→ 𝗮𝗱𝗮𝗽𝘁𝗮𝘁𝗶𝗼𝗻 | Quando Josh Beauchamp bate na porta dizendo ser da família, tudo muda de maneira brusca na vida dos dois. Any vê toda sua sanidade e moral se esvair ao perceber que seus sentimentos pelo tio são bem mais do que uma simples a...
“Estou implorando a você, não vá Estou te implorando, por favor fique Me diga o que eu tenho que mudar E eu farei isso, farei isso por você”
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Josh Beauchamp
— Oi — diz em voz baixa, ignorando Manu e ficando em minha frente. Posso ver o ciúmes através de seus olhos.
Sorrio e abro a porta do carro para ela.
— Amanhã conversamos?
— Gabrielly não vai vir amanhã — aviso para Sina, fazendo a volta e ficando em frente à porta do motorista. — Talvez outro dia.
Antes que ela diga alguma coisa, entro no carro e piso no acelerador. Essa garota é muito chata! Não sei como Any aguentou ela por tanto tempo.
— Como assim eu vou faltar aula amanhã? — questiona, levantando uma das sobrancelhas enquanto me observa.
— Hãm... Nós vamos fazer uma viagem.
— Uma viagem? — pergunta.
— É. Uma viagem — reforço em tom de sarcasmo, com um sorriso que fica mais amplo quando ela revira os olhos.
— Minha mãe sabe disso? — se acomoda no banco, ligando o rádio e olhando para a janela.
— Então... Talvez eu tenha esquecido de perguntar a ela o que achava disso. — Me olha com os olhos arregalados.
— Ela vai matar você — diz o óbvio.
— Quem era o garoto? — pergunto, parando em frente à sua casa e tirando o óculos escuros.
— É um amigo. Estou ajudando ele a conquistar uma garota. — Arqueio as sobrancelhas.
Desde quando ela tem amigos? Já sei que Heyoon e Sina são duas cobras, e que Any nem se aproxima muito de outras pessoas.
— Desde quando você tem amigos? — pergunto com um sorriso para provocá-la.
— Não incomoda, Josh.
— O que foi? Tá de mau humor? — Coloco a mão em sua perna e aperto, a vendo me olhar de imediato.
Deslizo os dedos até chegar em no meio de suas pernas. Any apenas me analisa com a respiração acelerada, sem dizer uma palavra.
— Isso é errado, lembra? — murmura, mordiscando o lábio inferior e cruzando as pernas.
Merda, eu não consigo me controlar perto dessa garota. Ela é perfeita demais para qualquer um ter autocontrole. Principalmente quando fica emburrada e sempre tentando andar na linha, como se já não tivéssemos feito tudo errado desde que nos conhecemos.
Sinceramente, não sei o que vou fazer nessa viagem. Se vou conseguir me controlar quando Sabina ou minha mãe estiver por perto. Eu nem tive muita escolha quanto a Any ir a essa viagem, Priscila apenas disse que passaria uma semana no chalé do namorado e minha mãe disse para convidar Any.
Sei que minha mãe não acreditou muito bem no que eu disse aquela vez, por isso pediu para que eu trouxesse logo a tentação em pessoa... Mais conhecida como minha própria sobrinha, de quem eu deveria estar me afastando e a evitando a qualquer custo.
Mas é difícil pra caralho ficar longe dessa garota.
Olho brevemente para seus lábios rosados e já sinto vontade de agarrá-la aqui mesmo. Seu corpo, os seus grandes e brilhantes olhos castanhos são minha perdição. Não penso em mais nada quando estou com ela.
Em alguns dias reconheço o nosso erro e penso em me afastar, dizer que eu fui um idiota e não deveria ter me aproveitado da sua inocência. Mas toda vez que seu olhar pousa em mim, toda maldita vez que a vejo desfilar quase nua pela casa; penso em me casar com essa garota. Morar bem longe daqui, só fugir com ela e viver nossa vida.
❖
— Tem certeza que não prefere vir comigo? — Priscila beija o topo da cabeça da filha e logo olha para o carro parado em frente à porta. — Vai ser legal e o Pablo vai levar o afilhado dele que tem a sua idade. — Sorri amplo, na tentativa de convencer Any.
— Mana, eu vou cuidar dela — digo, apertando leve em seu ombro para lhe passar firmeza.
Isso não deixa de ser verdade. Eu vou cuidar da Any e não deixar nenhum babaca — Noah — se aproximar dela. Estou me segurando por um fim para não dizer a Priscila tudo o que sinto e tudo o que aconteceu entre Any e eu. Sinto-me sujo por estar enganando minha própria irmã.
— Da última vez que você disse isso, meu bebê voltou tatuada para casa — fala, abraçando Any e fingindo estar séria.
Não tenho maturidade para ouvir Priscila chamar ela de bebê, porque naquela noite... Melhor eu nem continuar com meus pensamentos impuros.
— Dessa vez é diferente. Any não vai sair de perto de mim, prometo — Ela olha novamente para a filha e então balança a cabeça em afirmação.
— Certo, ela pode ir junto com você então.
Elas se separam e logo minha irmã entra no carro de Pablo e vai para a viagem dela aproveitar suas folgas. O carro dobra a esquerda e Any já enlaça os braços ao redor do meu pescoço, pedindo pra que eu a leve para dentro de casa.
— Pensei que estivesse brava comigo — digo, a pegando no colo e empurrando a porta.
— Eu não estou brava... Só não quero mais nos esconder e me culpar por ser apaixonada por você.
Ela parece não entender que isso pode acabar com nós, Priscila nunca iria me perdoar se descobrisse isso. Mas por outro lado, ela tem razão. É horrível ter que ficar escondendo isso e culpando a si mesmo por algo que não deveria ter acontecido...
— Ainda não estamos prontos para contar a verdade, Any. — Sento no sofá, com ela em cima de mim. Seu rosto está tão próximo que posso sentir seu hálito quente.
— Por que não? — Rebola em meu colo, me fazendo segurar firme em sua cintura.
— Merda, Gabrielly. Não faz isso comigo — minha voz sai em tom de súplica, estou com tanta vontade de foder com essa garota.
— Isso o que? — Passa a ponta da língua nos meus lábios, para me provocar.
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