Capítulo 62

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Christopher Uckermann


No dia seguinte, acordei mais cedo que Dulce e fiquei um tempo ali velando o sono dela, quem diria que a minha melhor amiga de infância se tornaria o amor da minha vida? No fundo, parece que eu sempre soube que seria ela, sempre tivemos uma conexão surreal, e conforme o tempo foi passando, isso só aumentou.

Deslizei lentamente para fora da cama, coloquei uma cueca, fui ao banheiro fazer minha higiene matinal e, em seguida, fui para a cozinha preparar nosso café da manhã. Eu tinha uma surpresa para fazer à ela, e quer momento melhor do que esse?

Fiz tudo do jeito que Dulce gostava, o café forte, as frutas cortadas e o pão na chapa, e em cima da bandeja, o envelope que continha algo que com toda certeza ela amaria. Fui até o quarto, deixei tudo em cima da mesinha que ficava ao lado de nossa cama e fui acordar minha mulher. Comecei distribuir beijos em suas costas nuas e em sua bochecha, vi Dulce sorrir e então lhe dei um selinho.

– Bom dia, amor da minha vida.

– Nossa, que marido romântico. – ela disse virando seu corpo para cima, deixando seus seios descobertos. – bom dia, meu amor.

– Eu trouxe o café da manhã para nós dois comermos aqui. – estendi uma camiseta branca minha para que ela vestisse – e depois, tenho algo a te dar.

– Vai me deixar curiosa mesmo? Estou começando a repensar nosso casamento! – ela disse com um brilho divertido nos olhos.

– Come, Maria! – eu disse entre risadas e lhe dei um beijo na testa.

Comemos tranquilos conversando coisas rotineiras. Dulce estava empolgada novamente com seu jornal, parecia que tínhamos voltado para quando ela o abriu, eu amava ver esse brilho no olhar dela, o orgulho que eu sentia dela era interminável. Conversamos algumas coisas sobre o chá de bebê da nossa filha e planejamos já a data e a forma como chamaríamos meu cunhado e minha irmã para serem os padrinhos, e aí revelaremos os três nomes que temos em mente.

– Chris, me conta o que tem nesse envelope logo, eu estou morrendo de curiosidade.

– Você é curiosa! Hoje é domingo e você não consegue nem relaxar.

– Não consigo por que meu marido atiça minha curiosidade e não me conta as coisas. – Dulce fez um bico adorável e eu não resisti e a beijei, entreguei o envelope em suas mãos e a observei abri-lo.

– Chris, o que é isso?

– Bom, nós não tivemos Lua de Mel, precisamos de uma antes da nossa filha nascer, não acha?

– Amor, nós vamos para a Itália? – Dulce disse em um grito histérico e eu apenas ri de sua reação.

– Você gostou?

– Eu amei, você é o melhor marido que existe! Quando vamos?

– Amanhã mesmo! Falei com a obstetra e ela liberou a viagem, só precisamos levar as injeções para você tomar e tudo certo, já falei com a Angel também e ela cancelou seus compromissos da semana, Belinda vai ficar no seu lugar.

– Meu Deus, você é o marido perfeito. Eu te amo, Chris.

– Te amo, minha pequena. Nós vamos aproveitar muito.

O resto do dia, tiramos para ajeitar algumas coisas para viajarmos, inclusive nossas malas. Avisamos Annie e Poncho que não estaríamos, e pedimos para que os dois dessem uma olhada na Triana, afinal ela teria que ficar aqui, já que a casa deles não tinha espaço para ela correr. Arrumamos tudo, namoramos mais um pouquinho e fomos para cama cedo, já que nosso voo era às seis da manhã.

Na manhã seguinte, acordamos e fomos direto para o aeroporto. Dulce quis deixar tudo organizado para que nós pudéssemos dormir um pouquinho a mais, e assim, apenas chamamos o uber, pegamos nossas malas e fomos em direção ao aeroporto. Logo que chegamos, tomamos um café da manhã reforçado, já que Dulce comia por dois agora e o voo era de um pouco mais de dez horas de duração.

Embarcamos e pude notar que Dulce estava muito nervosa. Seus enjoos por conta da gravidez já tinham passado, então provavelmente era apenas o medo de avião. Estávamos na primeira classe do avião, então nossas poltronas se assemelhavam a camas, e era uma ao lado da outra. Assim que decolamos e tínhamos autorização para tirarmos os cintos, puxei Dulce para mais perto de mim e nos cobri com a coberta que tinha ali.

– Está tudo bem, princesa?

– Sim, só um pouco nervosa. – Dulce começou a beijar meu pescoço e senti meu pau ganhar vida dentro da minha calça. – sabe o que me acalmaria agora?

– Dulce, não estamos sozinhos... – e nesse momento, senti ela segurar meu membro por cima da calça, quase me fazendo gemer. – amor, para com isso ou eu não respondo por mim. – ela segurou minha mão e deslizou até a intimidade dela, onde já estava totalmente encharcada. Penetrei dois dedos nela e beijei sua boca para que ela não fizesse barulho.

– Vamos no banheiro, Chris. Por favor, eu preciso de você.

– Vai na frente, eu vou precisar disfarçar isso aqui.

Logo, Dulce se levantou e entrou no banheiro. Vi que tinham poucos passageiros ali e os que tinham, estavam dormindo, então levantei e fui correndo para onde minha esposa estava. Assim que entrei no banheiro, Dulce capturou minha boca com um beijo ardente, eu enrosquei minha mão em seus cabelos aprofundando mais aquele ato.

Pressionei ela na parede do banheiro, subi seu vestido e desci sua calcinha, tirei minha calça junto a minha cueca, a peguei no colo, penetrando-a violentamente, enquanto ela cruzava as pernas em minha cintura, me fazendo ir mais fundo nela. Beijei Dulce para tentar conter nossos gemidos, afinal estávamos em um avião. Continuei meus movimentos com agilidade até sentir o corpo dela tremer sobre o meu, ela estava tendo um orgasmo. Dulce começou a chupar meu pescoço, arrepiando minha pele novamente, até que eu gozei dentro dela.

– Você quer me enlouquecer, Maria?

– Talvez, não diga que não gostou da ideia...

– Eu amei, mas se fossemos pegos, queria só ver o que aconteceria. – eu disse saindo de dentro dela e a colocando no chão.

– Mas eu estava com muito tesão, você é muito gostoso, Chris.

– Eu amo o quanto você ficou mais safada ainda na gravidez, pequena. – dei um beijo em seus lábios e logo nos separamos.

Nos limpamos como conseguimos e voltamos para nossos lugares como se nada tivesse acontecido. Logo, o serviço de bordo chegou nos oferecendo comida, e como ambos tínhamos tido um orgasmo poderoso, estávamos cansados e com fome, então logo comemos e dormimos, esperando acordarmos apenas em Veneza.

Te Daría TodoOnde histórias criam vida. Descubra agora