Prometido ao Imperador || Minsung

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NOTA DA AUTORA

Sabemos que a atualização demorou mais do que o esperado, e quero agradecer imensamente pela paciência de vocês. Sempre que houver qualquer atraso, fiquem de olho no Instagram e no mural, pois é por lá que notifico tudo e também postamos interações para vocês.

Inclusive, uma nova publicação acabou de ser feita! Então, que tal dar uma passadinha por lá?

Os primeiros >>50 leitores<< que interagirem nas próximas 24 horas por lá nos comentários vão receber um spoiler surpresa no privado! 

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‧₊ ᵎᵎ PARTE 01 ⋅ ˚✮

Sabe aquela sensação de que inúmeras coisas estão acontecendo simultaneamente e você não tem controle sobre nenhuma delas? 

Pois bem, era exatamente assim que Minho e Jisung estavam se sentindo enquanto percorriam os corredores daquele palácio. Sendo acompanhados pelo conselheiro e vários guardas ㅡ que haviam chegado logo em seguida ㅡ, ambos estavam tão imersos no medo que ao menos perceberam que haviam prendido a respiração. O desconforto iminente daquela atitude só piorava à medida que avançavam pelo enorme pátio em direção ao quarto onde mãe e filho deveriam estar descansando.

À distância, puderam ver a cena caótica: inúmeros guardas correndo de um lado para o outro, empunhando espadas e lanças com firmeza, enquanto o som de gritos desesperados ecoava pelo ambiente. Várias servas e servos, boa parte trêmulos, tentavam segurar suas cestas e bandejas, mas o caos os dominava. Frutas e jarras de água tombavam e rolavam pelo chão, enquanto tecidos, roupas e tigelas com mais comida se espalhavam em todas as direções — contribuindo para o cenário de completo desordem —, enquanto outros permaneciam imóveis, paralisados pelo medo e pela confusão que tomava conta do lugar.

ㅡ YA! O QUE ACONTECEU AQUI?! — Minho depressa questionou, sua voz firme e carregada de sua lupinidade repercutindo pelo pátio como um trovão. 

Alguns ômegas estremeceram no mesmo segundo, baixando a sua cabeça, enquanto outros apenas apontaram com suas mãos trêmulas na direção do quarto.

Mas Jisung sequer esperou por uma resposta. 

O medo tomou conta de seus passos, e ele correu sem hesitar para dentro do quarto, pouco se importando com alguns panos e frutas espalhados na entrada. O som de seus passos apressados ecoou pelo cômodo, até que um grito irrompeu de sua garganta, rompendo o silêncio momentâneo como uma lâmina cortante.

ㅡ MINHO! AJUDA!

A voz do ômega tremia, embargada pelo puro desespero ao se ajoelhar diante do corpo caído de Hyunjin. 

Os olhos arregalados de Jisung miravam a enorme poça de sangue que se espalhava rapidamente debaixo do corpo do alfa, enquanto suas mãos buscavam, quase sem controle, alguma parte do corpo que ainda estivesse quente ou que lhe desse algum sinal de vida. Ele ao menos percebeu que o sangue também começava a manchar suas próprias roupas.

Minho, que buscava alguma explicação em frente ao quarto, empalideceu ao ouvir o chamado de seu marido. Ele atravessou as portas num único passo firme, mas no instante que se deparou com a cena — o corpo inerte de Hyunjin, o sangue cobrindo o chão como uma maré escarlate, e Jisung completamente tomado pelo pânico — o mundo pareceu girar ao seu redor. 

Ele levantou o olhar em direção à cama, sentindo-se momentaneamente aliviado ao constatar que, pelo menos com o seu irmão, tudo parecia estar bem e nada de grave havia acontecido.