Capítulo 8

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Christopher Uckermann


Após Dulce e eu nos separarmos completamente sem fôlego, decidi que deveríamos conversar sobre alguns aspectos do nosso casamento, como por exemplo onde iríamos morar e como seria nossa nova vida, fora os detalhes da cerimônia e da festa, que mesmo Dulce dizendo que não se importava com isso, eu fazia questão.

– Precisamos conversar sobre algumas coisas, Dul. Para começar, onde vamos morar? Se vamos manter as aparências, temos que morar juntos. – Ela suspirou, talvez não tenha pensado direito em tudo que mudaria.

– Você pode vir morar comigo, Chris. Sinceramente eu ficaria mais tranquila morando em uma casa do quem em um apartamento, mas também podemos procurar um novo lugar. – Ela sugeriu, eu sempre soube que Dulce não gostava de apartamentos, ela dizia que se sentia presa e eu entendia isso, por esse motivo ela raramente ia até minha casa.

– Acho que seria melhor a gente procurar um lugar nosso, não é? Assim a gente começa nossa nova vida de vez, o que acha? – Ela pareceu conter o sorriso e eu gostei do que vi.

– Podemos, acho que vai ser uma boa. Mas tem que ter espaço para a Triana! – Triana era a cachorra de Dulce, um labrador imenso mas extremamente dócil, sei que elas jamais ficariam longe.

– Claro né Dul, não acha que eu tentaria me livrar dela? Ela é uma de nós, sempre foi!

– É eu sei, mas depois de Rodrigo fiquei com medo de perde-lá – Ela disse com um olhar apreensivo. Rodrigo era um ex namorado dela que odiava a Triana, então ele, sempre que podia, batia e maltratava a cachorra, até que Dulce pegou ele agredindo ela e terminou tudo. Fiquei aliviado na época, ele não era para ela.

– Mas você sabe que eu sempre amei a Triana, ela até ficava em minha casa antes, se lembra? – Ela sorriu tímida.

– Sim, nem deveria ter me preocupado em relação a ela.

– Não mesmo, Dul, podemos considerar Triana como nossa filha. – Ela riu e eu sorri.

– Certo, o que mais temos que ver?

– Os preparativos do nosso casamento, sem reclamar, Maria! – Já me adiantei a falar porque sabia que ela iria contestar e querer deixar para depois.

– Tá, não vou reclamar! – Cruzou os braços – Mas o contrato está pronto já? A parte burocrática já foi?

– Sim, terminei todos os documentos, vou apenas pedir à Christian para revisar, só para não cometermos deslizes.

– Maite não me procurou mais, estou com um mal pressentimento, Chris.

– Fica tranquila, Dul, vai dar tudo certo, você vai ver.

– Espero mesmo! – Ela disse com um olhar distante, então decido mudar de assunto, não quero deixá-la mais preocupada.

– Então, vamos falar sobre o nosso casamento. – Ela suspirou, sei que não queria toda aquela festa mas eu fazia questão.

– Vou experimentar meu vestido no fim de semana, Annie vai comigo por que vamos ver o vestido de madrinha dela também, então você tem que ir provar seu terno com Poncho.

– Certo, precisamos fechar apenas a decoração, quais flores você quer e também a música. – Perguntei já sabendo que ela escolheria girassóis, eram as suas flores favoritas. Vamos nos casar ao ar livre durante o dia, seria perfeito.

– O que você acha das flores serem girassóis? – Sabia! – E de música podia ser um pouco de tudo ou você pode escolher.

Ficamos conversando sobre os últimos detalhes da festa, até que percebemos que era tarde e resolvemos ir embora. Quando chegamos no estacionamento para irmos, Dulce para e se vira para mim de repente, ela parecia estar sem graça, nunca a tinha visto daquele jeito mas me diverti com isso.

– O que foi, Dul?

– Quer sair para jantar? – Fiquei surpreso com a pergunta dela. Estava amando essa Dulce tão direta.

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