Capitulo XXII

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" Preconceitos no Amor
O amor é uma espécie de preconceito. A gente ama o que precisa, ama o que faz sentir bem, ama o que é conveniente. Como pode dizer que ama uma pessoa quando há dez mil outras no mundo que você amaria mais se conhecesse? Mas a gente nunca conhece".

Charles Bukowski

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Ducado de kimsey

Transtornado, Gael tirou Júlia de dentro da mansão e arrastou a jovem para o jardim, deixando a família confusa para trás. Luna até tentou correr atras do irmão, mas foi segurada por Nigel que arrastou ela para o canto na tentativa de saber quem tinha sido os malditos que a encurralou. Tarefa na qual não seria fácil já que jovem estava preocupada com amiga e não com os hormônios de justiceiro do irmão.

— ME SOLTEM!- Júlia gritou já com o pulso doendo e não compreendo o motivo de tudo aquilo.

Será que ele sabia? Como? Era discreta demais para alguém saber algo de sua vida. Principalmente o cavalheiro que o pai pediu para que ficasse longe.

Júlia pensou perdida  foi chacoalhada com tanta forças que os seus cabelos longos, castanhos, se soltaram. Gael estava furioso, fora de si, a ponto de matá-la se preciso.

— És louco, um covarde. Libertino - A jovem  reclamou conseguindo se solta, mas foi impossível, foi grudada novamente pelos braços.

— UMA DAMA? - Gael , questionou rindo ironicamente e cuspiu no chão com desprezo.

— SIM, uma dama! - Júlia respondeu já trêmula, mas convicta de quem era.

— ESCUTA SEU INUTIL - Gael gritou pegando a jovem brutalmente pelos braços e trazendo para mais perto — Como se atreve a insulta meus pais, minha família, se montando todo como se fosse uma dama? - Questionou bravo com os olhos vermelhos de raiva — Não chegue perto da minha irmã nunca mais, assim como perto de mim. Você não passa de uma aberraçao da natureza. - Brandou apertando os braços finos de Júlia que deixou as lágrimas caírem.

— Está me machucando, me solte. Não compreendo o porquê disto tudo. Nunca insultei e jamais...

Delicada demais a jovem deixou as lágrimas caírem e tudo que desejava era sair dali. Não estava de fato preparada mesmo para volta a Londres. Sua a tia no qual era sua mãe de alma, colocou isso em jogo. Era nobre demais para ser insultada de tal forma. Seria rica um dia e não precisaria se casa se colocar tão exposta para ser humilhada e constrangida. Ela só não compreendia o porque de tudo aquilo, sendo que de fato só conhecia o filho do duque através da janelas de sua casa.

— Foi... foi ... você - Falou baixinho assustada e as mãos grande de Gael apertou tão forte que a jovem gemeu de dor.

— Não volte a repetir nunca a minha burrada que fiz. Estava louco. Uma maldita aposta com tolo do meu irmão.

— Paren, por favor! - Júlia pediu aos choros e Gael não estava diferente da dama que ele segurava nos braços com tanto ódio.

— Irei te machucar mais se atrever vim aqui novamente. Não bastou me fazer de tolo? Se fingi de .... Céus! Maldito dia que deixei me confundi com uma dama. Será sempre como eu um homem - Gael já com tanta raiva e tentando lidar com seu caos, soltou Júlia que caiu no chão e torceu o pulso pelo impacto da queda.

— Me desculpe, só achei...

— Achou o que? Pera, deixa eu pensar. - O loiro foi irônico e se abaixou na frente da menina que já estava suja pela grama e segurou seu queixo, sendo frio — Que por causa do relacionamento dos senhores meus pais, eu iria ser  tolo e cair na sua artimanhas? Julgo ser tão inocente assim? - Questionou a jovem que olhou nos fundos dos seus olhos — Antes de mim quantos outros já fizeste de idiota? Pera! Dormiu com meu pai? - Gael praticamente apertou o pescoço de Júlia que fechou os olhos e juntou-se todas suas força, para se defender finalmente de tal acusação.

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