10. DIAS ATUAIS

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O mal ainda mora ao lado

Acordei com o interfone tocando, levantei e olhei a hora no telefone, e já passavam das dez da noite. Corri para atender.

- Oi.

- Sra. Clara?

- Sim?

- Gostaria de saber se o Sr. Steven está autorizado para entrar?

- Ele está aqui?

- Sim.

- Tudo bem, pode deixar entrar. - Falei incerta. Desliguei, e fiquei tentando imaginar porque ele estava vindo e tão tarde. Corri para o quarto, escovei meus dentes, passei as mãos no cabelo, tirei a caixa da pizza e refrigerante da cama quando a campainha soou. Deixei as coisas na cozinha e atendi.

Quando abri, o vi ali parado na frente da minha porta com a mão no bolso da bermuda clara e olhando fixamente para mim.

- O que você está fazendo comigo? - Ele perguntou sério.

- O que eu estou fazendo?

- Já tentei várias formas lhe esquecer um só segundo - Ele se aproximou, subindo as mãos para o meu rosto - e não consigo. Você tem noção do quanto está mexendo comigo?

- O que... - Ele me calou com um beijo, mas me soltou logo.

- Não precisa falar nada. Eu só. Quero. Você. - Se ele queria, quem seria eu para questionar, não é? Obedeci com todo prazer. O conduzi com beijos e abraços até meu quarto e nos deitamos.

Levantei meu quadril para sentir mais ele já na cama, e ele me apertou ainda mais em resposta. Quando Ele tirou meu blusão e eu tirei a dele, passei minhas mãos na bermuda dele e comecei a desabotoar. Era a vez dele de tirar uma peça minha e rapidamente tirou meu sutiã e eu tirei sua cueca, em seguida ele tirou minha calcinha. Estávamos pegando fogo e a qualquer hora iríamos explodir.

- Quero você! - Ele falava com a respiração acelerada.

Suas palavras me fizeram reagir, fechei os olhos e gemi alto de prazer, agarrei seu cabelo e o puxei para mais perto de mim, abri minhas pernas que o agarraram pela cintura. A nossa proximidade era intensa demais, chegava a doer. Ele beijava meu pescoço, meus seios, meus ombros, minha mandíbula e toda aquela espera estava me fazendo ficar mais louca ainda. De repente ele parou com os beijos, abri meus olhos e o vi olhando fixamente para mim e minha respiração parou diante de tanta beleza.

- Adoro lhe ver assim, perdida por mim.

- E fico mesmo - Apertei minhas mãos na sua bunda e ele sorriu.

Ele começou a entrar em mim, joguei minha cabeça para trás e fechei os olhos sentindo-o ainda mais dentro de mim. Nossos quadris começaram a ter um ritmo mais forte, eu sabia que não iria demorar muito para chegar ao prazer, mas percebi que Steven estava tentando se segurar e retardar esse encontro. Apertei seu ombro, abri meus olhos e comecei a beijá-lo.

- Steven... - Só consegui ouvir um sorriso leve.

Senti necessidade de conduzir então a situação, o soltei e empurrei e fui para cima dele. E escutei dessa vez um sussurro dele como aprovação, ele apertou meu quadril e o conduzi inteiramente para o prazer. Terminamos exaustos.

Estávamos abraçados após termos feito amor, deitados na cama, apenas nos alisando e nos sentindo quando perguntei.

- Porque você veio? Você me disse que iria tirar o fim de semana inteiro para ficar mais com Beth.

- E não menti, passamos o dia nos divertindo. Coloquei-a para dormir e quando deitei na minha cama, só pensava em você, ia te ligar, mas decidi fazer uma surpresa.

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