Capitulo VI

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"Tudo o que um sonho precisa para ser realizado é alguém que acredite que ele possa ser realizado."
Roberto Shinyashiki

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Heitor trocou pela décima vez, naquele mesmo dia a camisa que a bebê, vomitou. Não estava feliz pela situação de ouvir ela sempre gemer quando colocava todos o leite para fora. De acordo com o médico, isso é comum para criança, porém, apenas para se aliviar quando a barriguinha está cheia após mamar. No caso do seu bebê, ela estava se reabilitando com leite materno e demoraria um pouco para aparenta saúde novamente. Estava desnutrida e nem se quer possuía vitaminas, responsável para o crescimento de uma criança, os dentinhos já era para estar a mostra.

Com camisa nova e segurando a bebê em seu colo, que agora a diversão era seu colar de ouro no pescoço ele precisa um perfeito, cavalheiro domador de bebês, escandaloso. Se pegasse prática podia abandonar a patente de capitão e trabalhará na área no orfanato da família na Itália ou até mesmo no do ducado. Sorriu limpando a baba da boca do bebê, que ainda ele não sabia o nome e se levantou, quando finalmente o doutor que examinava Sophia, guardou tudo na maleta.

— Entao?-Perguntou se aproximando.

— A 'milady' está em um estado de desnutrição. Mesmo estando magra, podemos notar que de fato não possui tal corpo. Pelo amarelo dos olhos, indica anemia crônica. Tal enfermidade é muito séria. — Explicou e como se compadecesse com a jovem ele acariciou os cabelos dela, — Os cabelos, são resposta para mostrar que o estado dela é grave. Falta de vitamina, uma alimentação para recompor tudo que perdeu ao amamentar.

— Por favor, tire a mão dos cabelos, dela-Heitor pediu incomodado.

— Perdão milorde, extinto de pai - O médico se explicou e de fato, não fez por outro motivo que não por pena.

Sophia, não estava bem e se tivesse permanecido mais alguns dias, trancada em casa e saindo somente a noite para pegar madeira para se aquece, tudo que o capitão, encontraria seria um corpo sem vida, talvez dois já que a bebê, inocente em seu colo estava quase na mesma situação que a mãe.

— Meus sobrinhos, tiveram desnutrição infantil e mesmo que ela seja adulta, creio que ela pode se recuperar rapidamente - Heitor falou com um pouco de dúvida.

— Os barões, eram pequenos quando chegaram e mesmo vivendo na rua e se alimentando pouco, ainda eram fortes. De fato, a recuperação deles foram rápidas e me surpreendo até hoje ao ver o jovem, Gael, sinto que mediquei vitamina demais-O medicou sorriu e pegou na mão de Sophia e suspirou, vendo amarelado da unha da moça — Anemia é um estado sério. O corpo dela teve contaminação com algum vírus que se agarrou em alguma célula do corpo. Como está desnutrida, significa que a falta de nutriente do corpo ajudou a enfermidade pegar mais força e a consumir. Queria de fato dizer que será uma recuperação fácil e não me atrevo a tal diagnóstico. Ela e a filha, estão seriamente doente e preciso de cuidados.

— Doutor, ouvir uma conversa da criadagem sobre depressão, após o parto - Heitor se pronunciou — Será que ela está passando por isso também? Questionei a minha governanta e a senhora, julga que a tristeza pode ter a consumido. Como lhe contei a 'milady' está de luto pelo irmão, que morreu na guerra.

— Ia chegar neste ponto - O doutor tirou as luvas das mãos e suspirou pegando, prancheta para receitar tudo que a paciente precisaria para melhorar o estado — Muitas mulheres ao engravidarem tem o distúrbio de tristeza. Não que esteja triste pela gravidez e sim por não saberem lidarem com o momento. Sociedade aristocrática, uma lástima tanta jovem se casarem cedo demais. -Foi honesto com pensamentos de um homem viajado, estudado — Pelo, o que milorde me relatou, ela é mãe solteira, pelo estado que se encontra deve sim, esconder atrás de sua dor e ninguém perceba que está sofrendo calada. São raros os companheiros que compreende a esposa neste momento. Preciso conversar com ela acordada, para poder responder se sofre de distúrbio da depressão. Espero de coração que não. -Falou rasgando o papel e colocando sobre o criado.

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