(Alysson)
1 mês se passou.
1 mês que meu pai morreu.Eu estou melhor. Meus machucados já estão cicatrizados. O médico realmente é eficaz. Ele sabe oq aconteceu. Sabe todos os detalhes.
Ele preferiu ficar do lado que favorece a ele. Ou seja, o lado do Gael.
Ele vem me examinar toda semana.A maior parte do tempo eu fico sozinha, no quarto, na varanda, na piscina. O Gael quase nunca está no hotel.
Nem nos falamos direito. Me sinto solitária.Eu prefiro assim.
Quem eu estou querendo enganar? Eu odeio me sentir assim. Odeio isso.
Eu deveria odiar ele. Matar ele enquanto ele dorme profundamente ao meu lado.
Mas eu simplesmente não consigo. Não o odeio, e não sinto a mínima vontade de mata-lo.Ele matou meu pai.
Penso tanto, e tanto. Todos os dias os mesmo questionamentos. Todos os dias os mesmo pensamentos.
Todo dia a mesma rotina...Ele chega sempre no mesmo horário. Sempre pontual.
Ele chega e vai direto tomar banho. Quando termina, vem em minha direção.
Gael- Vamos dar uma volta na praia hoje.
Isso não foi uma pergunta. Pareceu mais uma ordem.
Isso é tão repentino que me assusta. Não questiono, apenas troco de roupa e aceito ir.O vento está gelado. O mar está tão lindo. Fico maravilhada com o pôr do sol.
Meu cabelo bagunça com o vento, e sinto aquele ar salgado no meu rosto. Por um momento me sinto livre, depois de tanto tempo.
Enquanto caminhamos ele não diz nada, apenas molhando os pés nas ondas do mar.
Olho ao redor e não vejo uma alma vive se quer.
Alysson- Que estranho.
Gael- O que?
Alysson- A praia está vazia. Normalmente tem muitas pessoas.
Gael- Eu reservei a praia essa noite.
Dou uma risada sincera. Mas ele fica sério.
Alysson- Não entendi.
Ele caminha na minha frente, e para em frente a um pano como se fosse um piquenique.
Gael- Essa noite a praia é só sua meu amor.
Fico sem reação. Ele reservou um local público. Como isso é possível?
Alysson- Como isso foi possível?
Gael- Com dinheiro tudo é possível.
Nem tudo.
Ele estende as mãos. Sentamos no pano, em frente ao mar. Esta um vento gelado tão bom. Ficamos em silêncio por alguns minutos.
Gael- Não estamos passando tanto tempo juntos na nossa lua de mel.
Não digo nada, apenas continuo olhando o mar.
Suas mãos tocam meu braço, e deslizam pelas cicatrizes.
O sol já se pôs, o mar está ficando escuro.Ele segura meu rosto e me faz olhar nos seus olhos. E então me beija profundamente. Sua língua entrelaçam com as minhas. Sua mão vai até minha barriga, subindo minha blusa. Ele tira minha blusa, e desabotoa meu short.
Me deito no pano, enquanto sua boca beija minha barriga me arrepiando. Ele arranca meu sutiã o jogando para o outro lado, enquanto beija e chupa meus peitos. Não seguro os suspiros.
O vento está gelado, mas meu corpo esta quente. Pegando fogo com seus toques. Arrepio toda vez que sua boca encosta na minha pele. Quando seus dedos deslizam por minha intimidade me fazendo delirar. Quando ele olha profundamente em meus olhos e me beija tão delicadamente.
Me forço a não gostar, a não sentir nada, mas não consigo.
O prazer toma conta do meu corpo, do meu pensamento. Não penso em nada, além de nós dois deitados naquela praia vazia.
Ele abre minhas pernas delicadamente, e se posiciona no meio delas. Ele já está despido. Olho seu belo corpo, todo definido, com os músculos emoldurando cada detalhe. Ele percebe e dá um sorriso de canto.
Ele me penetra olhando em meus olhos. Lento, calmo. Ele se deita por cima de mim, e me beija, enquanto se movimenta.
Não contenho os gemidos. Gemo em seu ouvido. Ele prende minhas mãos contras as suas. Ele começa a suar. Sei que seu corpo também está pegando fogo.Nos dois suspiramos alto. Ate eu chegar lá primeiro que ele, e meu corpo transbordar de tanto prazer. Mas ele continua, e continua, até ele também liberar toda aquele prazer, nosso corpos estão suados e colados.
Ele sai de dentro de mim e se deita ao meu lado.Gael- Você é tão maravilhosa meu amor.
Dou um sorriso. E o olho. Ele levanta rapidamente me assustando e me pega no colo, dou um gritinho por impulso quando ele me carrega até o mar.
A água está tão gelada. Ele tropeça e caímos da água. Quando me levanto dou um risada.Gael- Você quase nunca sorri.
Ele chega perto de mim e me beija. Ele pega na minha bunda e me ergue. Quando eu percebo, estamos fazendo amor de novo.
Estava me entregando para o homem que matou o meu pai. No fundo, eu me senti um lixo por isso.
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