Capítulo 3

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(Gael)

Gael- Bom, o seu pai, está no porão, e ele ficar lá, vai depender de você.

Alysson- Como assim?

Gael- Se você se comporta,ele come, toma banho, faz higiene no banheiro, e você até poderá vê-lo. Agora, se você ousar me desobedecer, ele morre de fome, apodrece lá.

Ela me olha assustada.

Gael- Não queira me desobedecer, vai se arrepender.

Ela concorda com a cabeça.

Gael- Essa agora é nossa casa. Tenho mais uma proposta. Quero que se case comigo.

Ela me olha assustada, e ao mesmo tempo irônica.

Alysson- Você está brincando né?

Fico irado com a reação dela.

Gael- Acha que eu brincaria com isso?

Me levando, e vou até onde está sentada, fico atrás dela. Coloco minhas mãos em seus ombros, depois começo a descer até seu peito, ela tenta levantar, mas a impeço.

Alysson- Por favor...

Me aproximo do ouvido dela.

Gael- Eu não brinco com essas coisas, querida.

Ela se arrepia. Estendo as mãos a ela.

Gael- Me dê sua mão.

Ela hesita, mas pega em minha mão. Levo ela até nosso quarto.

Gael- Vai lá, toma um banho.

Ela vai até o banheiro, e eu me deito. Ainda são 5 da manhã. E estou morrendo de sono. Mas vou esperar ela acabar de tomar banho.

Assim que ela acaba, sai vestida com a camisola que eu mesmo comprei pra ela. A chamo pra deitar comigo. Ficamos deitados, mas acabo caindo no sono.

Acordo, vejo no relógio e são, 14 horas da tarde. Me levanto vou até o banheiro. Volto e vejo Alysson dormindo, parece um anjo. Desço, e vou até a cozinha, a empregada já está com o almoço pronto.

Gael- Almoço.

Ela coloca meu almoço.

Empregada- Senhor, é pra levar almoço ao prisioneiro.

Gael- Não.

Digo. Alysson logo aparece, e se junta a mim.

Alysson- Posso ver meu pai?

Gael- Hoje vou abrir uma exceção. Vamos me acompanhe.

Ela vem me acompanhando, olhando todos os detalhes. Acho que ela planeja algo, bom eu espero muito que não.
Quando chegamos, ela parece horrorizada. Mas acho que qualquer um ficaria. Meu porão na verdade é como se fosse uma masmorra, mas diferente da cadeia, aqui é onde eu torturo traidores.

Abro a cela onde o pai dela está.

Gael- 5 minutos.

É claro que não confio neles. Eles vão tentar fugir disso. Mas a consequência sempre bate na porta. E é impossível fugir dela.

(Alysson)

Esse lugar é um verdadeiro show de horrores. Cheio de celas, com sangue nas paredes. Estava horrorizada. Tão grande que tem eco. Acho que ele não usa isso a muito tempo. Tem um cheiro de mofo, e o ar é bem gelado aqui.
Ele diz que só tenho 5 minutos, então vou ser rápida.

Pai- Querida, você está bem? Ele machucou você?

Alysson- Estou bem, mas temos que sair daqui, ele quer que eu me case com ele.

Pai- Ele só pode estar louco!

Alysson- Shhh, não tem muito guarda a noite, hoje de madrugada observei, e hoje quando acordei também. Tem uma floresta, se entramos nela, ele não nos achará.

Pai- E como vou sair daqui? Ele fica com as chaves, querida e se não der certo? E se ele machucar você?

Meu pai tosse. Ele está péssimo, tenho que sair daqui e leva-lo a um hospital.

Alysson- Vamos conseguir, temos que correr pra um hospital. Pedir ajuda. Essa noite.

Gael- Acabou o tempo.

Ele aparece do meu lado e tomo um susto.

Gael- Tava boa a conversa?

Pai- Não te interessa desgraçado!

Gael ri.

Gael- Você deveria prestar mais atenção, acho que quem está na cela é você, então se quiser continuar com sua língua, acho melhor ficar calado.

Gael pega no meu braço e me puxa pra fora do porão. Ele tranca o porão e coloca as chaves no bolso. Fomos para o quarto, onde ele deita na cama, e me chama pra deitar com ele. Não tenho escolha.

Gael- Você é tão linda minha querida.

Ele diz passando a mão no meu cabelo e se aproximando do meu rosto.

Gael- Seus lábios me fascinam.

Ele coloca sua mão em meu ombro, e vai descendo até a minha cintura.

Gael- Pena que é uma desobediente.

O olho assustada.

Gael- Minha querida, saiba que eu escuto e sei de tudo. Eu escutei sua bela conversa com seu papaizinho.

Não pode ser. Ele me vira de costas pra ele. Pega uma algema e prende minhas mãos em uma parte da cama.

Gael- Você ia me desobedecer.

Ele me olha, e seus olhos ja não são os mesmo, ele tem um olhar cheio de raiva.

Alysson- Por favor, me solta.

Começo a chorar. Aqueles olhos azuis me encaram, sem desviar por um segundo. Cheios de raiva. Raiva por eu planejar fugir.

Gael- Eu já disse que amo quando implora?

Ele coloca sua mãos em minha barriga, não consigo o olhar, estou presa de costa pra ele. Sua mão vai descendo, indo até minha intimidade.

Alysson- Gael...

Gael- Esse não é o seu castigo.

Ele coloca sua mão, por baixo da minha calcinha, e começa a mexer seus dedos.

Eu só podia estar louca, mas não podia fazer nada, minhas mãos estavam presa.
E seus dedos em mim...

Presa a você. (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora