Capítulo 21

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LUCAS NARRANDO

Única coisa que lembro depois dos tiros foi vê Luiza me beijando e tentando estancar meu sangue, sua voz pedindo para me levantar daquele chão, grita na minha cabeça.
Como sai daquele morro.
Mas pelo que minha mãe diz, todos achavam que eu estava morto.
Os palhaços é tão idiotas, que não conferiram.

Quando minha mãe chegou em minha casa e me viu no chão, achou que eu tava morto. Mas me sentiu respirar levemente, sentiu meu coração bater levemente quase parando.
Pediu para deixar tirar meu corpo e do meu pai do morro para fazer o enterro.
Ela saiu do morro correndo me levou para um hospital particular e pagou uma grana preta para o hospital não vazar informações.
Fiquei seis horas na sala de cirurgia, dois dias na UTI, tendo complicações tive que fazer uma nova cirurgia em um dos rins, depois mais quatro dias na UTI.
Após a UTI, fiquei três dias no quarto do hospital.
Não conseguia me mexer direito e nem respirar. Passei por fisioterapia e vários tratamentos. 
Apenas uma pessoa no morro sabia que eu estava vivo, que é um amigo e braço direito do meu pai. Ele quem ajudou a me tirar do morro e me passa como anda as coisas por lá.
Por ele que fiquei sabendo que Luiza perdeu o bebê.
Foi ao hospital para vê-la, e não esperava dela acordar.

Yuri entra na história quando Luiza diz ter me visto. No começo ele não acreditou, mas quando ela diz que eu tava com a camisa do flamengo, ele lembra ter visto alguém parecido comigo e com a camisa do flamengo.
Não demorou muito e ele me achou.
Otávio uma vez muito doido, soltou que havia comprado uma casa em Paraty e caso acontecesse algo era para lá que ia. Lá foi fácil dele achar, moradores novos chamam a atenção.
Levei um susto com ele chegando aqui, por mais que ele sempre esteve ao meu lado, não sabia o que ele queria.
Após ele me contar tudo e dizer tudo que Luiza havia passado, cada dia mais queria ir atrás dela.
Minha mãe no começo foi contra dizia que Luiza tava do lado do irmão, mas com a ajuda de Yuri convencemos a ela que não e que Mateus só tava no comando do morro porque foi obrigado.
Mas por enquanto não sei se posso confiar no Mateus, não sei se mudou de lado.

Rever Luiza percebi o quanto era apaixonado nela.
Um coisa que Yuri não me contou, era que Luiza tava se drogando, dois pinos vazio e um cheio jogado em sua cama.

- Vou deixar vocês sozinhos um pouco... Te espero no carro Lucas... Não pode ficar aqui, Mateus pode aparecer ou mandar alguém - ele fala após explicar tudo a Luiza.

LUIZA NARRANDO

Logo depois de Yuri fechar a porta do apartamento, já nós beijamos.
Arrancarmos logo as roupas, jogando as em qualquer lugar.
Fomos andando até o quarto beijando enfurecidos, e num empurrão, jogou de costas na parede, senti a superfície fria sobre a pele, mas a excitação é tanta que nem deu tempo de reclamar.
Lucas rola a mão entre as coxas e apertava com força a minha buceta, enquanto avançava meus seios, abrindo a boca para os abocanhar.
Me joga na cama com toda força e abre minhas pernas abocanhando minha buceta com a boca, passando aquela língua maravilhosa em mim, mordendo meu clitóris me fazendo contorcer toda.
Lucas, me chupa gostoso demais me fazendo sentir coisas que não sabia que sentia ainda.

- Lucas - o chamo baixinho quando belisca meu clitóris.

- Te machuquei? - ele pergunta, antes de enfiar dedos na minha boceta que pingava de desejo.
Uma onda de tesão avança em mim que tenho um orgasmo.
Prendo a cabeça de Lucas entre minhas pernas e ele continua a me chupar.
Minha pernas caem sobre seus ombros, ele me olha e sorrir.
Se levanta e me penetra.

- Ahhhh - sussurro.

Cada socada que ele dava, gemia mais alto, não conseguia controlar os gemidos que saíam da minha garganta com suas investidas. Eu não me importava que alguém nos ouvisse, pois o desejo e o prazer que eu sentia, chegava ao extremo.
Ter a visão dele, com aquele rosto lindo, seus olhos perfeitos, seu corpo grande, perfeito, seus músculos rígidos e bem desenhados e ainda por cima nu, me deixa doidinha.

- Fica de quatro - ordenou e não pensei duas vezes, obedeci.
Fico de quatro e ele aproveita a posição para brincar com meu clitóris, o beliscando e enfia dois dedos em mim.
Segurando seu pau, grande, grosso, lindo, delicioso, lentamente ele me penetra.
Solto um gritinho abafado.

- Ahhh caraí... que isso Luiza - ele sussurra.
Agarrou meus quadris com suas duas mãos me penetrando tão intensa e profunda que eu mal podia suportar.
Seus movimentos fortes faziam suas bolas bater em meu clitóris me levanto a loucura.
Meus gemidos estão tão altos que o prédio inteiro deve estar ouvindo.

Ele faz uma pausa, como se quisesse se controlar. Sua respiração estava descontrolada.
Após um tempo volta a se movimentar, cada vez mais rápido, segurando com as duas mãos meu cabelo.
O suor pingava e meus joelhos já doíam.
Uma onda de prazer me invade.

- NÃO PARA - grito e ele continua.
Novamente tive um orgasmo e meu corpo amoleceu toda me fazendo cair na cama.

Ele me vira de frente para ele, levanta as minha pernas e me penetra.
Com o tempo fui pegando força novamente.

Ele se abaixa encostando seu peito no meu e me beija lentamente, olhando nos meus olhos.
Seu corpo completamente suado, remexia devagarinho seu quadril.
E com aquilo me veio mais um orgasmo, ele sorriu quando apertei seu pau indicando.

- Não aguento mais - falo sem voz de tão cansada.
Ele sorrir e começa a se movimentar rápido, gozando dentro de mim.

- Puta que pariu - ele fala ofegante, jogando seu corpo na cama ao lado meu.

Me levanto e vou para o banheiro, me ensaboava quando ele entra junto comigo no box.
Acaricia minhas costa e me arrepio toda.
Começo a contar suas cicatrizes pelo peito, braço e abdômen.

- Sete? - pergunto e ele vira as costas, me mostrando mais três cicatrizes.

- Tenho que ir - ele fala tirando minha cabeça da suas cicatrizes imaginando o quanto ele sofreu.

- Fica aqui... Por favor - falo com os olhos cheios de lágrimas.

- Não posso... Aquele cuzão do Paulo pode tá te vigiando e teu irmão pode brotar aqui a qualquer hora...
Tudo começa a rodar na minha cabeça como um filme.
- Tudo bem? - ele pergunta, confirmo com a cabeça.

Celular dele toca e ele se enxuga rápido para atender.
Após me vestir e ir o procurar o vejo sentado no sofá pensativo.

- Senta aqui que preciso falar contigo - me sento ao seu lado.
- Vou tomar o morro de volta e se seu irmão tiver do lado deles vai tomar - ele fala com muito ódio.

- Não Lucas, você não vai fazer nada com ele - falo me levantando e ele vira o rosto.
- Lucas? Olha para mim e me fala que não vai - ele não me olha, agacho na sua frente, e viro seu rosto para me olhar.
- Me promete? - ele olha em meus olhos fixamente.

- Não posso te prometer isso... Se ele tiver do lado do Paulo vai vim com tudo para cima de mim - ele fala e me sento no chão, sem reação.
- Vou indo - fala se levantado e indo em direção a porta.
Nos olhamos por alguns segundos antes dele colocar o boné e o óculos, abrir a porta e sair.

- Que eu faço meu Deus - falo me levantando do chão e indo para sacada.
O vejo entrando no carro, e saírem.
Já não controlava meu choro.
Me deito na cama e ali me afogo até dormi.
Acordo já estava a noite e meu quarto todo escuro, procuro meu celular e o acho embaixo do travesseiro.
Meu coração gela ao vê mensagem de Lucas.

Meu coração gela ao vê mensagem de Lucas

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Preciso conversar com Lucas, ele não pode fazer nada com meu irmão.

Nos braços de um traficanteOnde histórias criam vida. Descubra agora