"Os homens têm menos escrúpulos em ofender quem se faz amar do que quem se faz temer, pois o amor é mantido por vínculos de gratidão que se rompem quando deixam de ser necessários, já que os homens são egoístas; mas o temor é mantido pelo medo do castigo, que nunca falha."
Maquiavel
________________ ➳♥____________Como governante respeitado pelo seu povo, assim que começou o ataque no condado do príncipe a família real foi acusada por um jovem plebeu que colhia flores perto do rio. I'm sonhador nato com a plena vontade de um dia se torna soldado, agiu como um e foi mais rápidos que homens treinados o próprio oleiro do rei e avisou o que estava acontecendo no condado do príncipe. Seu ato de coragem foi garantindo com um saquinho de moedas de ouros no qual ele recusou, deixando rainha mãe com uma pulga de curiosidade pelo tal plebeu que com uma reverência um sorriso sútil no rosto, deixou o reino cantando sua melodia diária.
Valério não reparou nada além do que a informação que tinha recebido. Deixou a rainha mãe na sala de chá e convocou o capitão da guarda real assim como o rei Sulivan, seu aliado de governo. Estava em caos porque em questões de minuto que o plebeu deixou o palácio o seu oleiro chegou informando sobre o ataque não somente no condado do irmão, mas também no ducado de Kinsey.
Aos gritos uma reunião foi formada rapidamente e os lacaios se curvavam com a temida presença de um rei estrangeiro que transbordava autoridade. Acompanhado do seu braço direito e seu capitão, Sulivan apertou a mão de Valério e novamente estava se colocando a disposição de Londres. Um misto de dúvida, certeza e também de sorte, Valério agradecia e juntos os dois nobres tramaram as estratégias para socorrer o condado, o ducado e a capital. Estavam sendo atacados diretamente sem receios e tal ato podia respingar na população e o que menos o rei Valério desejava no momento era um caos implantado em plena, Londres.
Como irmãos de guerras dois exércitos de homens totalmente a diferente, se complementavam para ouvir as ordens dos capitães. Na ausência do duque Heitor e primeiro-tenente Felipe o capitão da guarda real assumi o posto. Era tão hábito para tal tarefa como os dois. Homens foram chegando e os reis iam observando em silêncio a aglomeração dos soldados. Valério estava aflito e não deixava isso vim a tona. Ao seu lado estava um homem mais jovem, porém, sábio, treinado para governar como ele é apesar de não ser hábito pelos costumes dos romenos, estava fascinando pela forma que Sulivan governava. Um pouco retro, longe de muita modernidade de regras novas como seu governo, mas aprendeu com o pai que cada povo, tem o rei que merece.
Com o grito de guerra do capitão da Romênia, as tropas começaram deixar o reino um por um e mesmo querendo acompanhar seus soldados e os aliados, Valério não deixou o castelo, por questões de segurança e de estratégia. Sulivan que se colocou na frente do caos, se juntado com os soldados. Sem ser questionado ou impedido de tal ato. O nobre era firme nas suas convicções e não falava duas vezes. Era tão ríspido que até mesmo homens de sua total confiança possui medo de olhar em seus olhos. Antes de deixar o castelo ele olhou fielmente para Valério que acenou, desejando boa sorte.
Foi os grandes portões se fechar que Valério tirou do seu bolso um terço, ganhando de sua amada, em silêncio, sendo deixado à aos pelos seus lacaios. Fechou os olhos e começou a clamar a Deus que protegesse sua família. Se algo acontecesse com eles, seria o maior golpe da sua vida. Heitor era hábito para tal situação e Laércio cresceu sendo treinado para ser um estrategista, mas mesmo assim o rei estava nervoso com a situação. Uma guerra em plena manhã fria de Londres.
Como se tivesse chamando forças para não deixar ser consumido pela fúria que sentia no momento, uma mão macia tocou seu ombro e ele sabia que era sua mãe o consolando. Elizabeth muito mais sabia que o jovem e uma governante temida apesar de usa saias e um coque arrumado no topo da cabeça, sabia que tudo era questão de tempo para se resolver. Assim como confiava no seu herdeiro, mais velho no qual entregou um dia a coroa que foi do seu amado marido, ela confiava na capacidade nítida e no amor terno do príncipe pela sua pequena família. Estava nervosa de fato, mas ciente que Laércio e Heitor não eram mais meninos e sim homens, senhores de uma família.
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UMA CARTA DE AMOR
RomanceLivro II - Trilogia Kingston. Talvez ninguém entenda até aonde a mente de uma mãe seja capaz de ir para encaminhar os filhos, para um futuro pleno. Madalena, uma duquesa eficaz e honrosa do seu título, sempre se importou mais com a felicidade das t...