O preço de um segredo

CAPÍTULO 06

Anna Klara

Acordo com meu corpo todo dolorido, a minha vagina está ardendo muito, e por mais que me sinta envergonhada não paro de pensar na noite passada.

O Lorenzo foi muito paciente comigo e apesar de ter doído muito amei cada minuto, ele fez amor comigo e depois cuidou de mim.

Confesso que me deu muito medo dele fazer o que o meu irmão fazia, mas ele foi carinhoso e me fez esquecer dos toques nojentos do Jon, e pela primeira vez consegui dormir uma noite inteira sem pesadelos.

Ignoro meu corpo dolorido e tento me levantar, e gemo com a dor que vem de entre as minhas pernas.

―  Ai. ―  Falo, choramingo com a ardência e acabo acordando o Lorenzo.

―  O que foi ? Está muito machucada bebê?―  Ele me pegunta carinhoso.

―  Sim, estou muito dolorida e arde muito. ―  O respondo.

―  Espera um momento bebê vou, preparar um banho e cuidar da minha linda esposa. ―  Ele diz e sorrir para mim.

Logo após se levanta entra no banheiro da nossa suíte, após alguns minutos ele retorna com um toalha enrolada na cintura.

Vem até mim e me ajuda a tirar a camisola, me pega no colo e leva até o banheiro, me coloca dentro da banheira e se senta atrás de mim.

Ele me beija de forma doce, e ensaboa o meu corpo, as suas carícias estavam me fazendo arrepiar.

Ficamos alguns minutos dentro da banheira, depois ele se levantou, me pegou no colo, me levou até o chuveiro e lavou toda a espuma que tinha em nossos corpos.

Ele se secou e vestiu um roupão e depois fez o mesmo comigo, confesso que estava adorando todo esse cuidado e carinho.

Voltamos para o quarto e ele me deitou na cama, foi até o closet e voltou minutos depois.

―  Bebê eu preciso cuidar da sua bocetinha para ela sarar bem rápido, você pode abrir as pernas para mim passar uma pomada cicatrizante? ―  Ele pergunta me matando de vergonha.

―  Não, me dê a pomada que eu mesma passo! ―  Lhe respondo.

―  Nada disso bebê eu quero vê como está a sua bocetinha preciosa. ―  Ele diz sorrindo.

―  Isso é constrangedor. ―  Respondo envergonhada.

―  Somos casados e é meu dever de marido cuidar de você, agora seja uma boa esposa e faça o que estou pedindo. ―  Ele diz.

―  Tudo bem. ―  Respondo com medo de aborrece-lo.

Me deito na cama e faço o que ele me pediu, e sinto ele colocar seu dedo dentro de mim. Aquilo era doloroso, mas o gel em contato com a minha intimidade ardida deu um alívio muito grande.

―  Nossa bebê essa sua bocetinha é tão pequena e apertada, vendo ela assim inchada, vermelhinha e com dificuldade para levar o meu dedo está me levando ao limite. ―  Ele diz me fazendo arrepiar.

―  Se você quiser hum, você sabe sexo eu acho que aguento. ―  Lhe respondo.

―  Nada disso minha menina, você tem que se recuperar primeiro e teremos muito tempo para fazermos amor. Agora vamos nos arrumar para podermos ir ao almoço na casa do seu pai, não podemos nos atrasar pois de lá já iremos viajar para Milão. ―  Ele diz, e me arrepio com medo.

―  Não tenho roupas aqui. ―  Eu Lhe respondo.

―  Não se preocupe com isso, a minha madrasta providenciou tudo que você irá precisar. Agora vou te dar um analgésico para aliviar a sua dor, você está um pouco febril e o remédio vai ajudar também a baixar sua temperatura. ― Ele diz e me entrega um copo com água.