Epílogo

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Boa leitura
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— Jimin, acho que, se você não vier aqui agora, eu mato você — Jungkook tentou segurar sua raiva. Era impossível não falar em tom irônico. Estar grávido, com seus hormônios a loucura, já era difícil, mas para piorar, ele tinha um marido, e pai, cúmplice da bagunça dos gêmeos que tinham, com seus cinco anos de idade.
Eles já corriam pela casa, tentavam subir nos móveis e, brigavam muito.

— Meu amor, eu juro que não fui e- — Jimin se assustou ao ver a cena. Hyunjin, e Yeji, os gêmeos, estavam praticamente soterrados em farinha, jogando um contra o outro, ou simplesmente colocando dentro da boca.

— Eu vou — fechou os olhos, respirando pesadamente — ir na minha mãe, e quero essa casa, além dessas duas pestes, limpas. Entendeu? — sorriu cínico para o lúpus, que estremeceu. Jungkook sabia muito bem parecer assustador e, quando estava seriamente irritado, poderia ser fatal. Jimin apenas assentiu, correndo para pegar os gêmeos, que apenas olhavam sem entender.
O que era uma mentira. Ambos, eram bons na lábia, comprando seus pais sempre que se metiam em problemas.
Já sabiam muito bem falar.

— Sim, meu bem — beijou os lábios do ômega — aproveite com sua mãe, não se esforce, que eu limpo tudo — correu para dentro, para deixar os filhos na banheira, enquanto a ligava para escorrer a água.
Um banho, provavelmente, não seria o suficiente para aquelas duas pestinhas que chamavam de filhos, considerados seres celestiais pela avó, que os mimava demais, além do futuro irmão, que estava por vir logo.

...

— Senhor? — sua secretária adentrou sua sala. Seokjin estava um tanto desinteressado — seu ômega está ligando — subiu o olhar rapidamente

— Obrigado — esperou-a sair para atender o telefone — sim, meu amor?

Eu não entendo isso — sua voz saiu chorosa, entre alguns soluços — é difícil

— Você... eu disse pra esperar, não? Que era pra fazer-mos isso juntos — olhou sério para um canto qualquer — minha lua... espere por mim, vou ir agora mesmo pra casa

Mas, e seu expediente? Ainda não terminou — ele fungava do outro lado da linha.

— Isso não importa agora — riu bobo, pegando sua pasta, saindo da sala. Mudou a ligação para seu celular — não desligue, quero continuar ouvindo sua voz

Certo

...

— O que eu disse pra você, Hyuk? — o alfa falava sério, enquanto andava de um lado para o outro, em frente ao sofá, onde o ômega estava sentado — não acredite nesses alfas! Eles querem apenas se aproveitar do meu bebê!

— Querido! — Sunmi gritou. Não estava séria. Era engraçado ver seu marido tão super protetor com o filho — Changkyun é o namorado dele! Você tem que aceitar logo, céus — não rir era quase impossível — venha, meu amor, não tenha medo — puxou o alfa mais novo até a cozinha, onde estava sendo preparado um café da tarde.

— É, pai! — Hyuk acompanhou a mãe.

— Não contrarie seu pai! Um ômega de dezenove anos não deve namorar um alfa!

— Mas Jimin casou com dezessete! — Shin-uk se calou por alguns segundos, cerrando os olhos para o filho mais novo.

— Isso não importa! Nada de pegação na minha casa!

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