11 - Afinal, nem tão ruim

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Boa leitura...

Gudi mórnin ;-;
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Segunda-feira, 20hrs da noite

Yunho sentia a tensão no ar, com San o evitando completamente, ficando apenas no balcão, fazendo os pedidos e lavando as louças. Se sentiu culpado. Estava ali para esfriar a cabeça, mas agora se sentia pior. Precisava fazer algo, pedir desculpa e ter certeza que foi desculpado.

Esperou a tarde inteira, já estava anoitecendo. Se encontrava quase dormindo, quando escutou alguém falar com San.

— Deu seu horário, pode ir, San — alguém aparentemente mais velho disse. San arrumou suas coisas numa mochila e rumou para fora do estabelecimento. Yunho correu para fora, pois sabia o que poderia acontecer com um ômega sozinho daquele jeito.

Sim, sabia que ele era ômega. O cheiro de laranjas era bem forte e doce. Olhou ao redor, não encontrando San. Pensou que ele já tinha ido embora, quando viu quatro alfas entrarem em um beco ao lado. Os seguiu, vendo San caminhando logo a frente. Quando viu um dos desconhecidos levantar a mão até o ômega, ele iria intervir, mas não foi preciso.

No segundo seguinte, San segurou na mão do alfa e lhe deu uma rasteira, o fazendo cair com tudo no chão, fazendo os outros três alfas recuarem. San olhava irritado para os homens, até encontrar o olhar de Yunho, impressionado.

— O quê está fazendo aqui? — largou a mão do alfa, se aproximando de Yunho, enquanto os outros fugiam.

— Queria me desculpar direito e... achei que você iria precisar de ajudar — riu nervoso — mas você deu uma rasteira naquele verme

— Bem, não é sempre mesmo, que um ômega decide estudar artes marciais — disse como quem não quer nada, logo voltando ao que escutou de Yunho — se desculpar? Você já fez isso

— Eu sei! — porra, não sabia como fazer direito — mas eu senti que você não ficou bem com isso

— E isso importa?

— É claro! — falou alto, fazendo San ficar envergonhado dessa vez. O alfa acabara de dizer que era importante ele estar bem... o que pensar? — quero lhe convidar para sair — disse sem gaguejar ou tremer a voz, firme com aquilo.

— Sair? Você pode ser um assassino

— Há sempre uma possibilidade — riu, estendendo a mão para San, que mesmo acanhado, a segurou, lhe seguindo até o carro. Yunho dirigiu até o sítio. Abriu a porta do carro, para San sair do veículo já estacionado perto da mansão.

— Onde estamos?

— No "sítio" dos Jeon's — deu de ombros, fechando o carro — vem, 'tô mesmo precisando de companhia

...

Inching procurava por qualquer brecha para se aproximar do ômega, mas Seokjin tratava de aparecer sempre que ele estava ali. Namjoon tentava se distrair com qualquer coisa, até que, começou a conversar com Marli, que estava no jardim bem iluminado, mexendo em algumas de suas flores.

— Então, Namjoon, tem 17 anos e está com um ótimo alfa, né? — perguntou tentando não parecer invasiva para o ômega, que se agachou ao seu lado para ver o que ela fazia.

— S-sim, eu amo Seokjin e meu pai gosta dele também — sorriu lembrando do que seu pai sempre o lembrava.

— Ah, que lindo, querido. Vocês são novos, mas já tem alguns planos? — arqueou uma sombrancelha.

— Jin quer formar a marca, mas meu irmão acha isso ridículo e que eu não devo fazer isso. Eu amo meu alfa, mas me sinto inseguro com o que Yunho diz — respondeu sem ao menos perceber o que tinha dito, segundos segundos depois arregalando os olhos, suspirando e, baixando a cabeça.

— Querido, siga seu coração, isso é o quê importa, sim? Yunho é seu irmão, uma pessoa importante, mas Jin é mais importante agora, porque é ele que vai ficar com você e quer formar uma família. Não é?

— É, é sim — sorriu de novo, olhando para o lado, onde ficava a porta da varanda. Ali parado, estava Jin encostado no batente, sorrindo para ele. Claramente havia escutado. Na janela da cozinha, estava Inching, com enjôo de toda aquela conversa.

Agradeceu Marli e correu até Jin, o abraçando, sendo retribuído.

Shin-uk apareceu na cozinha, com o objetivo de pegar uma bebida da adega, quando viu seu filho olhando para o casal na varanda.

— Inching, peço que pare de importunar aquele ômega... ele é filho do Choi e está comprometido. Ache outro alguém para investir — deu uma batidinha no ombro do filho, agarrando uma garrafa de vinho, logo, saindo do cômodo. Foi para o escritório do Jungwoo, onde estavam falando do casamento. Chegaram a conclusão de que seria feito no mês seguinte, sendo contado a mídia. Seus garotos seriam o casal mais comentado e um dos mais novos, mas iria acontecer.

Inching ficou pensativo por um bom tempo, vendo o casal na varanda juntos, sentados na escada, conversando com Marli, que continuava a tratar de suas lindas flores.

...

— Jungkook? — Jimin o chamou. Levantou o rosto, para ver o ômega melhor, encontrando-o em um sono profundo. Ele respirava calmamente, com suas mãos nos cabelos do alfa. Jimin saiu dali, para se deitar ao lado de Jungkook, o abraçando e o encaixando em seu peito. Jungkook se aconchegou ali, aspirando o cheiro de Park.

Ficaram daquele jeito até o horário do jantar, quando Marli foi até o quarto, para chamá-los, mas foi surpreendida pelo o que viu. Seu filho agarrado ao alfa, dormindo. Sorriu com a cena, desligando as luzes e fechando as janelas, para deixá-los dormir e perder a refeição. Se ficassem com fome, ela daria um jeito depois.

Deixou o quarto para ir até a cozinha, onde as panelas já estavam postas na mesa, juntas dos pratos, talheres e copos. Viu Jungwoo levando uma jarra de suco, o parou, segurou em seu rosto e lhe deu um beijo nos lábios.

— Obrigada pela ajuda, amor — deu um leve aperto nas nádegas do alfa, enquanto ninguém estava olhando.

— De nada, meu bem — sorriu envergonhado, terminando de arrumar a mesa na companhia de sua amada.

Depois de comerem um pouco, voltaram ao papo do casamento.

— Então, eles se casarão no próximo mês. Qual de nós organizará a cerimônia? Eu adoraria — Sunmi se pronunciou.

— Podemos fazer isso juntas e, no dia do casamento, pegar todos os ômegas e ir ao spa — falou animada, recebendo um assentir da ômega.

— Já que as mulheres vão querer cuidar disso, podemos ver os locais ou algo assim? — Shin-uk disse entre risos.

— Oras, querido — Sunmi se fez de ofendida — é óbvio que os homens apenas pagarão por tudo — riu alto acompanhada da alfa, que se aproximou de si na mesa, para conversarem mais sobre suas preferências de decoração do casamento, rapidamente chegando a conclusões, pois tinham gostos parecidos e... caros.

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