"Não chame o meu amor de idolatria
Nem de ídolo realce a quem eu amo,
Pois todo o meu cantar a um só se alia,
E de uma só maneira eu o proclamo.
É hoje e sempre o meu amor galante,
Inalterável, em grande excelência;
Por isso a minha rima é tão constante
A uma só coisa e exclui a diferença.
'Beleza, Bem, Verdade', eis o que exprimo;
'Beleza, Bem, Verdade', todo o acento;
E em tal mudança está tudo o que primo,
Em um, três temas, de amplo movimento.
'Beleza, Bem, Verdade' sós, outrora;
Num mesmo ser vivem juntos agora."
William Shakespeare______________ ➳♥______________
Rei Valério, se sentindo um pouco desajeitado por ter dormindo com roupas, inapropriada para descanso, murmurou um bochecho se espreguiçando e abriu os olhos. Quatro pessoas o analisava com atenção e era engraçado pelas órbitas serem parecidas. Sorriu olhando os seus filhos analisando com atenção, mas entre eles também tinham ela, a mulher da sua vida, sua ruiva linda com seios fardos. Céus! Como ele queria beija-la.
— Bom dia, rei-Penélope abriu um lindo sorriso e acariciou os cabelos do marido que fechou os olhos e beijou sua mão.
— Bom dia, minha rainha – Falou – Continua tão linda-Elogiou deixando a ruiva ruborizada e os filhos suspiraram.
As crianças estavam observando o pai e como se quisesse muito fazer tal ato o pequeno Artur, começou a chorar sem explicação. Finalmente ele está conhecendo seu papai. Ele se jogou
do pai que com todo carinho o abraçou, não só o caçulinha, mas também os gêmeos, porque com uma braçada puxou os três. Sentiu seus cheirinhos de crianças, roçou o nariz um, no outro e quando os gêmeos se afastaram rindo, notou que eles estavam com sardas no rosto o que fez Valério, se derreter.— Oi! Sou Artur e mamãe falou que o senhor é meu papai e estava longe, protegendo Londres. Verdade que o senhor, matou um gigante? Tão grande como o primo Gael?-O menino perguntou todo inocente e pela idade se atrapalhando ainda com as falas e o rei notou a língua pressa do filho.
— Sou seu pai e mamãe tem razão. Estava fora lutando por Londres e matei muitíssimo, gigantes, muito maiores que o bolinha - Concretizou a mentira boa da esposa que sorriu e passou as mãos no cabelo loiro do filho.
— Desculpa em não ser ruivo-Artur murmurou tristonho e Conrado beijo o rostinho do mais novo.
— Ser ruivo não te faz menos da família. As primas não são e o loteou também não. Se alegre es a perfeita cópia do papai - O futuro rei de Londres, foi terno e sorriu para o irmão que abraçou ele fazendo ele cair para trás e gargalhar.
Valério se sentou na cama e puxou sua, rocambole para o seu corpo e notou que ela estava quente, a ruiva foi rápido, depositou um tocar de lábios no do marido e se levantou. Iria se apronta, iniciar o dia e pedi para preparar uma ótima recepção ao marido. Queria ser a esposa perfeita e como sempre, Penélope dava o seu melhor. Apesar do amado sempre glorifica sua beleza, ela estava já no auge da idade, quase não consegui dar mais filhos ão esposo que sonhava com casa cheia. Tinha a questão do peso que elevou depois que Artur nasceu e mesmo a sogra pegando no pé, estava fazendo um regime para ter curvas menos avantajadas, o vestuário era novo e gastou uma fortuna nas novas peças.
A real era que Penélope ainda ouvia a tia sussurrar em seu ouvindo a chamando de "para gorda" sem querer acabava pegando no pé da filha que assim como ela já estava dando traços de ser uma futura mulher grande. Como mãe não ia permitir que afilha sofresse as mesmíssima, desfeita que os cavalheiros faziam e tão pouco que sua princesa recebesse apelidos, asqueroso como a tia a dominou. Os anos passaram e a ruiva não mudou a questão da auto estima, era como um gatilho, um número maior nos vestidos, luxuosos que usava.
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UMA CARTA DE AMOR
RomanceLivro II - Trilogia Kingston. Talvez ninguém entenda até aonde a mente de uma mãe seja capaz de ir para encaminhar os filhos, para um futuro pleno. Madalena, uma duquesa eficaz e honrosa do seu título, sempre se importou mais com a felicidade das t...