Uma Paixão Literária - Tom Riddle

Experimento

- " Linda Ofélia,
Você pode duvidar
que as estrelas sejam chamas,
ou que o sol possa girar,
suspeitar da mentira na verdade...
Mas não duvide, nunca,
do amor que tenho por você
e de minha adoração!
Ah, Ofélia, sou tão ruim em rimas,
tão desajeitado com os versos
que chego a suspirar, sem imaginação!
Sou bom só no meu amor por você,
amor supremo de minha vida,
verdadeiro encanto e paixão.
Adeus.
Do seu, enquanto viver,
Hamlet " - Tom lia tranquilamente para mim, enquanto eu estava encostada em seu peito forte, escutando sua voz grossa excitante junto ao seu coração com batidas suaves.
- Tom... - chamo sua atenção para mim o fazendo parar sua leitura no mesmo instante, para me olhar.
- Não está gostando, minha coelhinha? - me pergunta acariciando meu braço com seus dedos longos.
O dia havia sido estranho, Tom não havia comentado nada sobre a Amortentia e todo aquele showzinho do Slughorn, estou preocupada mas ao mesmo tempo grata, Tom silenciosamente parece entender o quanto isso está confuso para mim e o quanto estou perdida com meus sentimentos.
Eu passei o dia todo pensando sobre o assunto, conversei com as meninas, que me encheram o saco dizendo que já era óbvio, mas por que não entrava em minha cabeça?
Após o jantar tomei meu banho e dessa vez eu não coloquei meu uniforme de novo, eu vim para a torre de astronomia com um pijama mais "bonito", Tom me encheu de elogios " Você é de verdade? Ou é a imagem da perfeição que minha mente criou", " posso ter medo de altura, mas vou aos céus todas as vezes em que te vejo", " deveria ser um crime ficar tão bonita assim"...enfim, ele é...tão intenso e amoroso, eu me derreto a cada elogio que saí da sua boca.
Ele estava lendo Hamlet para nós na torre de astronomia sob a luz do luar em cima de uma toalha verde, minha mente não me deixava pensar em outra coisa...eu queria provar.
- Eu estou adorando - falo ao me virar para ele - mas quero experimentar uma coisa... - me sento em seu colo tirando o livro de sua mão - Você me deixa te experimentar, Tom Riddle? - passava minha mão em seu rosto e chego mais perto de sua face, beijo sua bochecha com carinho sentindo a textura lisa e macia da mesma, suas mãos fortes vão para a minha cintura, me puxando para ficar a milímetros do seu rosto bonito.
- Eu sou seu, minha coelhinha, faça tudo o que quiser - beija o vão entre meus seios que estavam a mostra para ele, abusado devasso.
Grudo nossas bocas com pressa, nos envolvendo em um beijo arrebatador, uma das suas mãos seguram a minha nuca.
Nossas línguas eram como o encaixe perfeito entre nós, se enlaçavam perfeitamente, o gosto do hortelã aparecia em meu paladar, era o gosto dele, o delicioso gosto de Tom Marvolo Riddle.
Chupo sua língua com vontade e Tom morde puxando meu lábio inferior, seguindo seus beijos para o meu pescoço, succionando a minha pele branca por onde sua boca passava.
Minha cabeça tomba para trás encostando em sua mão e dando livre acesso para ele me levar ao paraíso com sua boca macia.
Puxo seu rosto para mim novamente, colando nossas bocas em uma troca de selvageria e intensidade a cada movimento.
Suas mãos vão para a minha bunda a apertando com força, me arrancando um gemido gostoso contra sua boca.
Nos separamos totalmente ofegantes, olhando no fundo dos olhos um do outro, grudo nossas testas segurando em suas mãos grandes que praticamente cobriam as minhas.
- Você...coelhinha, depois disso... espero que saiba que eu não vou mais desgrudar de você, não depois de provar o seu gosto - toma meus lábios para si novamente nos levando em nossa própria dança sensual e única...Tom...ah Tom, você me enfeitiçou completamente, seu bruxo dos infernos.