Capítulo 61

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Dulce Maria


Fazia muito tempo que eu não sentia uma felicidade tão grande assim. Christopher e eu teremos uma menininha linda e eu mal posso esperar para ver sua carinha. Fizemos algumas compras e fomos para casa, era um sábado quente e o shopping estava lotado demais para conseguirmos andar ali.

Assim que chegamos em casa, fui para o banho e Christopher disse que estaria em nosso escritório, resolvendo algumas pendências do trabalho. Entrei no chuveiro, deixei a água cair em minhas costas enquanto alisava minha barriga, eu me sentia tão feliz, que pensava qual era a próxima coisa a dar errado em minha vida, mas dessa vez, seria diferente, eu me sentia completa, minha filha estava saudável e meu marido me amava incondicionalmente.

Sai do banho, coloquei apenas uma camiseta larga e uma calcinha, e fui encontrar meu marido. Entrei silenciosamente no escritório, recostei no batente da porta e observei Christopher digitar algo em seu computador, totalmente concentrado, eu nunca ia me cansar de admirá-lo.

— Oi, pequena. Está a muito tempo aí?

— O suficiente para apreciar meu lindo marido trabalhando concentrado. — ele sorriu largamente e estendeu a mão. Fui até ele e sentei em seu colo, com uma perna de cada lado.

— Então, viu algo que gostou?

— Sim, mas preciso testar se gostei mesmo.

Capturei sua boca num beijo sedento e apaixonado, e fui correspondida por ele na mesma intensidade. Entranhei minhas mãos em seus cabelos, senti Christopher passar as mãos por dentro da fina camiseta que eu usava e beliscar meu mamilo, me fazendo estremecer na mesma hora. Rebolei em seu colo e senti sua ereção embaixo de mim, me deixando ainda mais molhada.

Puxei a camiseta de Christopher, retirando ela e descendo os beijos por seu maxilar e pescoço. Eu estava sedenta por ele, por seu gosto, então desci mais ainda os beijos até encontrar o cós de sua bermuda, passei a língua por seu abdômen definido e tirei a peça de roupa, junto com sua cueca. Christopher estava totalmente duro, seus olhos exalavam desejo, o que me motivou mais para fazer isso. Passei a língua por toda sua extensão até abocanhar de vez seu pau, fazendo movimentos de vai e vem, e intercalando com suas bolas, enquanto Christopher enroscou os dedos em meu cabelo, me dando o ritmo que queria, e quando já estava próximo de gozar, senti ele me puxar para cima e me beijar com fúria.

Ele puxou minha camiseta para cima e abocanhou meu seio, mordendo e chupando aquela região, me levando a loucura. Christopher desceu sua mão até minha calcinha, onde ele rasgou e penetrou dois dedos ali, me fazendo gritar e revirar os olhos de prazer.

— Chris, eu preciso...

— Do que, pequena? Me fala que eu te dou. — Sua voz rouca em meu ouvido me deixou ainda mais excitada e me arrepiou por completo.

— Preciso de você dentro de mim, me fodendo forte.

Em um rápido movimento, Christopher levanta, me segurando em seu colo e me sentando na mesa, derrubando várias coisas no chão. Sem enrolar, ele me penetrou com força, eu soltei um gemido alto junto com ele. Christopher falava algumas palavras sujas em meu ouvindo, me fazendo delirar de tanto prazer. Ele beijou minha boca, na tentativa de conter nossos gemidos, e desceu uma trilha de beijos até chegar em meu seio novamente, chupando fortemente, e mesmo sabendo que aquilo deixaria marcas em meu corpo, eu não me importava. Senti o orgasmo se aproximar de mim e estremeci totalmente entregue ao prazer, mordi o ombro de Christopher para conter o barulho e senti seus jatos quentes dentro de mim.

Nos olhamos ofegantes e com sorrisos satisfeitos em nossos rostos, nos beijamos ternamente, selando aquele momento. Christopher se sentou de volta na cadeira e me puxou para seu colo, me aninhei em seu peito, e sem malícia alguma, ele começou a me acariciar.

— Como estão minhas meninas?

— Cansadas e satisfeitas. — ergui a cabeça e lhe dei um selinho.

— Eu amo tanto vocês.

— Nós te amamos, Chris. Muito. — ele levou a mão em meu ventre e acariciou ali.

— Eu estou tão feliz, Dul. Me sinto realizado, meu maior sonho sempre foi ser pai de uma menina, e ao lado da mulher que eu amo.

— Eu também, meu amor, mesmo eu tendo surtado quando descobrimos a gravidez, eu amo nossa filha mais que tudo nesse mundo.

— E se a gente começasse a pensar nos nomes para nossa princesa?

— Já vi que ela vai ser extremamente mimada pelo pai. — Levantei do colo de Christopher e coloquei sua camiseta, já que era grande e cobria todo meu corpo, ele fez o mesmo, vestindo sua cueca e sua bermuda.

Sentamos novamente em frente ao computador, onde eu estava entre suas pernas e começamos a pesquisar alguns nomes. Decidimos que teríamos três opções, e saberíamos o nome dela assim que a olhassemos. Ficamos ali pesquisando algumas coisas sobre maternidade, até que Christopher recostou na cadeira, fazendo meu corpo sentir falta do seu toque no mesmo momento.

— O que foi, Chris?

— Não foi nada, amor.

— Christopher Uckermann, me diz o que foi, eu te conheço e sei que há algo de errado. — ele suspirou e me puxou para mais perto.

— Estava pensando em meu pai, ele sempre quis ser avô, agora seus dois filhos terão bebês, e ele não está mais aqui. — Há alguns anos, o pai de Anahí e Christopher havia tido uma parada cardíaca, nós todos fomos correndo para Flórida, mas quando chegamos, ele já havia partido. Christopher era muito apegado ao pai e sentiu muito a morte dele, e sei que sente a falta de Alexandra, já que ela continua morando em Miami.

— Meu amor, tenho certeza que de onde ele estiver, ele está orgulhoso de você e de Annie terem chegado onde chegaram. Tio Victor era louco por vocês, tenho certeza que ele ainda cuida de vocês lá de cima, e agora vai proteger nossa filha e nosso afilhado.

— Você tem razão, sinto falta dele.

— Tio Victor era especial, era meu segundo pai, eu também sinto falta dele, mas ele sempre estará vivo em nossos corações. — ele assentiu e olhou no fundo dos meus olhos.

— Você, Dulce Maria, me enche tanto de amor, sempre sabe o que dizer, em todas as situações, eu te amo tanto, você é o amor da minha vida. — senti lágrimas saindo dos meus olhos naquele exato momento.

— Chris, eu estou grávida, não se faz uma mulher gestante chorar. Você me faz a mulher mais feliz do mundo, é o amor da minha vida, não consigo me imaginar sem você ao meu lado, eu te amo, meu bem.

Ficamos mais um tempo ali, fazendo planos para nossa filha, tentando organizar o chá revelação e, principalmente, namorando. Com Christopher, eu sentia que estava em meu lar, seus braços eram onde eu queria passar o resto da minha vida, e sei que nada mudaria isso.

Algum tempo mais tarde, nós fomos comer algo saudável, já que mais cedo, eu havia exagerado um pouquinho ao comer fast food. Após o jantar, tentamos assistir um filme, mas sem sucesso, já que parecíamos dois adolescentes com saudade um do outro, então, transamos mais algumas vezes e em seguida adormecemos, e pela primeira vez em anos, eu sentia que nada poderia me atingir.




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