"Só havia três coisas sagradas na vida: a infância, o amor e a doença. Tudo se podia atraiçoar no mundo, menos uma criança, o ser que nos ama e um enfermo. Em todos esses casos a pessoa está indefesa."
Miguel Torga
______________ ➳♥______________Pisar em seu castelo trouxe o tal do alívio na alma que rei Valério, não possuía nestes maldito cinco longe. Os guardas abriram passagem para ele passa e o seu lacaio ajudou a tira o casaco de pelo e percebendo o que o nobre desejava o criado pediu licença e se retirou. Foi só ficar sozinho que as lágrimas começaram a cair. Valério estava chorando de alívio de ter cumprindo sua promessa e ter voltado. Se apoiou no rol da escada em silêncio começou subir os degraus um por um.
Todos já estavam em seu leito repousando, era tarde da noite quando chegou de Windsock e agradeceu por todos estarem dormindo, assim ele podia desabafar e pela manhã abraças os filhos com um belo sorriso. Valério queria sempre mostrar o melhor de si para crianças, quando crescessem mais, compreenderia o motivo de ser tão temido, frio, perante a coroa.
Nascido para governa compreendia que devia ser assim. Antes demito do que amado! Sua filosofia de vida, já rainha Penélope, além de muito bela com os passarem dos anos, ficou arrisca e muito atenta a tudo e a todos. Graças a sogra sua adaptação não foi tão difícil como seu pai e mãe imaginava, com tempo a ruiva começou tomar decisões muito, importante, como mandar alguém para morte, sem menos cogitar arrependimento. O casal de monarquia era justo e conhecido pela sua sábia forma de governar um País.
Com cuidado abriu a porta do quarto dos gêmeos e estranhou não ver nenhum deles ali, dormindo. Suspirou e fechou a porta e sem muito trabalho achou o quarto que seria do seu caçulinha. As mãos tremiam como se fosse uma missão de vida ou morte, mas, na verdade, era de ansiedade para conhecer a fase do seu pequeno Arthur. Iria recomendar o filho por nunca ter falado com ele estando ainda no ventre da mãe. O rei criou coragem e abriu a porta e tudo que encontrou foi uma cama vazia, se vestígio de criança alguma. Céus! Estavam matando pouca a pouco o rei que só queria da, um beijo de boa noite nos filhos e descansar.
Sorriu ao fechar a porta e lembrou que em seu leito, possuía uma cama muito grande capaz de suportar quatro pessoas. Caminhou um pouco mais rápido, indo para ala principal onde se encontrava o quarto dele já que desde que se casou ele e a amada, jamais se apegaram as tolas regras de etiquetas que um caso deve ter quartos separados. Oras, brigou que durma junto para compreender melhor a vida conjugal.
Em silêncio, Valério abriu a porta do seu leito e adentrou nele sentindo o cheiro da sua ruiva. Penélope estava deitada no quarto da cama, usando uma camisola de renda comprida, bem larguinha, toda confortável e com a mão apoiada no filho caçula que roncava baixinho. O rei se aproximou mais um pouco, emocionado e reparou como os gêmeos tinham crescido. Eram tao pequenos, quando ele partiu e agora o filho Conrado, estava com a mãozinha em cima da mão da mãe e como se pudesse proteger ela e os irmão, dormia sereno. Catarina estava mais gordinha e a genética da mãe. Os quatro davam a visão mais perfeita que ele podia contemplar não vida. Sua família.
Com cuidado, ele se aproximou e beijou a testa da mulher, em seguida as dos filhos e comprovas-te o quanto Artur era parecido com ele, era loiro e não ruivo como a mãe. Se levantou tipu os sapatos e com cuidado se deitou na cama, protegendo o filho mais velho para não rolar e cair. Conrado se virou como se pudesse conhecer o cheiro amadeirado e se encaixou nos braços do pai, que acariciou seus cabelos e beijou. Enfim, em casa!
No castelo todos estavam dormindo até mesmo os criados e rainha Elizabeth por conta da idade era a primeira que se retirava. Estes anos foram difíceis para senhora, que ficava preocupada desde ao acorda e principalmente ao fechar os olhos e descansa no período noturno. Não era apenas um filho na guerra e sim dois. Mais aquela noite a rainha mãe dormia serena. Até tentou espera o filho acordado, com a nora e os netos, mais desistiram e se retiram para descansar. Sem Valério e Laércio não somente o clima era frio, mais o coração zeloso de uma mãe, capaz de dar a vida pelas vidas que gerou.
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UMA CARTA DE AMOR
RomanceLivro II - Trilogia Kingston. Talvez ninguém entenda até aonde a mente de uma mãe seja capaz de ir para encaminhar os filhos, para um futuro pleno. Madalena, uma duquesa eficaz e honrosa do seu título, sempre se importou mais com a felicidade das t...