Murta Warren

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- Bom dia minha coelhinha, como você está magnífica - Tom fala ao vir me buscar no salão comunal da Sonserina.
- Bom dia Tom - beijo sua boca linda com carinho e seguro sua mão pronta para irmos tomar café - sempre tão carinhoso meu lobinho - falo o apelido que sei deixa ele puto da vida, mas eu sei que na verdade ele gosta, só mantém a pose de macho alfa para mim...coitado, coitado dele, porque de macho alfa ele só tem a pegada nos beijos...imagina no sexo...merda, Cherry...para de ser uma safada mulher.
- Coelhinha...não fale assim - ele proferi seriamente - eu não sou um lobinho, eu sou um lobo alfa, e você é a minha coelhinha, minha mulher...eu protejo você e cuidarei de você... nós pertencemos um ao outro e você sabe disso - pega em minha cintura com uma força excitante me encostando em uma parede do corredor.
- Hm, será mesmo meu Alfa? - puxo seu pescoço para meus braços tranzendo seu rosto bonito para perto do meu.
- Com toda a certeza desse mundo, minha coelhinha - toma meus lábios para si em mais um de seus beijos devastadores.
- Ah Tom - seus beijos se seguem para o meu pescoço sensível - pare meu...lobo alfa, meu estômago raivoso não vai aguentar por muito tempo sem comida - beijo seus lábios macios uma última vez antes de voltar-mos a andar para o salão principal.
- Coelhinha - me viro para ele - porra, como amo seus olhos, você é mais radiante que o Sol, minha princesa - pois é, ele está variando entre esses dois apelidos quando estamos a sós, Tom beija a minha fronte, ao chegarmos no salão para comer.
Fazem duas semanas que eu e Tom estávamos tendo "algo", não saímos dos beijos e mãos bobas, eu não queria dar tudo o que ele quer logo de cara, se ele quer ficar ao meu lado, ficará por gostar de mim e não do sexo que tenho a oferecer para ele.
Estamos bem, Tom é um cavalheiro, ele enche meu saco com todo esse show de carregar minhas coisas, se sentar ao meu lado nas aulas, as vezes querer me dar algo em minha boca...porra, as vezes....é estranho, já que nem minha antiga babá dava as coisas na minha boca.
- Tom...abre a boca - falo ao fazer com ele a mesma coisa que ele faz comigo.
Ele me encara sério, sob o olhar atento de todos seus amigos na mesa.
Tom abre a boca e eu coloco o pedaço de bolo na mesma, beijando seus lábios em seguida.
Solto um leve riso para as minhas amigas que rapidamente disfarçam quando ele as encara sério.
Coloco sua mão disfarçadamente em minha coxa, por debaixo da saia e ele aperta a mesma, subindo lentamente para a área proibida.
Abro minhas pernas comendo tranquila como se nada estivesse acontecendo e seus dedos passam em minha fenda por cima da calcinha.
Ele empurra minha calcinha para o lado e seu dedo acaricia minha fenda lubrificada, seu dedão a estimulava com afinco, enquanto eu tentava manter a compostura, muito difícil, porra...
Merda, que delícia, ah Tom, você realmente sabe o que faz quando o quesito é usar seu corpo para acabar comigo.
- Cherry você está bem? Está um pouco pálida, amiga - Druella fala preocupada.
- Estou...estou o-ótima é - respondo ao sentir seu dedo ser inserido em meu interior e iniciar um vai e vem gostoso.
- Certo...vamos indo meninas, adivinhação é a primeira aula e só nós fazemos mesmo? - Dorea questiona se levantando da mesa.
- C-Claroo - digo ao empurrar a mão de Tom com cuidado e me levantar para ir com elas, mas antes dou um beijo em Tom - vou pedir mais depois, meu lobinho - falo em seu ouvido, mordendo o lóbulo de sua orelha.
Saío do recinto, indo com minhas amigas e fomos direto para a primeira aula do dia, Tom Riddle...só você mesmo pra me fazer passar por isso.

[...]

- Acorde Cherry, por Merlin, acorde mulher - escuto alguém me balançar e acordo com certo estresse, eu detesto ser acordada assim, não podiam apenas sei lá, mas me sacudir me estresa total.
- Bom dia, que porra tá acontecendo? - questiono ao me levantar da cama com meu pijama.
- Não é de manhã ainda...mas uma garota foi morta, levante-se - Dorea fala ao trocar de roupa.
- Como é? - questiono sem entender.
- Uma menina corvina morreu...alguém matou ela - Druella fala preocupada, já trocada.
Só então a ficha caí...Murta Warren, Murta morreu...e foi Tom que a matou com o basilisco dele...como sou idiota, burra e cega...cega de amor pra me lembrar o que ele verdadeiramente é.
Sem nem trocar de roupa, saío rapidamente em direção ao salão comunal da Sonserina, escutando minhas amigas me chamarem, falando que eu não podia sair assim...dane-se...filho da puta...que porra.
Como você é burra Cherry Lisa Young...como fui tão cega?

Uma Paixão Literária - Tom RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora