𝑰. 𝑺𝒊𝒓? 𝑷𝒍𝒆𝒂𝒔𝒆, 𝒊'𝒎 𝒚𝒐𝒖𝒓 𝒂𝒈𝒆.

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𝖼𝖺𝗋𝗈𝗅𝗂𝗇𝖺 𝖼𝖺m𝗉𝖻𝖾𝗅𝗅

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𝖼𝖺𝗋𝗈𝗅𝗂𝗇𝖺 𝖼𝖺m𝗉𝖻𝖾𝗅𝗅.

O propósito das mudanças é conhecer novos ares, novas pessoas e viver novas aventuras

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O propósito das mudanças é conhecer novos ares, novas pessoas e viver novas aventuras. Esse foi o motivo que meus pais tomaram essa decisão, afinal, Canadá era uma terra desconhecida para nós.

Nasci e cresci na Inglaterra, e ter que dizer adeus a tudo que eu tinha, todos os meus amigos foi algo bem difícil. Já estava com saudade deles.

Já para Louis foi bem tranquilo, ele adora viajar e ficou bem mais empolgado que eu, era evidente, já que não parava de tagarelar com Harry, levantando hipóteses sobre a casa nova.

- Lina? - Ouvi Harold me chamar e despertei de meus pensamentos, dando atenção para o segundo mais velho.

- O que foi Hazza? - Perguntei olhando para o caderno de desenhos que estava em meu colo, lá tinha uma gravura de nossa antiga casa.

- Nós chegamos. - Ele me comunicou e eu assenti, guardando o caderno e os lápis que estavam espalhados, em minha mochila.

Sai da luxuosa carruagem que tinha nos trazido até aqui. Eu conseguia ver uma casa grande, azul marinha com pilares brancos, dando um tom colonial. Grandes janelas também eram perceptíveis, o interior da casa devia ser bem iluminado. Também possui um grande jardim que estava coberto pela neve, porém ainda é possível ver uns pontinhos coloridos, indicando as flores que há por baixo.

Eu não me sentia animada com nada daquilo, a casa era tão linda quanto a que moramos, tão grande quanto a outra, tão graciosa quanto a outra. Pra mim não fazia sentido nos mudarmos para uma casa similar à que moramos.

- Carolina, pegue o Newton, não esqueça. - Minha mãe relembrou e eu fui onde as bagagens estavam, para pegar o cachorro que tínhamos adotado a dois anos atrás. Eu lembro que eu e meus irmãos imploramos pelo cão, e depois de infernizar nossa mãe o suficiente, ela cedeu e nos deixou ficar com Newton.

Eu sempre gostei de aprender, e quando estudei que Isaac Newton descobriu a gravidade, me pareceu um nome perfeito para apelidar o cachorro. Meus irmãos concordaram, já que as melhores ideias que tinham tido para nomear era Dash e Sea, que sejamos sinceros? Não eram tão interessantes.

Libertei o cachorro que estava dentro de seu transporte e ele saiu correndo rapidamente, antes que eu conseguisse segurá-lo em sua coleira.

- Newton! - Chamei-o em tom reprovativo, tentando fazer com que ele parasse mas pareceu em vão, já que o cachorro correu floresta adentro.

Segui o caminho percorrido pelo cachorro e não o vi em lugar nenhum. Nós mal acabamos de chegar e já havia um problema.

- Newton, cadê você? - Questionei ao vento, já que não era como se meu animal de estimação pudesse me responder. - Vem cá, garoto. - Chamei-o novamente, porém nenhum sinal do cachorro. Suspirei e continuei andando, olhando ao redor e ficando atenta aos barulhos.

O frio estava cortante, e logo a noite cairia, eu precisava achar esse cão logo. Caminhei mais um pouco e vi Newton brincando com um desconhecido, que estava agachado perto do cachorro. O garoto depositava carinhos no pelo do animal, deixando Newton completamente à vontade.

- Newton! Até que enfim, por Deus. - Falei aliviada por finalmente encontrá-lo, despertando a atenção do desconhecido e do cão, que veio correndo em minha direção.

- Ele é seu? - O garoto que devia ter a altura de Harry, tinha olhos castanhos, estava com um casaco quadriculado vermelho, uma calça marrom simples, uma boina em sua cabeça e um cachecol azul.

- Sim. - Respondi brevemente pegando na guia do cachorro e encarando o garoto que parecia ter uma idade próxima a minha.

- Ele é bem carinhoso, Newton, certo? - Ele perguntou e eu assenti. Estava sendo superficial pois não conheço ninguém aqui, então é melhor manter cautela.

- Bom, eu vou indo. Boa noite, senhor. - Estava procurando finalizar a conversa para voltar para casa o quanto antes, eu conseguia ver que o Sol estava se pondo por trás das nuvens que estão presentes, neste dia nublado.

- Senhor? Por favor, eu tenho a sua idade. - Ele sorriu acolhedoramente, me fazendo sorrir também, realmente tinha sido algo estúpido de se dizer.

- Desculpe os meus modos. Qual é o seu nome? - Perguntei e ele deu um sorriso enviesado. Olhando para ele, me lembrei de Bart, um antigo amigo, que tinha o mesmo olhar do garoto que estava em minha frente.

- Gilbert Blythe. - Ele estendeu a mão e eu apertei. Senti sua pele um pouco gelada, seu toque era gentil e delicado para um garoto, que na maioria das vezes, eram brutos.

- Carolina Campbell, é um prazer conhecê-lo. - Dei um sorriso e ele sorriu de volta. Ele parecia ser uma boa pessoa, cheguei a me sentir mal por tratá-lo com indiferença, eu não devia descontar minha frustração nele.

 Ele parecia ser uma boa pessoa, cheguei a me sentir mal por tratá-lo com indiferença, eu não devia descontar minha frustração nele

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➸ YAY, 1° capítulo está entre nós

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𝕾𝗪𝗘𝗘𝗧 𝕮𝗥𝗘𝗔𝗧𝗨𝗥𝗘, gilbert blythe.Onde histórias criam vida. Descubra agora