Capítulo 2

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(Alysson)

Faz 1 ano dês de o acidente na mansão Duarte. Os polícias dizem que foi possível assassinato. Meu pai confessou pra mim, que tinha sido ele. Eu fiquei chocada por dias. Mas ainda assim... Não consegui contar para a polícia. Meu pai disse que teve uma briga com o Duarte, e bebeu. E então o "acidente" aconteceu. Talvez eu seja cúmplice...
A culpa de não denunciar me atormenta, a todo segundo. As vezes acho que vou ficar louca.

Sou filha de um assassino. E protejo ele. Sou cúmplice dele. Sou tão culpada, quanto ele. Não sei até quando vou carregar essa culpa. Não sei até quando irei aguentar.

Um mês depois daquele acidente, minha mãe morreu de câncer. E meu pai está muito doente também. Ele fica no quarto todo dia, mal consegue levantar.

Trabalho todo santo dia pra pagar as contas sozinha, trabalho como única garçonete em um restaurante enorme, e ainda faço hora extrá de limpeza.
Nessa últimas semanas, ando me sentindo observada, mas nunca vejo ninguém. Deve ser paranoia da minha cabeça.

Brian sempre vem me buscar no trabalho. Acabo de sair, e lá está ele me esperando, sempre pontual. Ele tem sido tão atencioso e paciente ultimamente.

Brian- Oi amor, vamos?

Alysson- Oi, vamos.

Fazemos o de sempre. Assistimos filmes, comemos muito. Ele me distraí.
Quando ele ia embora, limpava a casa. Hoje formou um temporal, estava com muitos trovões.

Já era 19 horas da noite. E estava uma forte chuva de vento. Estava sentada no sofá assistindo, até que apagou tudo. Droga, não sei onde está a lanterna. E meu celular, também não sei onde eu deixei. No escuro, procuro a lanterna, me assusto quando sinto alguém atrás de mim.

Alysson- Quem está aí?

Uma luz acende no meu rosto, é uma lanterna.

Xxx- Oi minha querida.

Aquela voz, eu conheço essa voz. Meu Deus, não pode ser quem estou pensando.

Xxx- Finalmente chegou o dia, o dia em que vão pagar pelo que fizeram comigo.

Alysson- O quê? Quem é você?

Xxx- Não se lembra de mim? Mas eu me lembro muito bem de você.

Ai meu Deus, é ele mesmo. Sinto um calafrio percorrendo pelo meu corpo.

Alysson- Era pra estar morto. Você está morto.

Vejo a lanterna se aproximar, e então vejo seu rosto. Ele continua lindo, igual a última vez que o vi.

Gael- Sentiu saudades?

Alysson- Nem um pouco. O que quer aqui?

Gael- Você não era mal educada assim. Você sabe muito bem o que quero aqui.

Alysson- Não. Saia da minha casa.

Gael- Você quer do jeito difícil?

Ele aponta uma arma na minha cabeça.

Pai- Alysson filha? Meu Deus!

Alysson- Pai, vai para o quarto, por favor!

Gael vira a arma pra cabeça do meu pai.

Gael- Ora, ora. Chegou a hora de pagar pelo que fez ao meu pai, Victor!

Alysson- Não, não, por favor. O meu pai está muito doente, ele não merece isso.

Presa a você. (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora