados ficarem prontos.

Saímos do consultório dele e fomos para a lanchonete do hospital comer um lanche enquanto esperávamos.

Quando deu o tempo voltamos para o consultório médico e o Carlos falou que ela estava anêmica e abaixo do peso.

Ele passou algumas vitaminas para ela e pediu para ela sair para poder conversar comigo a sós.

Assim que a Anna saiu o Carlos começou a me falar sobre suas suspeitas.

  Lorenzo vou ser sincero com você, quando vi sua esposa achei que ela estava com alguma doença relacionada a problemas com o peso. A enfermeira que a acompanhou percebeu manchas rochas nas suas costelas e costas então e relatou para mim, então resolvi pedir alguns raios-x, e a situação é pior do que eu pensava. Com toda a certeza a sua esposa foi vítima de violência durante anos, ela tem várias fraturas mal cicatrizadas pelo corpo e não é só isso.  Ela está muito magra e fraca, o sistema imunológico dela está muito baixo, mais alguns meses e ela não resistiria.   Ele fala, e me dá um ódio da família dela por maltrata-la  se pudesse matava todos.

  Carlos o que eu posso fazer para ajuda-la a ficar bem logo. Lhe pergunto.

  O primeiro passo é ela tomar as vitaminas do receituário. Ela precisa também ter um acompanhamento com uma nutricionista e psicóloga, aconselho também a procurar uma boa ginecologista para acompanha - lá. Ele me responde.

  Bom você falar nisso, nos tivemos relação sexual e eu não usei camisinha. Você acha que ela pode ficar grávida? Foi uma vez só.   Eu pergunto.

  Lorenzo o que eu como médico posso dizer é que uma gravidez no momento não séria bom para a saúde dela, ela pode sofrer um aborto espontâneo ou pode não aguentar até o fim da gravidez.  O ideal é esperar que ela se recupere, mas vamos esperar até a menstruação dela vir para depois vermos qual método contraceptivo é o melhor para ela. Ele me responde.

  Tudo bem Carlos, iremos seguir todas as suas instruções. Obrigado e tenha um bom dia.   Digo e me levanto.

 Vou te passar os contatos da nutricionista e da psicóloga da Famiglia. E ginecologista pode ser a minha esposa? É ela que trata de todas as mulheres da família?   Ele pergunta, e após eu acenti ele me dá dois cartões com o contato das médicas.

Saímos do Hospital e fomos direto para casa, iria levar a minha esposa lá e depois ir para a cede da Famiglia.

Ao chegar vou diretamente para minha sala e minutos depois o meu pai e minha madrasta entraram.

Eles estão organizando  uma festa de boas vindas e apresentação da a minha esposa a Famiglia e para me passar o cargo de Boss, e passaram aqui na Cede somente  para pegar a minha lista de convidados.

Após eles irem embora me concentrei no trabalho acumulado dos dias que fiquei fora, havia tantos relatórios e números para revisar que meu cérebro estava quase dando um nó.

Passei o restante da tarde mergulhado em problemas, tanto da empresa, quanto da Famiglia. E já no início da noite me encontrar com meus primos em uma das nossas boates para discutirmos nossos próximos passos, em relação ao traidor que está nos atacando.

— Boa Noite. — Digo ao chegar na área da boate que é reservada somente para nós.

— Boa Noite, pedi isso aqui para você — O Vicenzo responde e me entrega um copo com whisky e gelo.

— Alguma novidade sobre a identidade do nosso inimigo? — Lhe pergunto.

— Ainda não, mas fica difícil saber pois toda vez que pegamos um dos mercenários dele maldito prefere morrer do que abrir a boca. — Ele me responde.

O desgraçado é alguém da Famiglia, ele sabe todos os passos nossos, ou seja ele nos vigia o tempo todo. — Eu digo possesso de ódio do traidor que ainda não pegamos e que continua a nós dar prejuízo.

Um rato sujo e desgraçado, um covarde que fica se escondendo o tempo todo. —  Ele me responde revoltado.

—  Em algum momento ele vai vacilar, aí pegamos ele e sua corja. — Ele diz nos fazendo rir.

— E o dia isso que acontecer será um prazer dar para ele uma amostra do inferno antes de manda-lo para lá de uma vez por todas. — Lhe respondo.

Peço outro whisky e Karine é quem vem nos servir, ela é uma das minhas antigas fodas. A olho com a sua roupa apertada e decote enorme exibindo metade dos seios siliconados mas não sinto nada,  mas não sinto desejo como antes.

Penso na minha baixinha com seu corpinho todo pequeno, bunda durinha, os seios pequenos e rosados.  Me bate uma vontade louca de ir para casa e é isso que faço.

O preço de um segredoOnde histórias criam vida. Descubra agora