Bebês

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- Certo, estarei pronta em cinco minutos - digo ao me retirar para o meu closet.

- Saíam do quarto da minha mulher, agora - escuto a voz de Tom os expulsar do nosso quarto.

- Com todo o prazer, isso aqui está fedendo à sexo - A voz de Órion ecoa e logo a porta é fechada com agressividade.

- Minha coelhinha - sinto as mãos de Tom em minha cintura e encosto minha cabeça em seu peito - eu te amo - ele alega ao acaricar minha barriga por dentro do hobe e eu sorrio sentindo daquela carícia.

- Eu te amo, meu lobinho - devolvo sorridente ao pegar minhas roupas e me jogar nos braços dele - me leva até o quarto, amor? - peço manhosa ganhando uma risada doce do meu Tom.

Tom me leva para o quarto e me deixa no chão delicadamente, logo coloco minhas roupas rapidamente, pego na mão de Tom e descemos para encontrar os outros homens desesperados.

- Estou pronta agora, para tirar alguns bebês das bocetas alheias - afirmo vendo os homens corarem com o meu vocabulário, Tom ri ao me dar um beijo nos lábios. Era engraçado a cara em que eles faziam quando me escutavam falar qualquer coisa.

- É...vamos - Charlus aparata junto dos outros três, sobrando eu e Tom, o mesmo segura em minha cintura nos aparatando para...a casa de Walburga, é o que enxergo quando meus pés encontram o chão novamente.

- Obrigada, amor - agradeço sorrindo para Tom, mesmo que me sinto baquear levemente com a sensação - vamos, temos mulheres para ajudar e três afilhados para conhecer - o puxo comigo para o quarto principal.

Batemos sutilmente na porta, ganhando um entre abafado de alguma das vozes que estavam lá dentro, abro a porta encontrando de cara, as três mulheres distribuídas por três camas espalhadas pelo quarto que antes presumo que fosse o quarto de Walburga e Órion.

- Até que enfim...aí - Dorea comenta ao se sentar em sua cama.

- Olá minhas vacas prenhas preferidas - as cumprimento sorrindo ganhando um muxuxó de todas elas.

- Pode ir com os outros homens se quiser, Tom...as parteiras dizem que eles não podem entrar para não poluir o ambiente - Druella afirma sorrindo levemente para ele, mesmo que sua testa já estivesse suada e sua aparência cansada.

- Você vai ficar bem, minha cereja? - Tom me pergunta ao acariciar meu rosto, eu sorrio ao deixar um selar rápido em seus lábios tão bonitos.

- Sim, bebê, pode ir ajudar aqueles desesperados, você é o homem mais aconselhável para esse momento - vejo um sorriso nascer em seus lábios e ele se afasta me dando um último beijinho na pontinha do meu nariz.

- Bebê...escutou isso Walburga? - Dorea ri para a prima, que também ri fraco com aquilo.

- O imponente ministro da magia, é nada verdade o bebê do seu amor com nome de fruta - ela brinca e eu rio com aquilo, ela não tomava jeito nem na hora de parir seu filho.

- Estão prontas - uma das parteiras diz ao se posicionar na frente das mulheres.

- Onde está Corini? - pergunto sobre a nossa amiga.

- Ela teve sua primeira folga desde que Lucius nasceu, a sogra enfim se tocou de que a pobre coitada estava acabada e pegou o garotinho - Druella comenta ao me encarar.

- Prefirimos a deixar de fora para poder descansar, tenho a certeza que ela e Abraxas devem estar dormindo igual pedra na cama agora - Walburga complementa ao abrir melhor suas pernas para a mulher em sua frente.

- Com certeza - rio ao me lembrar do pequeno Lucius de quatro meses.

- Aí merda...isso está doendo para um caralho - Druella xinga e a parteira a encara com uma feição nada agradável para ela.

- Senhora tenha mais modos, por favor - ela a censura e logo me intrometo estressada:

- Se concentre em fazer o que foi paga para fazer, que é olhar pra vagina dela e tirar a minha afilhada com vida dela, obrigada.

Logo risos das três mulheres são ouvidos, seguidos de gemidos de dor.

[...]

- Olha amor - seguro a mão de Tom para perto dos bolinhos amarrotados - são os nossos afilhados - eu sorria feliz ao vê-lo sorrir acariciando as testas suavemente.

- Quais são os nomes dos nossos afilhados? - Tom me questiona em expectativa.

- Esse é Sirius, filho da Walburga e do Órion - mostro um de cabelo mais encaracolados - essa aqui é a Bellatrix, filha de Druella e Cygnus - mostro a garotinha de olhos bem abertos - e esse é o James, filho de Dorea e do Charlus - finalizo ao mostrar o de cabelos cacheados.

- São...bonitos em sua maneira - ele se limita a dizer - ele brinca com a mãozinha de James com o seu dedo indicador.

- E...Tom - o chamo fazendo o mesmo se virar para mim - Esse é o nosso bebê - levo sua mão para a minha barriga.

Tom piscava seus olhos confuso.

- Você...nós...estamos...temos um bebê...na sua barriguinha de azeitona? - ele me questiona segurando minha barriga lisa.

- Sim, amor...nós temos um bebê - sussurro sorridente.

- Cacete, eu sou o homem mais feliz do mundo - ele me beija apaixonadamente - Você...merda, você é perfeita...você vai ser a mãe dos nossos coelhinhos - sinto algo molhar meu rosto...Tom...Tom estava chorando - eu te amo, você é tudo para mim, você é meu mundo, você...eu amo tanto você - ele sussurra contra os meus lábios.

- Eu te amo, Tom, você é tudo pra mim - afirmo com todo o meu coração, ele era tudo o que me importava...apenas ele.

Seremos uma família agora...eu, ele e nosso pequeno coelhinho em meu ventre.

Uma Paixão Literária - Tom RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora