Uma Paixão Literária - Tom Riddle

Cinco Anos

-CINCO ANOS DEPOIS-

Fazem cinco anos em que tudo aquilo veio a acontecer, eu moro em Nova York desde aquele dia, vendi a mansão da minha falecida "família" e comprei outra com a minha cara e virei uma escritora de livros...eróticos.

Pois é, década de 50 e eu escrevo livros assim, não me importa eu realmente gosto de romances adultos e como não existia nenhum bom de verdade, não com detalhes, brinquedos interessantes, aquelas fantasias sexys e fetiches... quanta falta me faz no meu dia a dia a diva da Sylvia Day, Sylvain Reynard, Megan Maxwell entre muitos outros escritores maravilhosos de romance adulto do século XXI... eu resolvi dá um solavanco no "papai mamãe" dos casais conservadores e lançar minhas maiores perversões em forma de lindos livros com aparências tão angelicais e tão decentes...temos um medibruxo/médico para os trouxas, um rei, um ministro, delegado, o clichê eterno de um empresário e o principal que ainda estou escrevendo...um Lorde das Trevas...ou um super gângster para a versão trouxa.

Os meus livros são todos com nomes de algum doce em que gosto, o meu mais recente se chama Torta de Maçã, pois sei que quanto no mundo trouxa e no mundo bruxo, existe maridos ridículos e abusivos, pelo menos se o nome for diferente e tiver até uma capa de torta, os macho hetero frágil, não vai encher o saco das coitadas que precisam ao menos imaginar algo bom o suficiente para agrada-las durante as suas difíceis vidas de mulher do lar e essas babaquices.
E por Merlin, eu não achava que a minha saga Receitas do Amor, daria tanto público...mas deu, óbvio, que para o do mundo bruxo eu adaptei em muitas coisas, ou seja a mesma histórias com diferentes realidades, eu realmente sou muito feliz escrevendo, é a minha maior paixão.
Entretanto, o que me motiva a continuar são as pilhas de cartas que recebo de mulheres que agradecem pelos livros, no começo eu escrevia apenas para minha imaginação perversa e sedenta, mas, assim que as cartas começaram a chegar eu vi que aquilo tudo ajudava realmente muitas mulheres e homens também...das que eu contei, foram 10.000 cartas de homens, o que mal contava o tanto de mulheres, eu mal conseguia responde-las, então eu havia montado uma equipe que lia e respondia muitas para mim.
Sou chamada por muitos de "Rainha da Insubmissão", " Dona da Libertinagem", "Rainha da Volúpia"...são tantos codinomes que eu mal consigo acompanhar, que se dane, eu sou mesmo e sei que gostam, afinal, eu não vendi um bilhão de exemplares de cada um dos meus cinco livros para o vento ou para as vacas.
Por mais que eu tenha seguido em frente rápido...um empecilho grande sempre me impede de me desprender do homem de cabelos pretos...o sexo, o sexo com Ele é único, nenhum se compara...ah não, o danado é um maldito que sabe me foder toda de uma maneira tão...devastadora.
Todas as quinze vezes em que revi Tom Escroto Riddle, transamos...no banheiro, na sala vazia, no escritório, na moita... a primeira vez, foi meses depois do ocorrido, no casamento de Walburga Black, mais precisamente, no banheiro da festa de casamento e agora...em todos os lugares em que ele me vê o homem me cerca como a cobra sorrateira que ele certamente é, e me leva ao delírio enquanto consegue manter a porta do cômodo fechada.
Eu não procuro nada sobre ele, nem sequer sei o que ele faz da vida agora, é só sexo, nos satisfazemos e eu saío mais rápido do que entrei no lugar.
Pedi que as minhas maravilhosas amigas em conjunto aos seus maridos fofoqueiros, que não comentassem nada sobre mim com ele e nem nada sobre ele para mim...eu não quero mais, já passou...é...

Sempre visitava minhas amigas na Inglaterra, assim como elas vinham me ver, viva a aparatação, éramos as mesmas da época de Hogwarts, nossa relação não havia mudado nada, afinal, elas aparatavam quase todos os dias em minha casa, tomavam café comigo e as vezes até dormiam nas noites do Poker.
Agora estamos as quatro, pois é, Walburga Black após dois anos me pedindo desculpas de todos os jeitos imagináveis, fazia parte de nosso Poker noturno.
- Sua vez, Cherry - a mulher sorri para mim ao beber mais um gole do seu vinho.
- Certo - fico insegura, acho que deveria contar a elas o que estava se passando entre o ridículo e eu - tenho uma coisinha pequena a contar para vocês - começo tamborilando meus dedos na mesa.
- Lá vem bomba - Dorea come mais sorvete.
- Eu...
- Desembucha mulher - Druella joga uma pipoca em mim.
- Eu...eu Tom Riddle...nós...transamos em seu casamento Dory, no seu casamento Walby e no seu Ella...em todas as vezes em que nos vemos em algum evento, nós fodemos - solto de uma vez a informação.
O que tem como reação instantânea Walburga cospindo seu vinho, Dorea engasgada e Druella assustada.
Tento as ajudar da maneira em que posso e após um tempo ainda chocadas, Walburga questiona sugestiva
- Então nossa madame libertina anda tr...transando com o nosso queridíssimo e tão amado...ministro da magia inglês? - dessa vez sou eu quem cuspo todo meu vinho completamente assustada.
Ministro da Magia Inglês? Tom Marvolo Riddle? O que foi que eu perdi durante esses cinco anos de abstinência dele?