𝑽𝑰𝑰. 𝑪𝒖𝒓𝒊𝒐𝒖𝒔 𝒂𝒏𝒅 𝒄𝒓𝒆𝒆𝒑𝒚.

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𝖼𝖺𝗋𝗈𝗅𝗂𝗇𝖺 𝖼𝖺m𝗉𝖻𝖾𝗅𝗅

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𝖼𝖺𝗋𝗈𝗅𝗂𝗇𝖺 𝖼𝖺m𝗉𝖻𝖾𝗅𝗅.

Caminhamos para casa, e os meninos conversavam sobre seus novos amigos, sobre a escola nova e sobre o quanto estavam animados

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Caminhamos para casa, e os meninos conversavam sobre seus novos amigos, sobre a escola nova e sobre o quanto estavam animados.

Terminei de tomar meu banho e desci para jantar, vendo que eu era a única que restava para começarmos. A mesa estava posta com variedade de comidas, que exalavam um aroma delicioso.

- Como foi na escola hoje? - Minha mãe questionou, porém eu e meus irmãos ficamos em silêncio.

- Eu não volto para aquele lugar nem morta. - Deixei que meus pensamentos saíssem pela minha boca antes que eu pudesse pará-los.

- O que aconteceu? - Meu pai se juntou com minha mãe em seu olhar curioso e receoso, esperando que eu tivesse feito algo.

- Aquele professor é doente. Ele desrespeitou uma aluna e eu a defendi. Porém na hora do intervalo, aquele maníaco apertou meu braço e começou a falar coisas completamente sem sentido. Se não fosse pelo Lou, eu não sei o que poderia ter acontecido, ele chegou no momento certo. - Desabafei de uma vez, tão rápido que senti o ar fugir de meus pulmões. Bebi um gole de água para me acalmar e voltei a encarar meus pais, que agora olhavam para o meu braço, marcado e roxo.

- Mas que... Isso não vai ficar assim de jeito nenhum! Aquele bastardo vai se arrepender de ter tocado na minha filha. - Acho que nunca vi meu pai transtornado assim, ele jogou o guardanapo na mesa e saiu a passos pesados da sala de jantar, com minha mãe indo logo atrás dele.

Meus pais são opostos que se completam de maneira incrível e engraçada. Minha mãe é mais organizada, séria e firme, já meu pai é brincalhão, não entende nada de organização e não era levado a sério por seu comportamento cômico. Eles sempre se apoiavam, e às vezes minha mãe pegava a gentileza de meu pai, e meu pai carregava um pouco da eficiência de sua esposa, tornando-se um só.

Tinha uma certa beleza naquilo, casamentos por amor não eram tão frequentes e bem aceitos assim, já que as pessoas só visam crescer, tomar vantagem sobre o outro e cobiçam o dinheiro de maneira exagerada. Meus pais não eram ricos quando se casaram, cresceram juntos, o amor os uniu e prosperou sem que minha mãe precisasse se casar com um homem por interesse. E esse é o ensinamento mais importante que eles ensinaram para nós, "se casem por amor, isso é único e dinheiro nenhum pode comprar" é o que costumam dizer.

Depender da felicidade, do amor, carinho, segurança e conforto de outra pessoa me parece assustador, a ideia de perdê-la parece ameaçadora.

Amor pra mim é curioso e arrepiante, tenho vontade sim de vivê-lo, mas tenho medo ao mesmo tempo. Me entregar a alguém sem receio de nada, expor todas as minhas inseguranças e fraquezas, ficar vulnerável e não temer é algo contraditório e apavorante.

Terminei de comer e fui ao escritório de meu pai, ver como ele estava. Ao parar em sua porta, que estava entreaberta, vi minha mãe abraçando o mesmo, afagando suas costas.

Bati na porta suavemente e eles desfizeram o abraço lentamente, me olhando com tanto carinho que eu voltei a me sentir uma pequena garotinha indefesa.

- Você está bem, pai? - Perguntei e como resposta ele me chamou e envolveu-me em seus braços tão tranquilos, que eu sentia que nada podia me atingir, ali, era o lugar mais seguro do universo.

- Eu amo muito você, nunca, jamais, se esqueça disso, ta bom, shortie? - Sorri e assenti, recebendo um beijo na testa e sendo abraçada por minha mãe, agora. - Falarei com seu professor amanhã antes da aula, não terá mais problemas, para ninguém. - Meu pai me assegurou e deu uma piscadela nada discreta, me fazendo rir um pouco de sua palhaçada. - Agora vá dormir, você precisa descansar. - Ele disse e eu assenti novamente.

Minha mãe beijou minha bochecha antes de me soltar do abraço.

- Boa noite, eu amo vocês demais. - Retribui o carinho com simples palavras que eram as únicas que eu conhecia para descrever o que eu sinto por ambos.

Logo depois fui para o meu quarto, coloquei minha camisola e me enfiei debaixo das cobertas o mais rápido possível. O dia tinha sido cheio e cansativo, não demorou muito para que minhas pálpebras ficassem pesadas e se fechassem.

 O dia tinha sido cheio e cansativo, não demorou muito para que minhas pálpebras ficassem pesadas e se fechassem

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➸ A relação dessa família é maravilhosa, queria 😪

➸ Vocês concordam com a perspectiva da Carolina sobre o amor?

➸ Espero que tenham gostado, deixe sua estrelinha 💕

➸ Até o próximo capítulo 💕

𝕾𝗪𝗘𝗘𝗧 𝕮𝗥𝗘𝗔𝗧𝗨𝗥𝗘, gilbert blythe.Onde histórias criam vida. Descubra agora