→ 𝗮𝗱𝗮𝗽𝘁𝗮𝘁𝗶𝗼𝗻 | Quando Josh Beauchamp bate na porta dizendo ser da família, tudo muda de maneira brusca na vida dos dois. Any vê toda sua sanidade e moral se esvair ao perceber que seus sentimentos pelo tio são bem mais do que uma simples a...
“Então você diz que eu sou complicada Que eu devo estar fora de mim Mas você me subestimou”
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
— Vamos sair daqui — peço com a voz manhosa.
— Mas acabou de chegar, não gostou da surpresa? — pergunta Josh, ainda com os braços ao redor do meu corpo.
Ele não pode ser tão lerdo assim. Será que não percebe que eu só queria ficar um tempo sozinha com ele? Sem ter que nos esconder da minha mãe quando ele vai na minha casa, ou ficar fingindo que não somos nada — quando saímos — para que alguns conhecidos não comecem com as fofocas. Preciso só de alguns minutos, de seu corpo e cheiro. Josh é a minha motivação, e nesses últimos dias, ficar sem ele não tem sido nada fácil.
— Eu amei, mas... — Olhei em volta, vendo todos ocupados demais para prestarem atenção em nós dois. — Pensei que teria você só pra mim hoje — falei, colocando meus braços ao redor de seu pescoço e o puxando para mais perto.
Seus lábios se curvam em um sorriso malicioso, enquanto suas mãos descem para minha bunda e ele deixa um apertão, me prensando mais contra o seu corpo.
— Josh, aqui não. Qualquer um pode nos ver assim — disse, tirando suas mãos da minha bunda e deixando escapar um suspiro baixo.
Seus olhos parecem brilhar com mais intensidade, como se ele tivesse acabado de ter uma ideia brilhante.
— Consegue fingir que está passando mal? — perguntou em tom de sussurro, percebendo que Sabina se aproximava.
No mesmo segundo amoleci meu corpo, me jogando em seus braços. Como se eu tivesse acabado de ter um desmaio.
— O que aconteceu com ela? — perguntou Saby em tom preocupada. Me segurei para não soltar uma risada.
— E-eu acho que ela desmaiou — devolveu Josh, me abanando e logo me pegando no colo. — Vou achar um banheiro pra jogar uma água no rosto dela. — Senti vontade de dizer “Você já mentiu melhor”, mas no momento deveria permanecer sem movimentos, e tentando não rir.
— Quer ajuda? — questionou Sabina, abrindo a porta do terraço para ele passar comigo.
— Não, não precisa.
Andamos por alguns segundos, até eu perceber que já estávamos um pouco longe do terraço e abrir os olhos.
Ver Josh bem na minha frente me fez sorrir por impulso. Ele parece estar concentrado, me segurando com delicadeza, como se eu fosse de porcelana. A barba loira por fazer, mas os cabelos bem arrumados. Seus cílios com certeza são maiores do que os meus, e o olhos azuis muito mais intensos também.
Se eu tivesse a opção de voltar no tempo, de minutos antes de eu abrir aquela porta; eu escolheria não me apaixonar por Josh. É horrível depender emocionante dele, horrível ver ele com qualquer outra garota e não poder nem ao menos ter uma crise de ciúmes porque sou a sobrinha dele. E sem contar que nunca poderíamos nos casar, eu seria cunhada da minha mãe... E minha filha é sobrinha dela. Tudo é uma loucura, a loucura que eu poderia ter evitado. Mas não me arrependo de nada. Nem de Josh, muito menos de Hope. Só faria as coisas diferentes, para que não houvesse complicações nas nossas vidas, como há hoje.
Eu teria evitado ver minha mãe sofrer. Uma vez ela já perdeu Josh, e agora, por minha causa acabou perdendo-o novamente. Ela o via como um filho, e eu fiz questão de destruir essa visão. Não poderia ter escolhido qualquer outra pessoa? Por que teve que ser o Josh? Eu sei, ele é irresistível! Tem um corpo de tirar o fôlego e seu jeito deixa qualquer uma na palma de suas mãos. Mas mesmo assim, não justifica eu ter me apaixonado por ele.
Por Deus, era pra mim vê-lo como um pai ou um irmão mais velho! Mas só consigo me imaginar transando com ele agora.
Josh me colocou no chão e abriu a porta do banheiro, como se seu olhar e gesto já dissessem tudo.
— Aqui? Tem certeza? — questionei, jogando meus braços ao redor do seu pescoço e o puxando para dentro do banheiro.
— Se formos embora Sabina vai desconfiar, mas se for só por alguns minutos... — cessou as palavras quando seus lábios tocaram a curva do meu pescoço.
Não consigo dizer nada, apenas fecho os olhos e deixo que suas mãos deslizem pelas minhas pernas, levantando devagar meu vestido. Seus lábios vão de encontro aos meus, me beijando enquanto enfia uma de suas mãos dentro da minha calcinha.
Sua língua acaricia a minha com calma, à medida que seus dedos massageiam meu clitóris e sua outra mão aperta meu quadril. Seu toque faz meu corpo se arrepiar e minha respiração falhar.
Seus movimentos são circulares, aprofundando os dedos lentamente até que estejam dentro de mim. Meu corpo está quente, minha intimidade molhada e meu lábio inferior preso por meus dentes; para que eu consiga me controlar e não soltar nenhum gemido alto demais.
Josh me prensa contra a parede, levantando meu vestido até que suas mãos alcancem meus seios. Logo abocanha um deles, enfiando tudo na boca e chupando devagar. Deixo escapar alguns gemidos, mas são calados por sua mão que tampa minha boca.
— Estamos no banheiro de um restaurante. Se começar a gemer, qualquer um vai saber o que estamos fazendo — disse ao pé do meu ouvido, com a voz rouca e baixa.
Eu não me importo com quem vai ouvir, eu só quero sentir ele dentro de mim outra vez. Me preenchendo com força, sem se importar se isso iria me machucar. Igual fez todas as vezes em que estivemos juntos.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.