Capitulo XII

214 36 9
                                    

"Para bem conhecer o caráter do povo, é preciso ser príncipe, e para bem conhecer o do príncipe, é preciso pertencer ao povo."
Maquiavel

_______________ ➳♥_____________
Condado da família Marvel.

Em chamas era o resumo de como as terras dos Marvel se encontrava. Um caos imenso com grandeza do fogo se alastrando em grande proporção. No meio da tentativa de sobreviver os criados e nobres se escondiam em meio aos cafezais que estavam intactos. Os tiros estavam severamente sendo trocados e mesmo os capatazes sendo habilidosos, nada se comparava com os soldados treinados, chineses.

Miras precisas, raiva estalada no peito e sede por vingança consumindo os rivais. Tudo que estavam desejando era morrer se preciso pela sua pátria que ostentava a bandeira da derrota. Se os chineses pensam que naquele momento somente eles estavam com ódio mortal crescendo dentro do peito, estavam muito enganados. Richards o dono de tudo aquilo que se virava cinza bem na sua frente estava ao ponto se assumir o lugar do diabo.

Seu olhar parava pela multidão que gritava de desespero e, ao mesmo tempo, tentavam conter o fogo que se alastrava. A mansão da família estava muito léguas dali, só que o conde também temia pelos criados da casa que podiam estar no momento até mortos. Richards estava furioso com sangue nos olhos e com as mãos trêmulas de tanta raiva que o consumia e mesmo querendo apaga o fogo com suas próprias mãos só que no momento ele tinha que salvar vidas e faria isso.

Olhou rápido ao redor e viu o marido em ação as filhas sendo protegida pelos guardas e tendo Gael e Nigel, como proteção. Observou Cristian que não gostava de armas de fogo, porém, jamais fugiria e deixaria todos a merce. Era nobre demais para tal ato e um Kingston de alma. O conde foi rápido em da, um sinal para o sobrinho que entendeu o que tinha que fazer e agiu rápido, levando alguns criados que estavam encolhidos para o outro lado do cafezal, rumo para saída da propriedade.

Ótimo! Os três barões cresceram correndo por ali com as princesas e conhecia cada légua da propriedade. Estava complicado por conta do fogo mais Cris, era tao antes cioso que mesmo no meio do caos possuía a calma que ironicamente herdou do duque Levi. O jovem estava triste pelo tio que admirava com devoção. Richards dedicava seus dias para ver tudo próspera e logo quando conseguiu tal dádiva tudo estava virando cinza. Suspirou parado olhado o conde de longe e jurou a si mesmo que ajudaria o mais velho a replantar tudo novamente.

Sabendo o que o sobrinho pensava sobre e por ter a nítida certeza do coração bondoso do jovem, Richards piscou cúmplice do seu queridinho que abriu um sorriso e voltou ser ágil para socorrer a todos em desespero. Foi só Cris se avista um pouco que o conde de moldou com aquele olhar que todos tinham medo. Com os anos, ficou amigável para os negócios, gentis com seus criados, só que a ruindade por conta das percas que a vida causou, ainda estava presente no ser o que foi capaz de congelar seu coração como pedra de gelo.

No momento estava se odiando por ter se dedicado ao plantio e nem cogitado na possibilidade de aprender sobre armas. Todos ao seu redor possuía uma e se defendia como podia derrubando os malditos, mas ele apenas estava inútil no meio e tudo que acontecia. Logo ele que sempre esteve no controle de tudo agora estava sem chão. Foram anos estudando sobre café e nenhum momento, dedicados a treinamentos casual de cavalheiros. Talvez ele não era hábito de fato para matar outro ser como homens treinados, mas ainda era o senhor daquilo tudo, país de família e como homem iria dar um jeito. Honraria seu título seu sobrenome é o que possui no meio das pernas.

Tirou o chapéu que possui na cabeça a camisa que protegia do sol quente e o corpo ficou um pouco a mostra. Se virou para trás e se abaixou puxando Loreto para o seu corpo e com cuidado explicou ao filho o que tinha que fazer para ajudar os pais expulsarem tudo aquilo. O nobre era ágil em disfarça o nervoso, explicar tudo ao rapazote e, ao mesmo tempo, protegia seu corpo com as véstias. Reformulou tudo rapidamente com o menino que balançou a cabeça mostrando sua a inteligência e sozinho se enfiou no meio do cafezal e se abaixou se escondendo, como fazia quando brincava de esconder com as outras crianças.

UMA CARTA DE AMOR Onde histórias criam vida. Descubra agora