Capitulo IX

251 34 13
                                    

"A descendência de aristocrática e honrada linhagem, nem sempre constitui caminho seguro para uma sadia formação de caráter. O uso constante de métodos vulgares e artificiais em defesa dessa descendência, já é prova de caráter mal formado."
LUDE MENDES

_______________ ➳♥_____________
Ducado de Sussy.

Apesar do ducado pertencer a um duque solteiro, ninguém questionava o fato de ter muitos capatazes espalhados por toda propriedade. Heitor era um capitão de guerra. Com tal título ele possuía muitos inimigos e mesmo não sendo casado, sua casa era sempre movimentado pelos seus irmãos e os cinco sobrinhos mais os agregados como a família real. Como um conselho dado de pai para filho, o antigo capitão Filipes, aconselho o mais novo a sempre proteger sua família e mesmo estando aposentado e agora vivendo  em seu ducado ao lado da amada e filhos, possuía ainda, receio de respingo da guerra atrapalhar sua vida, por isso muitos homens faziam a segurança da sua mansão. Eram tanto que até mesmo a sua duquesa estranhava tal proteção.

Capatazes jamais serão como soldados treinados isso é uma questão de falta de treinamento e não hierarquia. Por isso o próprio Heitor com ajuda do irmão, treinaram seus capatazes. Com a guerra o ducado de Kinsey tanto na mansão da capito e principalmente a campestre onde morava com família, era bem protegida. Todos queriam trabalhar para os Kingston. Ganhar uma fortuna por mês e ainda ser tratado como seres humanos, era como possuir uma coroa de diamante na cabeça.

Mesmo com tanta proteção ambos ducados estavam sendo vigiados por asquerosos inimigos que não de permitiram aceitar a derrota que sofreram em campo. Entre as matas, atrás das árvores, em cima dos telhados... como cobras que rasteja em meio a multidão, estava os soldados chineses, bem armados e esperando a hora certa para avançarem e ter sua doce vingança.

Os chineses se comunicavam entre eles o desconforto de verem tantos homens armados. O ducado parecia mais o palácio da família real do que uma luxuosa mansão. Talvez o melhor era aceitarem a derrota como homens do que morreram como cocardes. O tenente até tentou colocar tal pensamento na cabeça do novo capito regente, só que nada adiantou. O jovem queria se vingar pela morte cruel do vosso pai o homem que ensinou ele atirar e a ser um nojento machista que espancava a esposa com total certeza que era seu direito por ser o senhor da família.

Nâo tinha como falharem na missão. O condado do príncipe estava sendo atacado e pela horas, todos estavam mortos, queimados pelo fogo que ordenou que fosse crucial. Os ducados de ambos, seriam os próximos e o seu alvo era Heitor o homem que o pai deixou apenas deformado e ele seria quem mataria o temido capitão de Londres.

Com um sorriso no rosto, colocando medo pela autoridade que emanava sobre os outros, ele sorriu e seus companheiros suspiraram. Não tinha jeito, era vencer ou morrer. Sorriam cúmplice quando viram uma bela dama entrar no quarto que ele sabia que era o principal da mansão de acordo com o criado que conseguiram subornar. Baixa, bem vestida e assim como Heitor, cabelos negros. Está era Diana a única irmã mulher do capitão.

Os soldados salivaram pela beleza da abelhinha que sem notar nada apenas imersa no seu sofrimento diário de ser rejeitada pelo homem que amava, ninava a bebê que estava em seu colo. Diana, carícia a fase da pequena e sorria por tal serzinho ser a cópia fiel da mãe. Isso seria bom a alemã não sofreria ao olhar para filha e ter que lembrar do passado, mesmo não sabendo porque a dama era mãe solteira, abelhinha sabia que algo tinha acontecido.

Como sempre, sem perceber Diana, conquistava os inimigos que a vigiava em silêncio. Na cabeça da jovem passava milhões de pensamentos o que eram diferentes dos pensamentos dos soldados. Eles a queria e a desejavam e antes de matá-la lentamente na frente do maldito capitão rival, eles iriam possuí-la. Os homens sorriram como se compartilhasse os pensamentos nojentos e Diana, suspirava pela tristeza do seu coração, sempre ser mais forte que seus meros momentos de alegria. Era tão feliz durante a infância e agora na mocidade se encontrava perdida e tudo por causa de um maldito homem libertino.

UMA CARTA DE AMOR Onde histórias criam vida. Descubra agora