13 - Perdão

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Desculpe qualquer erro

Nota: nenhum motivo específico para atualizar de novo Kkkkk só deu vontade.

Boa leitura...
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— Namjoon! — Yunho gritou, entrando direto na sala, em busca do caçula. Escutou um barulho fraquinho, o seguindo, chegando até o quarto em que estavam o ômega e Jin. Abriu a porta, encontrando seu irmão encolhido ao lado do alfa, vendo um filme juntos. Namjoon claramente havia chorado, com seus olhos e nariz vermelhos, estava quase dormindo.

— O que faz aqui? — Seokjin franziu as sobrancelhas, acariciando o cabelo do ômega, para que ele continuasse a descansar.

— Preciso conversar com o meu irmão! — disse sério. Foi escutado em seguida, pelos dois, um resmungo baixinho de Namjoon, seguido de um choro baixo — o que ele tem? — perguntou preocupado. Seokjin não queria lhe dizer, por ser uma coisa pessoal do seu amado, mas Yunho parecia verdadeiramente preocupado, como nunca esteve na sua frente.

— Ele... — olhou para o ômega, que segurava fortemente sua camiseta com as mãos — Namjoon as vezes sonha com a sua mãe — acariciou as bochechas vermelhas, puxando o corpo adormecido para cima do seu, percebendo a calmaria chegar ao ômega, pelo seu cheiro.

— Por isso você dorme tanto lá em casa? — se perguntou, pasmo. Seokjin apenas assentiu — eu não sabia que ele sofria tanto assim pela morte da nossa mãe... nos preparamos para isso des da primeira ida ao hospital — disse incrédulo, se aproximando da cama, para cair de joelhos no chão, sentindo todo o peso de ter sido cruel com o caçula. Seu irmãozinho tinha criado coragem para contar o que se passava consigo à Jin. Ele confiava no alfa, mais do que em si — J-jin... S-seokjin — gaguejou.

— O que foi? Preciso preparar um banho quente para ele — olhava atento para o ômega, passando seus dedos levemente pelas palpebras úmidas. Ficava tão preocupado com seu ômega, pelo o que ainda se passava pela cabeça dele e, ele não ter coragem para lhe falar.

Imperfeito, mas tão belo.

— Me desculpe, Jin — fungou, se controlando após aquele choro repentino — sou grato por você ter salvado meu irmão. Se não fosse por você, não sei o quê teria acontecido

Jin virou seu rosto minimamente para o outro alfa ali no quarto, de joelhos perto da cama, olhando para baixo.

— Era o mínimo que eu podia fazer, Yunho. Eu o amo, faria tudo por ele — disse sério, mas mudando rapidamente, ao olhar novamente para o ômega e, pegando-o no colo, para ir em direção ao banheiro — ei, bebê, acorde. Vou lhe dar um banho bem quentinho e depois vamos dormir — aproximou o rosto do ômega até seus lábios, o dando um selinho. Namjoon reagiu, manhoso, enquanto abraçava o pescoço do alfa.

— Obri-...gado — disse sonolento. Yunho pôde sentir lágrimas pesadas se formarem no canto de seus olhos. Deveria ter dado atenção ao seu irmão, percebendo a gravidade da situação em que ele se encontrava, mas não o fez, achando que o ômega estava sendo dramático, ao entrar em depressão pela mãe falecida.

— Ajudarei ele e, quando voltarmos, você conversa com ele. Espere aí, pode assistir algo na televisão — Jin apareceu brevemente na porta do banheiro, antes de trancá-la.

No banheiro, Namjoon coçava os olhos preguiçosamente, sentado no sanitário, enquanto Jin sentia a temperatura da água na banheira.

— O quê meu irmão queria? — perguntou baixinho. Seokjin se virou minimamente, vendo aqueles olhos contidos e curiosos do seu ômega. Sabia a relutância dele, atualmente, para falar com Yunho.

— Meu amor — andou até ele, se ajoelhando na sua frente — Yunho pediu para conversar com você — disse, notando um certo medo no olhar dele.

— N-não — balançou a cabeça em negação, se encolhendo — eu não quero — choramingou, abraçando suas pernas contra o peito. Jin suspirou. Aquilo era previsível, rente as ações de Yunho com o ômega a tempos.

— Ei, bebê, quer saber de uma coisa que eu vi Yunho fazer? — perguntou, tentando o distrair. O que felizmente deu certo. Namjoon o encarou, com os olhinhos e nariz vermelhos novamente.

— O que ele fez? — olhava atentamente para o alfa, que sorriu e se aproximou mais do seu rosto, encostando os narizes.

— Ele chorou — contou baixinho, como se fosse um segredo altamente confidencial. Namjoon arregalou os olhos, os piscando rapidamente em seguida, para soltar uma risada baixinha. Conseguiu acalmar o ômega, logo, o levando até a banheira com água quente. Lavou seus cabelos e corpo.

Yunho ouvira tudo. O "não" desesperado de seu irmão, sobre falar consigo e, sua risada gostosa, resultado de algo dito por Jin.
Ficou sentado na ponta da cama, apreensivo. Estremeceu, ao ouvir a porta abrir, vendo seu irmãozinho sair dali, com uma toalha na cabeça, seguido de Jin, que tentava pegar a toalha para secar os cabelos do ômega corretamente.

— Namjoon — disse, se levantando. Seus olhos marejaram. O ômega rapidamente deu um passo para trás, batendo as costas contra o peito de Jin, que o segurou pela cintura, com o intuito de lhe passar segurança — eu peço perdão por ter sido um idiota com você, eu deveria ter lhe protegido mais do que ninguém, mas foi Jin quem o fez e, eu sou grato por isso — ajoelhou-se na frente de Namjoon, que ficou confuso e, logo, choroso também.

— P-perdão? — disse com dificuldade, ao que começou a chorar também, mas mais fortemente. Yunho apenas assentiu. Em um impulso, repensado mais do que se pode contar, na mente do ômega, Namjoon se jogou contra o irmão, o abraçando fortemente, sendo retribuido na mesma intensidade. Jin viu aquilo orgulhoso, encostado na parede — n-não fale mais de Jin — enterrou o rosto no peito do mais velho, que assentiu freneticamente com a cabeça, apertando o mais novo em seus braços.

— Não irei... não irei

...

Jimin acordara com um cheiro forte lhe atingindo. Olhou com dificuldade para o lado da cama, onde estava um despertador de panda do ômega, marcava 3hrs da madrugada. Olhou um pouco em volta, aturdido pelo feromônio, até finalmente perceber que o cheiro doce vinha de Jungkook, que dormia ao seu lado.

Jungkook resmungou, segurando em um dos braços do alfa fortemente, passando sua perna por cima da cintura de Jimin, que ficou estático pelo ato. Virou de lado, analisando a situação, mesmo na escuridão do cômodo. O ômega estava encolhido, agora com os braços sobre o baixo ventre, com os olhos fechados fortemente.

— Jungkook, ei — chamou-o, passando seus dedos pelo rosto corado e quente. O ômega abriu os olhos minimamente, com dificuldade.

— Jimin? — soltou num sussurro, gemendo de desconforto ao sentir uma fisgada em seu ventre. Lacrimejou — d-dói

O alfa não queria se aproveitar daquele momento, do primeiro cio do ômega, mas eles seriam companheiros e, pela conversa anterior, havia sentimento mútuo entre eles.

Se sentou entre as pernas de Jungkook, que o olhava curioso pelos seus atos. Levou suas mãos até o rosto do ômega, as deslizando suavemente pelo corpo dele, passando pelo pescoço, peito, barriga, cintura e por fim, próximo do zíper da calça. Olhou para ele, que não desviava o olhar. Suspirou.

— Você quer fazer isso? — perguntou mais envergonhado do que queria transparecer. Não queria errar com o ômega, não sobre aquele tema importante entre eles, o sexual. Era claro que se gostavam, então em algum momento, aquilo iria acontecer, mas Jimin temia por Jungkook não querer fazer aquilo com ele.

Quero — seus olhos vidrados no alfa, exalavam luxúria. Suas mãos apertavam o lençol entre os dedos, enquanto sentia fisgadas em seu pênis e imaginava Jimin o tocando de verdade, como havia imaginado e fantasiado.

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