17 - Reconciliação

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Desculpe qualquer erro

Boa leitura...
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— Você acha que... eu devo? — Yunho perguntou assustado. Não sabia o quê fazer.

— Siga o seu coração, filho — pôs sua mão no peito do filho, sobre seu coração — estarei ao seu lado, com qualquer escolha que fizer — sorriu terno, sendo correspondido por Yunho. O alfa pegou impulso, para se levantar e, correr até o portão — Yunho! — seu pai gritou, fazendo-o parar e, olhar para trás — leve o carro! — jogou as chaves. O alfa sorriu animado e esperançoso, indo até o carro e, dirigindo em uma velocidade absurda até o endereço do ômega e, bom, pelo menos o qual ele tinha passado para Yunho.

Nunca tinha ido na casa dele.

Diminuiu o carro, olhando ao redor sem pudor, procurando pelo endereço que deveria ser o de San. Em uma pequena casinha num cantinho, estava ali o mesmo número. Yunho travou o carro, saiu e o trancou. Andou ansiosamente até a varanda na residência, suspirando pesadamente, até dar três pequenos socos na madeira da porta. Deu uns paços para trás, colocando as mãos nos bolsos do casaco que usava, nervoso.

— Sim? — San apareceu olhando para o chão, distraído — Yun? — olhou assustado — o quê está fazendo aqui?

— E-eu...

— Entra — puxou o alfa para dentro, mas antes, olhando ao redor, verificando se tinha alguém lá por perto — alguém te seguiu? Por que veio? — trancou a porta, se virando para ver Yunho, que transparecia seu nervosismo.

— Eu vim me desculpar e... — estava olhando perdido para os seus pés, até perceber o que o menor tinha dito — me seguir? — olhou confuso para o ômega — por que alguém me seguiria? — pensamentos sobre respostas possíveis e, preocupação, apossaram-no — quem está te seguindo? — perguntou irritado, exaltando a voz. Não tinha ido lá para aquilo.

— N-não... e-eu não — evitou o contato visual intenso do alfa, que olhava sério para ele. San suspirou derrotado, já que Yunho não desviava o olhar e, esperava pacientemente por uma resposta, mesmo após cinco minutos de silêncio e respirações ofegantes, denunciando a irritação e tensão ali — meu ex

— Como?

...

Seokjin andava nervoso de um lado para o outro, roendo suas unhas curtinhas, na sala de estar, em frente a televisão, enquanto Namjoon rolava os olhos, bufando.

— Se continuar assim, fará um buraco no chão! E pare de passar na frente da tv! — jogou um travesseiro no alfa, conseguindo sua atenção. Jin suspirou, para se jogar no sofá, deitando sua cabeça no colo do ômega, que finalmente conseguia ter a visão da tela plana na parede.

— Me perdoe, apenas estou nervoso — resmungou, escondendo seu rosto na barriga coberta do ômega, sentindo em seguida, as mãos dele em seus cabelos.

— Com o quê? — tirou a atenção da tela, para pôr em seu alfa. Sua voz saiu calma e doce.

— Eu quero falar corretamente com o seu pai sobre... sobre a marca

— Não entendo porquê você está tão nervoso com isso, sabendo que ele gosta de você e te aceita como meu companheiro... por que está assim? — perguntou confuso e, curioso, afinal, eram poucas as vezes em que via Kim Seokjin nervoso, ao que ele era muito seguro de si mesmo e, era autoritário e um tanto, ciumento, mas claro, no nível saudável.

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