Capítulo 45

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Leia ouvindo "swim" do Chase Atlantic

Dulce Maria


Depois da maratona intensa de sexo com meu marido durante boa parte da madrugada, caí ao seu lado completamente exausta, me entrelaçando em suas pernas e adormecendo deitada em seu peito. Na manhã seguinte, acordei e estranhei Christopher não estar ali, por um momento uma sensação estranha tomou conta do meu corpo, mas logo passou assim que vi ele passar pela porta com uma bandeja nas mãos, trazendo nosso café da manhã.

- Bom dia, minha Dul.

- Bom dia, meu amor. – ele veio até mim e me deu um longo selinho – estranhei você não estar aqui quando acordei.

- Fui preparar nosso café e aproveitar para olhar uns e-mails, você estava dormindo tão serena que achei um pecado te acordar. – ri levemente de suas palavras e ele acariciou meu rosto.

- E está tudo bem?

- Sim, não se preocupe. – me deu outro selinho – vamos comer?

- Vamos, você sugou todas as minhas energias ontem, Uckermann.

- Bom, saiba que eu pretendo fazer o mesmo assim que acabarmos de comer. – Christopher deu um sorriso malicioso e senti meu corpo inteiro pegar fogo.

- Se continuar me olhando assim, não vamos comer o que você preparou, então é melhor parar.

- Meu Deus, María, não fala assim não, amor. – eu gargalhei sem conseguir me conter, saber que eu tinha esse efeito em Christopher alimentava meu ego, afinal ele era lindo, poderia facilmente ter qualquer uma em seus pés, e mesmo assim me escolheu.

Não respondi nada a ele, apenas o olhei e voltei a comer. Algo me dizia que tinha alguma coisa errada e que ele não estava me contando, mas resolvi deixar tudo isso de lado. Christopher estava se esforçando ao máximo para que eu me distraísse, eu deveria pelo menos tentar não pensar nos problemas, mesmo eles estando 24 horas por dia na minha cabeça.

- Já terminou de comer, Dul?

- Sim, por que?

- Vamos dar uma volta? Para você conhecer o lugar. Esse camping têm muitas coisas para fazermos, inclusive uma área infantil, pensei nisso para quando Annie e Poncho quiserem trazer nosso afilhado, ou quando nós tivermos um filho.

- Quer filhos, Chris? - olhei espantada para ele, talvez tenha o assustado já que ele tencionou os músculos que me envolviam.

- Claro que sim, você não?

- Quero sim, só fiquei chocada, não imaginei que você quisesse filhos.

- É, eu sei, pela vida que eu levava antes, nem eu queria isso ou poderia imaginar tendo filhos, mas depois que nos casamos, entendi todos os meus sentimentos por você, claro que quero bebês com a nossa cara, correndo por nossa casa com a Triana, quem sabe mais um cachorro... - sorri largamente e o interrompi com um beijo apaixonado, eu o amava tanto que esse sentimento me consumia.

- Eu amei, tudo. Mas outro cachorro não, Chris, a Triana dá muito trabalho.

- Veremos. Agora vamos, levanta e vamos dar uma volta, nem o restante do chalé você conheceu.

- Lógico, eu estava louca pelo seu corpinho, meu amor, a culpa é sua por ser gostoso assim. - ele abriu um sorriso malicioso, me puxou pelo pescoço para um beijo calmo e sensual. Nos separamos quando nos faltou ar e nos encaramos, ficando em um silêncio confortável. Meu corpo estava em chamas de tesão por ele, então decidi que iria provoca-lo, já que eu estava nua, coberta apenas por um lençol branco.

Me afastei de Christopher e soltei o pedaço de pano que cobria meu corpo, o olhei e fui caminhando até lentamente até o banheiro, sentindo seu olhar queimar em meu corpo. Olhei para trás em sua direção e nossos olhares se encontraram, meu marido estava estático olhando para mim, então apenas abri um sorriso para ele.

- Vai ficar só olhando ou vai fazer alguma coisa?

- Ah, Maria, vou fazer você gritar para lembrar que não deve me provocar. - ele veio correndo em minha direção, me pegando pela cintura e me dando um beijo selvagem, enquanto sentia sua ereção em meu ventre, fazendo com que eu ficasse mais molhada ainda.

Me afastei dele e fui ligar o chuveiro, enquanto Chris se livrava de sua bermuda, fiz um coque alto no cabelo e entrei no box, deixando a água cair em meu corpo. Senti mãos me abraçarem por trás e apertarem meu corpo. Christopher começou a distribuir beijos em meu pescoço, me fazendo jogar a cabeça para trás, para lhe dar mais espaço. Sua mão subiu até meu seio rígido, fazendo uma massagem nele que só me fazia ficar mais molhada que já estava.

- Não me tortura, amor, eu preciso de você dentro de mim, agora.

Não precisei falar mais nada. Christopher me virou bruscamente, me erguendo e me pressionando na parede, assim, ele me penetrou com força, fazendo eu entrelaçar minhas pernas em sua cintura para que ele chegasse mais profundamente em mim. Apenas podíamos ouvir o barulho dos nossos corpos se chocando e nossos gemidos ecoando pelo banheiro, enquanto a água caia sobre nós. Nos beijamos tentando conter os gemidos, falhando miseravelmente, principalmente quando gozamos juntos e soltei um grito de tanto prazer que sentia.

Ele saiu de dentro de mim e nos olhamos satisfeitos, Chris me deu um beijo lento e nos abraçamos quando nos separamos, ficando um bom tempo assim, era confortável estar em seus braços, eu passaria a vida assim.

- Vem, deixa eu dar banho em você. Vai ter que lavar o cabelo, Maria, já molhou ele todo.

- Que droga, a culpa é sua, Uckermann.

- Não me diga que não gostou.

- Eu amei. - dei um sorriso e o puxei para um selinho.

Finalizamos nosso banho ali alguns minutos depois. Saímos do banheiro e vestimos roupas leves, resolvi colocar um biquíni preto já que no camping tinha piscinas e fazia calor aquele dia. Fui olhar meu celular antes de sairmos do chalé, e com certeza recebi uma mensagem que fez meu coração palpitar.

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volteeeeeeei, me perdoem por me ausentar, tive uns problemas mas tudo bem, por isso hj vai sair 4 capítulos, uma pequena maratona pra compensar minha ausência

Te Daría TodoOnde histórias criam vida. Descubra agora