Capítulo 2

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Luiza narrando

 Lucas vem em minha direção, meu coração acelera. Ele tá tão gato, tão homem, com um olhar forte, intenso e sedutor.

Rezo para que ele não vem falar comigo, minha oração não foi ouvida e ele chega bem próximo a minha orelha direita. 

- Iai Luiza? Você por aqui? 

Achei dele não me reconhecer, estou mudada, com várias tatuagens e agora encorpada. Antes quando morava daqui, eu era bem magrinha.

- Oi Lucas...

Ele afasta seu rosto e nossos olhares se encontram.

Ele é tão alto... Tão mal... Bonito pra caralho.

Davi se afasta e cumprimenta Maria, Yara e pessoas que estavam perto.

- Quer uma cerveja? - pergunta Maria e aceito.
Ela pega um Heineken em uma mesa que está próxima a nós.
- Quando quiserem algo aqui e só pegar... Aqui em cima é tudo liberado pelo chefe...

  - Piranha - sinto leve puxão nos meus fios de cabelo, é Paula.
Demos um abraço apertado e longo.
Estou com muita saudades.
Ela fica um pouco conversando comigo e sai dizendo que vai vê se acha uns gostosinhos para dar uns pegas. Sempre muito maluquinha.
Em pouco tempo que estava ali vi tantas coisas, briga, droga e algumas meninas gritando meu irmão e Lucas do lado de fora do camarote. Maria ficava puta, mas Mateus a controlava.
Dançando funk com ela, quando não procurando, mas querendo procurar vejo Lucas aos beijos com uma loira magrinha. Ele está sentado e ela no colo dele.
Passou mais um tempo e o vejo com uma outra garota, loira também.
Bebi sei lá quantas cervejas, mas do que eu estava acostumada.
Já estávamos cansadas de tanto dançar.
Yara também já sem aguentar nada.

- Acho que vamos descer - falo com meu irmão.

- Vou mandar alguém brotar contigo lá...
Pega o celular que estava na cintura e fala algo e me pede para poder esperar um pouco.
Não demora, Yuri aparece e me despeço.
Saindo da quadra dou de cara com Lucas montado em uma moto enorme com uma mina na garupa.

- Ei? - escuto sua voz grossa e olho.
- Já tá metendo o pé? 

- Sim - respondi andando e ele não diz mais nada.
Levo um susto com ele passando com sua xt preta de uma roda e a mina agarrada em sua cintura. Sempre gostou dessa palhaçada.

***
- Amor? - escuto alguém me chamar, é Rui.
Olho pela janela e vejo já estar de manhã.

- Oi - falo, ele deita ao meu lado e levanta a coberta.
Revelando meu corpo nú, apenas de calcinha.

- Delícia em - ele fala e beija minha costas, chegando bem pertinho de mim se encaixando de conchinha e passando um de seus braços debaixo da minha cabeça.

- Que horas são? - pergunto.

- Quase meio-dia...
- Vim te buscar para almoçar... Te liguei e não atendeu - ele fala, beija minha costas novamente e aperta um dos meus seios com a mão.

- Cheguei tarde - falo e me viro para ele, que encara meus seios e molha os lábios.
O abraço e ele me aperta em seus peitos.
Subo por cima dele, que se vira.
Abro o botão e o zíper de sua bermuda, abaixo sua cueca e seu membro pula para fora.
Desço de cima dele que tira a bermuda e a cueca, subo novamente, afasto minha calcinha de renda rosa e enfio seu membro com facilidade em mim, solto um gemido alto. Ele tira sua camisa e joga longe.
Me inclino sobre seu peito e começo a rebolar e quicar, olhando seus olhos revirar, suas duas mãos segura minhas nádegas e alguns de seus dedos massageando meu ânus.
Com pouco tempo chegamos ao orgasmo.
Lembro de tomar meu anticoncepcional e levanto correndo, indo a cozinha.

Nos braços de um traficanteOnde histórias criam vida. Descubra agora