→ 𝗮𝗱𝗮𝗽𝘁𝗮𝘁𝗶𝗼𝗻 | Quando Josh Beauchamp bate na porta dizendo ser da família, tudo muda de maneira brusca na vida dos dois. Any vê toda sua sanidade e moral se esvair ao perceber que seus sentimentos pelo tio são bem mais do que uma simples a...
“Você está no meu sangue, você está nas minhas veias, você está na minha cabeça”
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
— Eu gostei, mas tá doendo. — digo olhando para a tatuagem.
— São só quatro letras, eu quem deveria estar reclamando. — reviro os olhos e volto a encará-lo.
Sorrio ao pensar que aqui poderia ser o nosso lugar. A melhor vista da cidade, do céu e ao mesmo tempo é bem escondido pelas árvores.
Aqui de cima podemos ver tudo, todas as luzes acendendo e apagando. Os carros passando rápido pelas rodovias lá embaixo. A escuridão do céu com inúmeras estrelas brilhantes.
— O que tá pensando? — questiona passando as mãos nos meus cabelos. Enquanto eu continuo deitada com a cabeça em seu peitoral.
— Ah, você sabe... — resmungo sentindo seus dedos se entrelaçando aos meus — Aqui poderia ser o nosso lugar.
— Pra fazer o que? — pergunta com um sorrisinho malicioso.
— Qualquer coisa. Poderíamos ficar conversando, como sempre fazemos toda vez... Ou fazer algo mais... — não termino de falar e sinto meu vestido sendo levantado aos poucos.
— Fazer algo mais... — murmura esperando que eu continue o que havia começado a dizer.
Eu continuaria... Se minha respiração não estivesse tão ofegante, meu coração acelerado e meu corpo arrepiado com cada toque seu, cada deslize de dedos pelas minhas coxas.
— Josh... — sussurro sentindo suas mãos explorando meu corpo. Deixando leves apertões, me fazendo arfar e levantar meu olhar para ele.
— Any!? — resmunga em tom baixo e rouco. Com um meio sorriso nos lábios, se aproximando cada vez mais.
Eu deveria o afastá-lo? Deveria estar correndo dele nesse momento? Dizer que isso é errado e que temos o mesmo sangue? Por que eu não consigo fazer isso? Sei que é errado... Mas eu quero isso, eu preciso dele agora.
— Não vai sair correndo como sempre faz? — questiono sentindo o roçar de seus lábios aos meus.
— Eu deveria estar fazendo isso, mas já cansei de negar o que sinto. — me afasto um pouco para observá-lo. Para mim, isso soou como uma declaração espontânea.
Abro a boca esperando dizer alguma coisa para ele, mas Josh me impede. Segurando em minha nuca e aproximando novamente nossos lábios de forma lenta e precisa.
