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16 - Felicidades

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Boa leitura
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Para a tristeza de todos, até para a família Park, Jungkook passou os próximos dias em seu quarto, em seu cio. Graças a Jimin, ele não precisou mais ser saciado, mas seu lobo ainda permanecia sensível, sempre deitado em seu ninho — dificultando Jimin, que precisava se trocar diariamente — vez ou outra, querendo o lúpus deitado ao seu lado e, os pais do lúpus, que ainda estavam curiosos para conhecer o ômega.

Sunmi nos dias que correram em lentidão, ousou em sempre que podia, mimar Namjoon, que andava distraído pela casa quando não estava com Seokjin, esse que, calculava o dia que cairia o cio do seu ômega, para cuidá-lo e, marcá-lo. A ômega ficava ansiosa toda vez que via o moreno, e, seu marido, contente e feliz, por ela estar tão animada com a idéia de adoção. Como Sunmi pensou muito na chance daquilo acontecer, chegou na conclusão de que adotariam um adolescente, ao invés de uma criança ou um bebê, pois crianças mais velhas tinham poucas chances de adoção e, acabavam completando seus dezoito anos, para no fim, ir para o mundo sozinhos. Isso era triste e, ela queria salvar pelo menos um desses adolescentes.

— Namjoon! — chamou-o alto, ao vê-lo entrar na cozinha.

— Sim? — perguntou curioso, pelas atitudes recentes da começa consigo.

— Fiz bolo com brigadeiro! Gosta? Posso servi-lo! — mostrou uma bandeja com um bolo médio, com cobertura de chocolate. Os olhinhos curiosos de Namjoon brilharam para o doce. Além de quê, era bom receber tanta atenção da ômega.

— Quero sim, obrigado! — sentou-se em uma cadeira, vendo Sunmin colocar o bolo sobre a mesa e, começar a procurar por uma faca e prato.

...

Yunho, diferente de antes, agora tinha algo, ou melhor, alguém, para seguir para cima e para baixo, San. O incomodava o quanto conseguia, com máximo de tempo que tinha, pois sabia que no final da semana, voltaria para casa. Estava novamente na cafeteria, vendo o ômega trabalhar.

— Aqui, seu pedido, senhor — disse sério, ao entregar novamente, um café pequeno ao alfa.

— Obrigado — sorriu sapeca. San apenas suspirou, para voltar ao seu posto no balcão, com um par de olhos em si. Talvez, aquilo tivesse sido bom, pois alguns alfas e betas, parecendo bêbados, apareceram e foram direto para si, que estava atrás do balcão.

— Ei, gostaria de sair com a gente? — falou embolado, cambaleando — seu ômegazinho lindo — tentou tocar no rosto de San, mas seu punho foi fortemente segurado.

— O quê pensa que está fazendo com ele? — Yunho empurrou o homem para trás, para ficar entre ele e o balcão, escondendo San facilmente, que era menor que ele.

— Co-convidando o pequeno para sair, não escutou? — quase caiu para trás, com outros o segurando e, rindo.

— Ele é meu! Agora vaza! — gritou alto, chamando a atenção da clientela do estabelecimento.

— Oh, não sabia — deu de ombros, para simplesmente sair dali, com seus amigos.

— Obrigado, Yun — San disse baixinho, segurando no pulso do alfa, que tinha apoiado sua mão no balcão.

— Não foi nada... aquele idiota — olhou brevemente para o ômega, em seguida, para fora do local, vendo o homem se distanciando. San pôde jurar ter visto os olhos dele vermelho como sangue e, sabia muito bem o porquê. Seu lobo tinha sentido raiva e ciúmes, por tê-lo visto ser assediado por desconhecidos.