𝑿𝑰𝑿. 𝑾𝒆'𝒓𝒆 𝒇𝒓𝒊𝒆𝒏𝒅𝒔, 𝒓𝒆𝒎𝒆𝒎𝒃𝒆𝒓?

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𝗇𝖺𝗋𝗋𝖺𝗍𝗈𝗋'𝗌 𝗉𝗈𝗂𝗇𝗍 𝗈𝖿 𝗏𝗂𝖾𝗐.


- Pode ir, eu não quero te atrasar

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- Pode ir, eu não quero te atrasar. - Carolina disse depois de enxugar suas lágrimas e se afastar um pouco dos braços de Gilbert. - Não pretendo ir para aula, não hoje. - Ela explicou e o moreno negou com a cabeça.

- Não vou te deixar aqui sozinha, não desse jeito. - Ele falou encarando os olhos dela, aqueles olhos incrivelmente intensos e arrebatadores para ele.

- Gilbert... - Carolina falou, fazendo o garoto recordar do dia do baile, um sorriso inevitável apareceu em seu rosto, deixando a garota confusa.

- Somos amigos, lembra? - Ele questionou a morena e ela assentiu. - Amigos estão presentes quando o outro precisa, e se eu precisar faltar a escola hoje, eu falto sem hesitar. - Carolina sentiu seu coração derreter, Gilbert sempre estava presente quando ela precisava, ela confiava naquele garoto de olhos fechados.

- Tudo bem então. Obrigada, Gilbert. - Campbell agradeceu ao moreno que sorriu, fazendo-a sorrir também.

Gilbert não entendia o motivo de sempre querê-la perto, bem, feliz e irradiando aquela energia contagiante, que o fazia sorrir como um bobo. Queria ver aquele sorriso sincero e aquele olhar que fazia ele se perder por completo novamente.

- Será que você poderia recitar algo pra mim? - Ela questionou, fazendo Gilbert se surpreender, já que quem fazia isso era ela. Ele aceitou, pegando o caderno na mochila de Carolina, folheando algumas páginas e parando em uma que continha um poema. Ela deitou no colo dele, recebendo um delicado cafuné em seus cabelos escuros.

"Nesse dia nublado
O Sol está distante como você
A Lua chora por não conseguir ver seu amado
Assim como eu choro por não te ver

Querido, sinto sua falta
Ah, se ao menos você soubesse o quanto eu te amava
Jamais deixaria isso acabar

Porque hoje somos como a Lua e o Sol
Distantes, inconstantes e solitários
Apenas acompanhados das estrelas que se apagaram

Como o nosso amor
Que um dia, tornou-se rancor."

- Como você faz isso? - Blythe perguntou novamente intrigado com o jogo de palavras que Carolina usou, ele sempre ficava admirado com o talento dela.

- Isso o que? - Questionou a Campbell de olhos fechados enquanto apreciava o trabalho dos dedos de Gilbert em seus fios.

- Seus poemas. - Esclareceu, fazendo-a abrir os olhos e encará-lo. Nem ela sabia como responder aquela pergunta. Suas poesias apenas fluíam através de sua mente, e ela os documentava em seu caderno.

- Eu realmente não sei. - Ela deu de ombros e sorriu. - Você gostou? - Questionou ela, um pouco receosa. Carolina não possui confiança em suas produções, sempre foi muito insegura com sua escrita.

- Isso aqui é lindo. É sobre alguém? - Questionou Gilbert, vendo ela negar com a cabeça. Ele sentiu um estranho alívio em sua alma, que nem mesmo conseguia explicar.

- Pode continuar? - Ela indagou e Blythe assentiu, folheando novamente o caderno vermelho, procurando outra poesia para ler.

Aquela tarde passou rapidamente. Eles ficaram lendo, conversando e Gilbert conseguiu o que queria, distrair a garota do que quer que estivesse fazendo-a ficar triste. Ele conseguiu ver aquele sorriso que tanto queria e para ele, aquilo bastava.

 Ele conseguiu ver aquele sorriso que tanto queria e para ele, aquilo bastava

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𝕾𝗪𝗘𝗘𝗧 𝕮𝗥𝗘𝗔𝗧𝗨𝗥𝗘, gilbert blythe.Onde histórias criam vida. Descubra agora