𝗀𝗂𝗅𝖻𝖾𝗋𝗍 𝖻𝗅𝗒𝗍𝗁𝖾.
Aproveitei essa oportunidade e fui ao encontro de Carolina, que só percebeu quando ouviu os passos cada vez mais próximos.
- Olá, bom dia, atrapalho? - Cumprimentei e perguntei logo em seguida, fazendo seus olhos castanhos se concentrarem em mim.
- Talvez... - Ela disse, claramente brincando, fechando seu caderno logo depois. Fiz um sinal, perguntando se podia sentar e ela assentiu. - Bom dia, Blythe.
- Sei que isso pode parecer chato, já que foi a coisa que eu mais te perguntei ontem, mas... você está bem? - Ela sorriu, um sorriso tão meigo que era difícil não sorrir de volta, porém me conti.
- Eu estou ótima, meu braço continua aqui. - Ela ergueu o braço que estava machucado, me fazendo rir de sua brincadeira.
- O que está fazendo aqui? - Perguntei, já que era normal as garotas ficarem juntas, conversando, e cochichando sabe Deus o que, uma pra outra.
- Escrevendo. - Ela olha para o caderno de capa vermelha, aparentando seu couro.
- Por que está sozinha? - Questionei reencontrando seus olhos novamente. Eles passavam tanta timidez e segurança, porém eu podia ver que escondia a intensidade.
- Eu prefiro ficar sozinha para escrever meus poemas. - Ela respondeu pegando o caderno novamente em suas mãos enluvadas.
- Então, eu realmente estou te incomodando? - Questionei e ela riu novamente, escondendo sua boca com a mão, negando com a cabeça.
- Não, claro que não. - Falou e eu me senti aliviado. Sei o quão chato é, quando você quer ficar sozinho e as pessoas não param de falar ou ficar em seu pé o tempo inteiro.
- Sobre o que está escrevendo? - Perguntei e ela folheou seu caderno, chegando na parte que tinha sido interrompida por mim.
Ela entregou o caderno para mim e lá eu vi sua caligrafia, desenhada com a mais pura paciência, descrevendo palavras, sentimentos e ações. Tudo rimando em perfeita sincronia, aquilo era incrivelmente bom de ler.
- Nossa... - Falei ao vento e voltei meu olhar para o rosto da menina. Que esperava a minha opinião sobre sua escrita.
- "Nossa" nunca li algo tão ruim na minha vida, ou "nossa" ficou bom. - Ela questionou me fazendo rir de sua impaciência.
- Nossa... Isso aqui está perfeito. - Pronunciei as palavras e vi um breve brilho percorrer suas pupilas.
- Obrigada, mas não precisa exagerar para me agradar. - Ela sorriu modestamente e eu neguei sua afirmativa.
- Não estou falando isso para agradá-la, estou sendo totalmente imparcial. - Falei fazendo uma voz esnobe, ajeitando meu casaco e ela riu novamente.
- Obrigada, crítico Blythe. - Ela entrou em minha brincadeira, me fazendo rir de sua imitação mal feita.
- Gostaria de ouvir você recitar, algum dia... - Desvio o olhar pensando no que eu tinha acabado de falar. Eu realmente queria, mas não precisava dizer isso agora.
- Quem sabe um dia, Gilbert. - Ela falou me fazendo olhar seu rosto novamente. Ela tinha uma expressão tão pacífica que chegava a me contagiar.
Ficamos em silêncio, que não foi desconfortável, eu apenas continuei ali, olhando para a vista que eu tinha à minha frente e, algumas vezes, olhava de relance para Carolina, vendo-a totalmente dedicada, escrevendo em seu caderno.
➸ Fiz um pequena surpesa hoje e resolvi postar dois capítulos no mesmo dia. A história está indo tão bem e eu sinto que vcs merecem. Obrigada pelo apoio 💕
➸ Momentinho dos dois, olha que fofos, sou boiola demais, credø
➸ Ele observando ela e afins >>>>
➸ Carolina, eu anotei aqui que você vai recitar para ele, ta marcado, viu?
➸ Espero que tenham gostado, deixe sua estrelinha 💕
➸ Até o próximo capítulo 💕
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝕾𝗪𝗘𝗘𝗧 𝕮𝗥𝗘𝗔𝗧𝗨𝗥𝗘, gilbert blythe.
Fanfiction◤ ♥︎'𑂘 ﹏ ⟦ ▓ 𓍢 𝕾𝐖𝐄𝐄𝐓 𝕮𝐑𝐄𝐀𝐓𝐔𝐑𝐄 ᨀ ˖ ་ ⴰ 🧸 〔 𝖮𝖮𝖮. 〕▎𝙰 𝙶𝙸𝙻𝙱𝙴𝚁𝚃 𝙱𝙻𝚈𝚃𝙷𝙴 𝙵𝙰𝙽𝙵𝙸𝙲𝚃𝙸𝙾𝙽 ! ━━ ˖˚✦ "𝑠𝑤𝑒𝑒𝑡 𝑐𝑟𝑒𝑎𝑡𝑢𝑟𝑒, 𝑤ℎ𝑒𝑟𝑒𝑣𝑒𝑟 𝑖 𝑔𝑜, 𝑦𝑜𝑢 𝑏𝑟𝑖𝑛𝑔 𝑚𝑒 ℎ𝑜𝑚𝑒" Carolina Campbell se mud...