053🥀

1.7K 181 52
                                    

“Não vou alimentar sua fantasia, vou deixar você morrer de fome
Você está sufocando, eu sou a ventilação
Você está sem fôlego, espero que não esteja me esperando.”

Gatilho: drogas, bebidas e assédio.

— Você só tem que sugar o cartão e passar para outra pessoa sem deixar ele cair, se cair você toma 3 shots de tequila

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— Você só tem que sugar o cartão e passar para outra pessoa sem deixar ele cair, se cair você toma 3 shots de tequila. — Seu sorriso me assusta, como se ela estivesse ansiosa para ver a minha reação. Provavelmente quando recusei seu cigarro de maconha ela deve ter percebido que não faço parte desse “mundo”.

— Ok, vai ser legal... Eu acho. — Todos os olhares estão em mim, estou quase me tremendo de vergonha e nervosismo.

Coloco o cartão na boca e sugo, sem deixar ele cair, passo para a garota ao meu lado.

O jogo é divertido, deixei cair algumas vezes... Okay, várias vezes. Eles encheram o copo até transbordar e só joguei toda a bebida para dentro. Sentindo a garganta queimar, mas depois do sétimo shot eu já nem sentia mais nada.

— Vai com calma aí, docinho. Se a Priscila perceber que você está bêbada ela vai me matar depois de matar Sabina — diz Noah, pegando o copo vazio da minha mão e rindo da minha careta.

— Noah, ela já deve estar dormindo e eu não estou bêbada. — Minha voz sai embolada. OK, talvez eu esteja um pouco.

— Então me passa o cartão. — Aponta para minha mão e só agora percebo que estou segurando o cartão e todos olham para mim com sorrisos divertidos. Que vergonha!

Seguro o cartão com os lábios, quando vou passar para Noah sinto ele cair e seus lábios se chocarem com os meus.

Me afasto rápido, encarando ele e esperando que diga alguma coisa. A errada fui eu, ele está tão surpreso que sua expressão chega a ser engraçada.

— Foi um acidente — digo baixo enquanto olho para ele, ignorando os gritinhos das pessoas ao nosso redor.

— E-eu sei, desculpas. — Abre um sorriso nervoso e me alcança o copo de tequila. — Mas ainda vai ter que beber — fala, tentando quebrar o clima estranho que ficou.

Viro o copo, sentindo meu estômago revirar em reprovação. Minha garganta queimar, querendo colocar tudo pra fora.

— Eu preciso ir ao banheiro — aviso rápido e saio correndo. Maldita casa de três andares!

Abro uma porta qualquer e corro para o banheiro, me curvando no vaso e vomitando toda a bebida. A única coisa que coloquei no estômago durante essas semanas.

Eu deveria ter bebido menos. Ou deveria ter comido alguma coisa antes de começar com aquelas tequilas fortes.

Me recomponho e lavo meu rosto. Escuto a porta do quarto fazer barulho e travo no lugar. Eu tenho impressão de ter visto alguém na cama, mas estava desesperada para chegar no banheiro que nem percebi nada.

E se for a Saby? Ela pode ter visto eu beijar o Noah e agora ela vai querer brigar comigo. Merda, foi sem querer. Eu jamais faria isso se estivesse sóbria.

— Tudo bem? — Dou um pulo e olho para a porta.

— Ah, Kyle. Graças a Deus! — Solto as palavras de forma exagerada, que bom que não é Sabina. Eu não saberia explicar o que aconteceu. — Eu só bebi demais, não estou acostumada.

— Certo, vi você correndo e Imaginei que não estivesse bem. Quer alguma coisa? — Se aproxima, continuando com os braços cruzados na altura do peito.

— Quero que você saia do quarto. — Ele sorri e desce o olhar pelo meu corpo.

— Esse quarto é meu, e eu estava perguntando se quer algum remédio ou água. — Sinto minhas bochechas queimar.

— Não, eu estou bem.

— Tem certeza? Isso ajuda com o mal-estar — diz, pegando um remédio na cômoda e me alcançando. Caminha até o frigobar no canto e pega uma garrafa de água, abrindo e me alcançando com um sorriso gentil.

Agradeço e tomo o remédio. Só quero sair rápido desse quarto, ele é lindo, mas estranho na mesma medida.

Vejo meu celular tocar e faço uma careta ao perceber que é Sabina. Com certeza deve estar me procurando para me xingar ou qualquer coisa do tipo.

“Onde você está, Gabrielly?” diz a mensagem dela que aparece no meu visor.

Sinto uma tontura e coloco o celular em cima da cômoda. Não quero respondê-la, sei que vou perder minha única amiga. Mesmo que ela não ame Noah, o que eu fiz foi errado.

— Tem certeza que está bem? — pergunta Kyle, segurando em meu queixo e me fazendo olhar para ele. — Não parece nem um pouco.

Minha visão está embaçada e meus olhos pesados. Meus batimentos cardíacos acelerados e minha cabeça girando. Acho que estou com sono.

— Vem, eu te ajudo — fala, segurando em minha mão e me guiando até a cama. Deito e sinto ele tirar meus saltos enquanto murmura algo que não entendo.

Posso ouvir meu celular tocar, mas não tenho forças para levantar e pegá-lo.

— Sabina era menos chata antes — brinca, pegando meu celular e provavelmente desligando o mesmo. — Não deveria ser tão descuidada, não sabe o perigo que é aceitar bebida de estranho?

Não consigo dizer nada, estou tentando ficar acordada, mas meus olhos estão se fechando cada vez mais.

— O que tinha naquela água? — minha voz sai em um sussurro... Ou talvez ela nem tenha saído.

Sinto ele afastar meus cabelos do meu rosto e me beijar. Meus olhos estão fechados, estou com tanto sono que nem consigo abri-los.

Consigo segurar sua mão, impedindo que Kyle continue deslizá-la para levantar meu vestido.

— Calma, princesa. Não vou te machucar — fala, afundando seu rosto na curva do meu pescoço.

— Josh... — sussurro tentando abrir os olhos e afastar ele.

Tudo fica preto de repente, apago por conta do remédio ou o que tinha na água.

Tudo fica preto de repente, apago por conta do remédio ou o que tinha na água

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Kyle filho da puta

𝗶𝗹𝗶́𝗰𝗶𝘁𝗼 | 𝗯𝗲𝗮𝘂𝗮𝗻𝘆 ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora