Olá, amores!
RETA FINAL DO LIVRO!
Isso aí... temos 51 capítulos!
Já gostaria de saber a opinião de vocês sobre esses personagens e dizer que postarei em breve a minha nova história... inédita! <3
Fiquem ligados!
Beijooossss e OBRIGADA!
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Dias depois
Eu agi certo.
Protegi Minga.
Para isso tive que sacrificar os meus sentimentos por Jaime.
Celina não nos deixaria em paz. Aquilo que fez comigo e com Minga foi cruel. E o medo dela cumprir a ameaça final é ainda mais angustiante.
Ainda recebo ligações de número desconhecido apenas para ouvir minha voz e desligam. É angustiante. No fundo, tenho certeza de que é ela.
Eu não correria o risco. Não depois de tudo.
Porém, a dor nos olhos dele ao saber que eu pensei em não o ter mais como meu empresário, acabou comigo.
Eu não faria. Manteria distância, mas seria com as condições que Celina expos.
Levanto-me da cama com um mal-estar.
Tenho aula de Inglês pela manhã e passar a última coreografia com os bailarinos. Tenho Show hoje aqui no Rio e preciso estar preparada.
— Bum dia, Lollinha!
— Bom dia, Minga.
— Acabei de fazê um leitim com café procê antis da sua aula.
— Obrigada. — Vou até a mesa e bebo um gole.
Na hora meu estômago embrulha. Corro para o banheiro e vomito o nada que tenho na barriga.
Fico ali, sentada sobre o chão frio, por algum tempo.
Minha mente vaguei. Meus pensamentos vão à Maceió. Na nossa noite de amor e...
Não! Não! Não pode ser.
Faço as contas mentalmente.
Deus, não pode!
Ouço três batidinhas na porta.
— Ei, pima. Tá tudo bem aí, hein!
Abro a porta e saio suando frio.
— Não sei, não.
— Tá branquela. Tá doenti?
— Acho que não, eu... preciso ir até uma farmácia, Minga.
O desespero toma conta de mim. Apenas a possibilidade me deixa louca.
— Num vai tomá seu café?
— Só se for para colocar tudo para fora de novo.
Mudo o pijama para um vestido e vou caminhando por dois quarteirões apenas para comprar o teste que comprove que não eu enlouquecerei
Volto pela orla. Paro em um quiosque e peço uma água de coco. Dou alguns autógrafos e aceito tirar algumas fotos, mas meus pensamentos estão em outro lugar.
— Lolla! — Uma voz me chama por detrás dos ombros e vejo Ana, Catarina e Henrique com pranchas.
Levanto-me e vou cumprimentá-los.
— Sua sumida! — Ana fala ao me abraçar. — Por que não responde suas mensagens?
— Desculpe, Aninha, tive alguns problemas — respondo. Catarina e Henrique me olham de um modo como se soubessem tudo o que aconteceu.
Será que Jaime contou?
— Estávamos com saudades de você, Lolla — diz Catarina com toda a sua doçura.
— Também senti de vocês.
— Meu tio também. Eu já o peguei vendo seus vídeos, sabia?
Meu coração se aperta e meus olhos ardem.
— Ele precisa para me ajudar, Aninha. Acho que é isso.
Ela faz um bico.
— Se você diz.
— A família toda está surfando? — mudo de assunto.
— Eu sou quase um profissional — diz Henrique divertido. — Você nos inspirou, Lolla.
Dou um sorriso. Eu amo essa família.
— Mentira, Lolla, ele não é profissional. Parece o tio. Já levou vários caldos e tive que acudi-lo. Tinha que ver.
Eu começo a rir em meio a um turbilhão que se passa na minha cabeça.
— Está doente? — Ana pergunta.
— Eu? Não... por quê?
Ela aponta para a sacola da farmácia em minha mão.
— Ah, não. Nada demais. Não se preocupe.
— Que bom, né, Aninha? — diz Catarina. — Mas e aí, está em casa? Não quer nos dá uma aula de surfe hoje?
— Hum... eu não posso... preciso ir para casa agora e tenho aulas e... um show hoje à noite.
Henrique olha para esposa.
— Ali! Marquinhos chegou! — Ana grita e sai correndo para encontrar o namorado. Acena para mim em um tchauzinho e faço o mesmo.
— Jaime sente a sua falta — Henrique fala assim que a filha sai.
Olho para ele e aperto os lábios. Estávamos brigado desde aquele dia na rua e nos mantemos distante, assim como deve ser.
— Eu não posso me meter na vida dele e da...
— Celina? — pergunta Catarina. — Ela já foi, Lolla. Não vai me dizer que não sabe?
— Como assim, já foi?
— Eles terminaram ainda em Alagoas. Ela tentou se matar e os pais dela foram para lá e a levaram para Goiás, de onde eles são.
Franzo o cenho, sem entender.
— Ela ainda liga, tenta voltar, mas Jaime não quer mais. Deus, vocês nem se falam?
Nós sabemos o que aconteceu com vocês, Lolla. Ele nos contou — fala Henrique.
— Eu não me orgulho disso. Ele estava comprometido.
— Jaime não sabia o que era amor, Lolla. — Henrique sorri com a forma que fala. — Agora, ele ficou mesmo magoado com o fato de você pensar em deixá-lo como empresário.
— Eu só queria fugir. Para o bem dele. Nosso.
Eu não poderia contar sobre a as ameaças. Afinal, eu ainda tenho a sensação de que Celina ainda me persegue, nem que seja por telefone.
— Você está bem mesmo? — Catarina pergunta. — Está pálida.
— Estou bem.
— Você faz o meu irmão feliz, Lolla. Nunca vi Jaime tão feliz e animado enquanto esteve com você. Espero que vocês se resolvam.
Catarina acaricia o esposo.
— Eu também, Lolla.
— Eu agradeço, mas tem coisas que é melhor ficarem do jeito que estão.
Eles me abraçam e me fazem prometer de que eu iria qualquer dia em sua casa para uma visita.
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AGORA OU NUNCA (Spin-off de Tudo ou nada)
RomansaApós cuidar com afinco da carreira de jogador de futebol do seu irmão Henrique Soares, JAIME queria apenas paz. Prestes a mudar depois de se conformar com a ideia de que seus planejamentos de vida foram por água abaixo, ele tem uma grata surpresa ao...