Capítulo 42

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(Alysson)

Eu estava lendo na biblioteca, até ser pega desprevenida pelo Gael. Até ele me despir inteira, e nos começarmos a se pegar ali na escada mesmo.
O sexo com ele estava me deixando louca.
Louca quando ele beija meu pescoço e vai descendo até meu peito, enquanto usa seus dedos e enfia eles dentro de mim. Enquanto sua boca está chupando meus seios, chupando e beijando minha barriga. Aquela boca... reviro os olhos me contorcendo na escada, segurando firme o corrimão, tão firme que as minhas unhas machucam a palma da minha mão.

Ele se prepara para me penetrar, e eu o sinto dentro de mim. Ali mesmo sinto a sensação de prazer. Não consigo conter os gemidos. E tudo está tão sincronizado. Tudo está prazeroso.
Seu corpo soa, e ele beija meu pescoço, ainda se movimentando dentro de mim. Ele suspira alto.

Depois de tantas vezes, estamos mais que saciados. Estava deitada nua no tapete da biblioteca. E ele estava ao meu lado.

Gael- Não me traia Alysson.

Ele diz de repente.

Alysson- Por que está dizendo isso?

Gael- Moveria céus e terras por você mi amor. Tenha certeza disso.

Ele me abraça e fecha os olhos sem dizer mais nada.

Sou bruscamente acordada pelo Gael, quando ele aperta tão forte meu pescoço. Tento gritar, falar, me debater, mas nada funciona. Parece que estou imóvel, que aceitei isso. Ouço o barulho de um facão, ele está com um na mão.

Ele está sempre sorrindo. Sorrindo enquanto está me machucando. Achando graça enquanto eu estou morrendo. Enquanto ele vai arrancar minha cabeça também.

Ele um impulso com o facão para trás, e volta com o facão para arrancar meu pescoço em uma pancada , vejo meus olhos através da lâmina, tento gritar antes, mas não consigo...

Acordo em um sobressalto quando o facão ia cortar meu pescoço. Coloco a mão no pescoço e puxo todo a ar que consigo. Estou suada, e desorientada.
Gael está dormindo profundamente ainda.

Os pesadelos estão ficando cada vez mais reais. E cada vez eu sinto mais medo. Medo de ser meu subconsciente me alertando. Medo disso acontecer...

No dia seguinte, estava sozinha em casa. Gael vai ficar o dia fora.
Estava indo até a cozinha. Por enquanto não tem ninguém trabalhando na casa, somente alarme de segurança. Gael não contratou nenhum funcionário ainda.

Quase caio para trás quando vejo o Trevor sentado na bancada.

Alysson- Trevor como entrou? Tem alarme de segurança.

Ele dá uma risada.

Trevor- Eu invadi casas já princesinha. Eu sei como funciona.

Continuo seria.

Alysson- Para de aparecer assim. Você sabe o que vai acontecer...

Nem termino a frase, não gosto nem de imaginar o que pode acontecer. O que ele vai fazer...

Trevor- Vim ver se conseguiu os dados.

Alysson- Não.

Trevor- Olha, não temos o tempo do mundo. Tudo tem que ser planejado. Não foi fácil achar esse endereço, e não foi fácil mexer nos alarmes. Então se quer mesmo fazer parte disso...

Alysson- Primeiro que, não entendo essa pressa toda pra ter esses dados. Vocês podem muito bem pegar depois. E eu já não sei se quero fazer parte disso...

Trevor- Pouparia nosso tempo.

Alysson- Vocês não estão nem um pouco me passando confiança. Simplesmente não posso te passar os dados de uma empresa tão bem sucedida assim. Não é assim que funciona.

Ele levanta as sobrancelhas.

Trevor- Por que quis fazer parte do acordo então?

Dou de ombros.
Ele se aproxima de mim irritado.

Trevor- Só me fez perder tempo. Achei que pensávamos iguais, mas percebi que é só mais uma burguesa que gosta de ter tudo na boca.

Ele ia saindo, mas dou um empurrão nele.

Alysson- Burguesa? Seu filho da puta...

Digo totalmente irritada.

Alysson- Não sabe nada da minha vida.

Digo perto dele. E ele fica me encarando. E da um sorriso debochado.
E no mesmo instante que eu pisco, seus lábios estão nos meus, e suas mãos na minha nuca, me puxando para mais perto.

Coloco minhas mãos na sua tentando soltar o beijo. Assim que ele me solta, dou um tapa na sua cara. Ele volta a me olhar com o olhar debochado.

Mas ali, tudo por um segundo ficou em câmera lenta, quando ele entrou na cozinha. Gael, batendo palmas, serio e com a postura rígida.

Gael- Ora... Parece que ninguém me convidou para o show, na minha própria casa.

Ele diz sem me olhar, apenas encarando o Trevor.

Gael- Então vamos pular para a atração principal.

Enfim ele me olha com um sorriso tenebroso de lado.

Presa a você. (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora