CAPÍTULO 15

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Anna Klara

Acordo com a Maria me chamando, mas a ignoro, viro de bruços e cubro a minha cabeça com um dos travesseiros.

Menina acorde, você não pode dormir o dia todo. ― Ela diz, e puxa o meu pé.

Posso sim Maria, estou com tanto sono. ― Lhe respondo.

Filha a sua tia está lá na sala te esperando para sair. ― Ela diz abrindo as janelas.

Não quero ir, não gosto de sair de casa. ―  Lhe respondo, e me espreguiço.

Filha é bom sair um pouco, além do mais vocês vão se encontrar com o Lorenzo e o Gustavo em um restaurante depois de irem ao Shopping. ― Ela diz, e isso me anima.

Tá bom Maria fala com ela que já desço, só vou me arrumar rapidinho. ― Lhe  respondo.

A Maria sai do quarto, e eu me levanto mas me deito outra vez, estou um pouco tonta e o quarto esta girando.

Tento me levantar outa vez e quando consigo vou para o banheiro fazer minha higiene.

Assim que acabo o banho vou até o closet escolher uma roupa, me visto, passo perfume e um hidratante,  penteio meus cabelo, pego uma bolsa de mão e calço uma sandália baixa , não gosto de salto alto.

Assim que acabo o banho vou até o closet escolher uma roupa, me visto, passo perfume e um hidratante,  penteio meus cabelo, pego uma bolsa de mão e calço uma sandália baixa , não gosto de salto alto

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Depois de pronta desço as escadas devagar e vou ao encontro da minha tia, que estava me esperando na sala de estar.

― Bom da tia. ― Digo e a abraço.

―  Bom dia minha querida. ― Ela diz e retribui o abraço.

― Já estou pronta, podemos ir se quiser. ― Lhe digo.

―  Filha não irá tomar seu café da manhã? ― A Maria me pergunta.

―  Não estou com fome agora. ― Lhe respondo.

― O Lorenzo não irá saber que vocês saiu de casa sem se alimentar. ― Ela fala e rio.

― É só não contarmos para ele. ― Lhe respondo elas riem de mim.

― Então vamos, se não acabaremos nos atrasando. ― Minha tia diz e se levanta indo em direção a porta.

― Tchau Maria, até mais tarde. ― Digo e a abraço.

Saímos de casa, entramos no carro da minha tia e o motorista dela começou a dirigir. Cerca de meia hora depois ele estaciona o carro, saímos e entramos no Shopping.

― Que tipo de loja você quer ir primeiro, roupas, sapatos ou langeri?  ― A minha tia me pergunta. 

― Para mim tanto faz, eu não entendo muito de compras. ― Lhe respondo desanimada.


Ela sai me arrastando e entramos na primeira loja que era uma joalheria, a minha tia vai até uma vendedora e a mulher começa a lhe mostrar anéis, pulseiras, brincos e colares.

Me afasto delas e me sento em uma poltrona para esperar a minha tia acabar de escolher o que irá morar, meia hora depois finalmente saímos dali, mas a minha alegria durou pouco quando ela me arrastou para outra loja. 

Já havia se passado algumas horas que estávamos no Shopping, e já havíamos ido em muitas lojas.

A minha tia comprou muita coisa para ela, eu não quis comprar nada, não acho certo gastar um dinheiro que não é meu e também não gosto de coisas fúteis como fazer compras o tempo todo.

Finalmente saímos da última loja e minha cabeça estava estourando de tanto que doía, a única coisa que eu queria nesse momento era ir para casa tomar um banho quentinho e me deitar.

Descemos as escadas rolantes e fomos em direção ao estacionamento, percebi que tinha alguém nos seguindo e não era o segurança, pois a última vez que o vi ele estava no início das escadas rolantes.

Não queria alertar a minha tia com medo de ser paranóia minha, mas mesmo assim fiquei atenta.

Continuamos andando pelo estacionamento, minha tia parecia não ter percebido nada de estranho, então realmente era coisa da minha cabeça originada do meu medo.

Mas tudo aconteceu tão derrepente, e quando percebemos um homem estava com uma arma apontada pra mim, e mandou a minha tia ficar calada.

Coisa que era difícil, pois ela estava muito nervosa e chorava, acredito que por conta disso ela estava andando até nós e se aproximando dele.

― Por favor não machuca a minha menina, se é dinheiro que você quer eu tenho para te dar. ― Ela fala com o homem, ele olha para ela e rir do seu desespero.

― Você acha que meu chefe quer dinheiro? Dinheiro ele tem até demais. Ele quer a bonequinha aqui, agora cale a boca antes que eu estoure a sua cabeça. ― Ele fala me assustando me assustando.

Vi que ele se distraiu e chutei o meio das suas pernas,  e quando ele me soltou eu e minha tia começamos a correr.

Mas ele me alcançou agarrando meu cabelo e o puxando me impedindo de continuar a fugir dele e bateu nós dois lados do meu rosto várias  vezes.

― Então a vadiazinha quer brincar, tudo bem adoro domar mulheres ariscas.― Ele diz e me arrasta pelo cabelo.

Eu lutei para não ir,  e empurrei a mão dele com o máximo de força que eu tenho, pois sabia que se ele conseguisse me levar eu não voltaria a ver o meu Lorenzo.

― Acho que vou brincar um pouquinho com você antes de entrega-la para o chefe.  ― Ele diz, tampa a minha boca e começa a levantar meu vestido.

Mordo a sua mão com toda a minha força, e isso o deixa muito bravo pois ele acerta a minha cabeça com muita força na parede.

Com o impacto eu fiquei muito tonta e minha visão fica turva,  meu rosto arde e dói muito por causa dos tapas que ele me acertou.

Ele me me empurra e eu caio, ele então chuta as minha costelas e eu em enrolo em posição fetal para me proteger. Quando ele ia me chutar mais uma vez escutei um estrondo, o homem gritou de dor e caiu.

Escuto o Lorenzo me chamar mas não consigo me mover, as minhas costelas doem muito assim como minha cabeça. Ele me pega em seus braços e gemo de dor, meus estômago se revira e fico tonta.

― Fica quietinha bebê, vai ficar tudo bem eu vou te levar para o hospital. ― Ele diz e sinto um alívio muito grande.

― Que bom que você está aqui, eu tive tanto medo de não te ver outra vez. ― Lhe respondo.

― Queria ter chegado antes desse maldito te machucar bebê. ― Ele fala, e beija a minha testa.

― Está tudo bem meu  amor, eu sei que você não teve culpa. ― Lhe respondo e sorrio para ele.

A minha cabeça está doendo tanto que fecho meus olhos com a inten de diminuir o incomodo, não consigo mais ficar acordada e sem que eu percebesse apaguei nos seus braços.





O preço de um segredoOnde histórias criam vida. Descubra agora