→ 𝗮𝗱𝗮𝗽𝘁𝗮𝘁𝗶𝗼𝗻 | Quando Josh Beauchamp bate na porta dizendo ser da família, tudo muda de maneira brusca na vida dos dois. Any vê toda sua sanidade e moral se esvair ao perceber que seus sentimentos pelo tio são bem mais do que uma simples a...
“Não vou alimentar sua fantasia, vou deixar você morrer de fome Você está sufocando, eu sou a ventilação Você está sem fôlego, espero que não esteja me esperando.”
Gatilho: drogas, bebidas e assédio.
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— Você só tem que sugar o cartão e passar para outra pessoa sem deixar ele cair, se cair você toma 3 shots de tequila. — Seu sorriso me assusta, como se ela estivesse ansiosa para ver a minha reação. Provavelmente quando recusei seu cigarro de maconha ela deve ter percebido que não faço parte desse “mundo”.
— Ok, vai ser legal... Eu acho. — Todos os olhares estão em mim, estou quase me tremendo de vergonha e nervosismo.
Coloco o cartão na boca e sugo, sem deixar ele cair, passo para a garota ao meu lado.
O jogo é divertido, deixei cair algumas vezes... Okay, várias vezes. Eles encheram o copo até transbordar e só joguei toda a bebida para dentro. Sentindo a garganta queimar, mas depois do sétimo shot eu já nem sentia mais nada.
— Vai com calma aí, docinho. Se a Priscila perceber que você está bêbada ela vai me matar depois de matar Sabina — diz Noah, pegando o copo vazio da minha mão e rindo da minha careta.
— Noah, ela já deve estar dormindo e eu não estou bêbada. — Minha voz sai embolada. OK, talvez eu esteja um pouco.
— Então me passa o cartão. — Aponta para minha mão e só agora percebo que estou segurando o cartão e todos olham para mim com sorrisos divertidos. Que vergonha!
Seguro o cartão com os lábios, quando vou passar para Noah sinto ele cair e seus lábios se chocarem com os meus.
Me afasto rápido, encarando ele e esperando que diga alguma coisa. A errada fui eu, ele está tão surpreso que sua expressão chega a ser engraçada.
— Foi um acidente — digo baixo enquanto olho para ele, ignorando os gritinhos das pessoas ao nosso redor.
— E-eu sei, desculpas. — Abre um sorriso nervoso e me alcança o copo de tequila. — Mas ainda vai ter que beber — fala, tentando quebrar o clima estranho que ficou.
Viro o copo, sentindo meu estômago revirar em reprovação. Minha garganta queimar, querendo colocar tudo pra fora.
— Eu preciso ir ao banheiro — aviso rápido e saio correndo. Maldita casa de três andares!
Abro uma porta qualquer e corro para o banheiro, me curvando no vaso e vomitando toda a bebida. A única coisa que coloquei no estômago durante essas semanas.
Eu deveria ter bebido menos. Ou deveria ter comido alguma coisa antes de começar com aquelas tequilas fortes.
Me recomponho e lavo meu rosto. Escuto a porta do quarto fazer barulho e travo no lugar. Eu tenho impressão de ter visto alguém na cama, mas estava desesperada para chegar no banheiro que nem percebi nada.
E se for a Saby? Ela pode ter visto eu beijar o Noah e agora ela vai querer brigar comigo. Merda, foi sem querer. Eu jamais faria isso se estivesse sóbria.
— Tudo bem? — Dou um pulo e olho para a porta.
— Ah, Kyle. Graças a Deus! — Solto as palavras de forma exagerada, que bom que não é Sabina. Eu não saberia explicar o que aconteceu. — Eu só bebi demais, não estou acostumada.
— Certo, vi você correndo e Imaginei que não estivesse bem. Quer alguma coisa? — Se aproxima, continuando com os braços cruzados na altura do peito.
— Quero que você saia do quarto. — Ele sorri e desce o olhar pelo meu corpo.
— Esse quarto é meu, e eu estava perguntando se quer algum remédio ou água. — Sinto minhas bochechas queimar.
— Não, eu estou bem.
— Tem certeza? Isso ajuda com o mal-estar — diz, pegando um remédio na cômoda e me alcançando. Caminha até o frigobar no canto e pega uma garrafa de água, abrindo e me alcançando com um sorriso gentil.
Agradeço e tomo o remédio. Só quero sair rápido desse quarto, ele é lindo, mas estranho na mesma medida.
Vejo meu celular tocar e faço uma careta ao perceber que é Sabina. Com certeza deve estar me procurando para me xingar ou qualquer coisa do tipo.
“Onde você está, Gabrielly?” diz a mensagem dela que aparece no meu visor.
Sinto uma tontura e coloco o celular em cima da cômoda. Não quero respondê-la, sei que vou perder minha única amiga. Mesmo que ela não ame Noah, o que eu fiz foi errado.
— Tem certeza que está bem? — pergunta Kyle, segurando em meu queixo e me fazendo olhar para ele. — Não parece nem um pouco.
Minha visão está embaçada e meus olhos pesados. Meus batimentos cardíacos acelerados e minha cabeça girando. Acho que estou com sono.
— Vem, eu te ajudo — fala, segurando em minha mão e me guiando até a cama. Deito e sinto ele tirar meus saltos enquanto murmura algo que não entendo.
Posso ouvir meu celular tocar, mas não tenho forças para levantar e pegá-lo.
— Sabina era menos chata antes — brinca, pegando meu celular e provavelmente desligando o mesmo. — Não deveria ser tão descuidada, não sabe o perigo que é aceitar bebida de estranho?
Não consigo dizer nada, estou tentando ficar acordada, mas meus olhos estão se fechando cada vez mais.
— O que tinha naquela água? — minha voz sai em um sussurro... Ou talvez ela nem tenha saído.
Sinto ele afastar meus cabelos do meu rosto e me beijar. Meus olhos estão fechados, estou com tanto sono que nem consigo abri-los.
Consigo segurar sua mão, impedindo que Kyle continue deslizá-la para levantar meu vestido.
— Calma, princesa. Não vou te machucar — fala, afundando seu rosto na curva do meu pescoço.
— Josh... — sussurro tentando abrir os olhos e afastar ele.
Tudo fica preto de repente, apago por conta do remédio ou o que tinha na água.
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