Capítulo 10

1K 48 3
                                    

LUCAS NARRANDO

Não estou resistindo a essa mina.
Há alguns dias que venho a evitando para não fazer merda.

Ela faz isso para me provocar, de toalha na sacada, a maioria das pessoas que estão ali a olham a desejando.
Subo correndo, vou dá o que ela tanto quer, que é sair daqui, cansei de ser babá.

Vou em sua direção, levo minha mão até o seu pescoço, para obrigá-la a manter seus olhos fixos nos meus.
Estou pronto para deixar lá ir e sumir da minha vida.

Ela puxa a toalha a fazendo cair e mostra cada milímetro do seu corpo.
Devagar puxa a que está em sua cabeça, fazendo seus cabelos caírem.

- É isso que você quer? - pergunto e aperto um pouco mais meus dedos e seu pescoço.
Ela umedece os lábios.

- Sim...

Tiro minha mão de seu pescoço, e desço passando o indicador entre seus seios, descendo um pouco mais e fazer a volta pelo seu umbigo e descer aínda mais.
Luiza acompanha meus movimentos com os olhos.
Abre um pouco as pernas dando passagem para minha mão.
No momento em que meus dedos tocam sua boceta molhada, ela geme.
Com facilidade consigo introduzir dois dedos dentro dela e ela me olha nos olhos me implorando mais.
Começo a fuder sua boceta com mão.
Seu corpo remexe de tesão.

- Deita ali - digo e tiro minha mão bem devagar de dentro dela.

Ela se deita e me ajoelho no chão, puxando suas pernas colocando sua boceta em minha boca e a saboreando, seu gosto atinge minha boca.

- Que delícia - minha voz sai fraca.

Passo minha língua por seu clitóris em um movimento lento e circulares.
Deslizo dois dedos para dentro dela, a ela geme alto. Devagar começo a entrar e sair de dentro dela.

- Não para - escuto sua voz fraca.

Continuo lambendo seu clitóris e a comendo com os dedos, sinto suas paredes internas pulsar e seu orgasmo ser atingido.
Sua respiração está acelerada.
Passo a língua por cada centímetro da sua boceta.
Subo beijando cada parte do seu corpo, até chegar em seus seios fartos e inchados de tesão e os beijar, chupar e lamber.
Em instantes parei de chupar seus seios e tirar minha camisa jogando longe.
Volto em cima dela, agora beijando levemente sua boca.
Luiza entrelaça seus pés em minha bunda, senti o calor da sua boceta tão em meu pau, mesmo com a bermuda.

- Deixa eu tirar essa merda de bermuda - falo me levantando.
Meu pau pulsa de tesão.

Luiza umedece seus lábios, olhando para meu pau saindo de dentro da roupa.
Pego a camisinha que estava no bolso da minha bermuda, rasgando a embalagem com facilidade a vestindo.
E ela acompanha cada movimento.

Nós dois gememos em uníssono quando devagar começei a introduzir meu pau nela.
Seus dedos cravaram minhas costas quando a enviei por completo em sua boceta quente e apertada.
Começo o movimento de vai e vem. A cama começa a balançar com a força das minhas estocadas.
E ela geme alto.

Saio de cima dela, quero que ela se sente em mim.

Ela começa a se movimentar, quicando e espremendo seu clitóris em mim.
Seguro seios com as mãos com força enquanto ela rebolava no meu pau.
Ela geme conforme seu movimento, aquela cara de safada me deixando maluco.

Senti que ela ia gozar, começou a contorcer e gemer mais alto.
Ela quica e rebola, muito rápido enquanto seguro sua bunda para ajudar nos movimentos.

- Vai gozar ? - pergunto e ela responde afirmando com a cabeça.

E em poucos minutos ela tem seu segundo orgasmo.

Felicidade toma conta do meu corpo junto com a estremecida que meu corpo deu, quando gozo.

Após acabar, ela se joga na cama.
Tiro a camisinha e a jogo no chão.
Ficamos ali um tempo sem se falar, só curtindo a banda de pagode que começava a tocar no andar de baixo.

Me levanto, catando minha roupa e a camisinha no chão.

- Te espero lá embaixo - falo indo para meu quarto.
Pago uma ducha e desço 

Fábio tava me cobrando uma vinda até o morro, tinha marcado com ele hoje e nem lembrava sorte a minha foi meu pai me lembrar.
Após um tempo conversando com os cria, ele chega.
E trás com ele seis gatas gostosas.

Pego bebidas para todos e vejo Karla chegando e ao mesmo tempo Luiza saindo de dentro da casa.

- Ei gato - Karla chega encostando.

- Vaza Karla - falo e ela sai pisando alto.

Procuro Luiza com os olhos e vejo ela conversando com Mariana.
Tá mó linda como sempre e tá sorrindo, difícil ver aquele sorriso.
Conversando com os caras e sinto uma mão encostar em mim, penso ser a Karla e viro puto, Luiza se assusta.

- Desculpa... Só não gosto que me toquem assim...

- Preciso falar contigo...
- Você conhece aquele homem? - ela aponta e mostra Paulo um parça do coroa.

- Parça do meu pai...  Ele tá fornecendo
cocaína para nós - respondo e ela não tira os olhos dele.
- Por que? - pergunto e ela me olha.

- Ele é o pai do meu ex - ela responde, olha para ele que a encara e dar um sorriso debochado.

- Aquele... - ia perguntando quando ela me tira.

- Do Rui... Mas não pode ser ele... É o Paulo - ela tá confusa.

- Vem - falo a puxando pelo braço e a levando para dentro de casa.
- Conta isso direito...

- Ele é o pai do Rui... Mas não entendi a parte das drogas - ela diz nervosa.

- Deve tá pirando - falo e ela pega o celular no bolso.

- Olha aqui - ela me mostra um foto que ela tá lado de Paulo.
- Paulo vivia falando dos favelados... Drogados... Agora tá aqui e ainda... Será que Rui sabe?

- Bora lá preciso de você? - falo, indo em direção a área da piscina e ela fica para trás.
Após um tempo ela sai da casa e faço um sinal para ela, que vem até mim e Fábio.

- Bora? - falo oferecendo um copo de cerveja.
Ela pega o copo sem me olhar, pois encarava Paulo.

- Vou subir... Não estou bem - fala olhando as carreiras de cocaína na mesa.
Olho para Paulo e o vejo encarando Luiza, enquanto ela entrava.

Após um tempo vejo Paulo entrando na casa, e corro atrás.

- Iai irmão? Precisa de algo? - pergunto e ele fica sem reação.

- Só dando uma olhada na casa... Bela casa - fala olhando em volta.

- Vaza então... Não gosto que entrem aqui - falo irritado.

A festa acabou já tava amanhecendo e não peguei ninguém, só pensava em Luiza e a transa que tivemos. E também não conseguia tirar o olho daquele cara, certeza que ele entrou na casa atrás dela.

Não consegui dormi muito bem.
Levanto tomo banho, escovo os dentes, visto bermuda e vou para sacada para fumar meu baseado.

Avisto Luiza e Ana, limpando a zona que ficou de ontem.
Luiza séria como sempre e cara de quem chorou muito.
Ana me vê e me cumprimenta, Luiza olha rapidamente e da um sorriso, acha que eu não vi.
fiquei a observando até entrar na casa.

- Ei? - ela fala e senta na cadeira ao meu lado.
Solto a fumaça da minha boca e a cumprimento.
Ficamos ali um tempo sem falar nada um com outro.

- Vou da pulo na boca - falo me levantando e indo até meu quarto.

- Lucas? - me viro e ela tava parada na porta.
Precisava ir no meu apartamento... Se quiser pode mandar alguém comigo - ela diz.

- Vou te dar essa moral e te deixar ir... Mas se tu vacilar, Luiza - nem acabo de falar, pois pela cara dela já havia entendido.



Nos braços de um traficanteOnde histórias criam vida. Descubra agora