CAPÍTULO 48 - LOLLA

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Olá, amores!

RETA FINAL DO LIVRO! 

Isso aí... temos 51 capítulos! 

Já gostaria de saber a opinião de vocês sobre esses personagens e dizer que postarei em breve a minha nova história... inédita! <3 

Fiquem ligados!


Beijooossss e OBRIGADA!


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Dias depois

Eu agi certo.

Protegi Minga.

Para isso tive que sacrificar os meus sentimentos por Jaime.

Celina não nos deixaria em paz. Aquilo que fez comigo e com Minga foi cruel. E o medo dela cumprir a ameaça final é ainda mais angustiante.

Ainda recebo ligações de número desconhecido apenas para ouvir minha voz e desligam. É angustiante. No fundo, tenho certeza de que é ela.

Eu não correria o risco. Não depois de tudo.

Porém, a dor nos olhos dele ao saber que eu pensei em não o ter mais como meu empresário, acabou comigo.

Eu não faria. Manteria distância, mas seria com as condições que Celina expos.

Levanto-me da cama com um mal-estar.

Tenho aula de Inglês pela manhã e passar a última coreografia com os bailarinos. Tenho Show hoje aqui no Rio e preciso estar preparada.

Bum dia, Lollinha!

— Bom dia, Minga.

— Acabei de fazê um leitim com café procê antis da sua aula.

— Obrigada. — Vou até a mesa e bebo um gole.

Na hora meu estômago embrulha. Corro para o banheiro e vomito o nada que tenho na barriga.

Fico ali, sentada sobre o chão frio, por algum tempo.

Minha mente vaguei. Meus pensamentos vão à Maceió. Na nossa noite de amor e...

Não! Não! Não pode ser.

Faço as contas mentalmente.

Deus, não pode!

Ouço três batidinhas na porta.

— Ei, pima. tudo bem aí, hein!

Abro a porta e saio suando frio.

— Não sei, não.

branquela. Tá doenti?

— Acho que não, eu... preciso ir até uma farmácia, Minga.

O desespero toma conta de mim. Apenas a possibilidade me deixa louca.

Num vai tomá seu café?

— Só se for para colocar tudo para fora de novo.

Mudo o pijama para um vestido e vou caminhando por dois quarteirões apenas para comprar o teste que comprove que não eu enlouquecerei

Volto pela orla. Paro em um quiosque e peço uma água de coco. Dou alguns autógrafos e aceito tirar algumas fotos, mas meus pensamentos estão em outro lugar.

— Lolla! — Uma voz me chama por detrás dos ombros e vejo Ana, Catarina e Henrique com pranchas.

Levanto-me e vou cumprimentá-los.

— Sua sumida! — Ana fala ao me abraçar. — Por que não responde suas mensagens?

— Desculpe, Aninha, tive alguns problemas — respondo. Catarina e Henrique me olham de um modo como se soubessem tudo o que aconteceu.

Será que Jaime contou?

— Estávamos com saudades de você, Lolla — diz Catarina com toda a sua doçura.

— Também senti de vocês.

— Meu tio também. Eu já o peguei vendo seus vídeos, sabia?

Meu coração se aperta e meus olhos ardem.

— Ele precisa para me ajudar, Aninha. Acho que é isso.

Ela faz um bico.

— Se você diz.

— A família toda está surfando? — mudo de assunto.

— Eu sou quase um profissional — diz Henrique divertido. — Você nos inspirou, Lolla.

Dou um sorriso. Eu amo essa família.

— Mentira, Lolla, ele não é profissional. Parece o tio. Já levou vários caldos e tive que acudi-lo. Tinha que ver.

Eu começo a rir em meio a um turbilhão que se passa na minha cabeça.

— Está doente? — Ana pergunta.

— Eu? Não... por quê?

Ela aponta para a sacola da farmácia em minha mão.

— Ah, não. Nada demais. Não se preocupe.

— Que bom, né, Aninha? — diz Catarina. — Mas e aí, está em casa? Não quer nos dá uma aula de surfe hoje?

— Hum... eu não posso... preciso ir para casa agora e tenho aulas e... um show hoje à noite.

Henrique olha para esposa.

— Ali! Marquinhos chegou! — Ana grita e sai correndo para encontrar o namorado. Acena para mim em um tchauzinho e faço o mesmo.

— Jaime sente a sua falta — Henrique fala assim que a filha sai.

Olho para ele e aperto os lábios. Estávamos brigado desde aquele dia na rua e nos mantemos distante, assim como deve ser.

— Eu não posso me meter na vida dele e da...

— Celina? — pergunta Catarina. — Ela já foi, Lolla. Não vai me dizer que não sabe?

— Como assim, já foi?

— Eles terminaram ainda em Alagoas. Ela tentou se matar e os pais dela foram para lá e a levaram para Goiás, de onde eles são.

Franzo o cenho, sem entender.

— Ela ainda liga, tenta voltar, mas Jaime não quer mais. Deus, vocês nem se falam?

Nós sabemos o que aconteceu com vocês, Lolla. Ele nos contou — fala Henrique.

— Eu não me orgulho disso. Ele estava comprometido.

— Jaime não sabia o que era amor, Lolla. — Henrique sorri com a forma que fala. — Agora, ele ficou mesmo magoado com o fato de você pensar em deixá-lo como empresário.

— Eu só queria fugir. Para o bem dele. Nosso.

Eu não poderia contar sobre a as ameaças. Afinal, eu ainda tenho a sensação de que Celina ainda me persegue, nem que seja por telefone.

— Você está bem mesmo? — Catarina pergunta. — Está pálida.

— Estou bem.

— Você faz o meu irmão feliz, Lolla. Nunca vi Jaime tão feliz e animado enquanto esteve com você. Espero que vocês se resolvam.

Catarina acaricia o esposo.

— Eu também, Lolla.

— Eu agradeço, mas tem coisas que é melhor ficarem do jeito que estão.

Eles me abraçam e me fazem prometer de que eu iria qualquer dia em sua casa para uma visita.


AGORA OU NUNCA (Spin-off de Tudo ou nada)Onde histórias criam vida. Descubra agora