UMA CARTA DE AMOR

Capitulo XIII

Não há arauto mais perfeito da alegria do que o silêncio. Eu sentir-me-ia muito pouco feliz se me fosse possível dizer a que ponto o sou.
William Shakespeare

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Sem necessidade de ser acompanhado até o ducado do irmão, Heitor seguiu o destino diferente de Filipes e Felipe que tinham algo a resolver, ainda em plena madrugada. Assunto de cunho importante, para os cavalheiros. Luzes apagadas um pouco embriagado, porém ciente dos seus atos, Heitor subiu as escadas em silêncio e parou na frente do quarto de Sophia. Respirou fundo e abriu a porta, tudo estava vazio, como se nunca tivesse existido ninguém ali.

— Sophia? - Chamou entrando no cômodo e sentindo o coração falha — SOPHIA?- Chamou mais alto e foi até o berço e tudo que viu foi como sempre, um berço arrumado.

— Já procurou no seu quarto?- Antony falou chamando atenção do irmão que se virou meio perdido.

— No meu quarto?- Questiono sem compreende e o loiro encostou na porta e analisou o mais novo de cima embaixo e não gostou do que via.— Sem julgamento ou sermão, Tony. Sou um homem e não mais uma criança. Meu respeito por ti vai até  onde o seu termina. - Indagou.

— Meu respeito por ti estará sempre estampado em meu rosto, Heitor Sussy Kingston. Es  homem e compreendo isso so por olhar em ti e vê que está envelhecendo erradamente.

— Existe por acaso um jeito correto de se envelhecer?

Ironicamente Heitor, perguntou dobrando a camisa de seda e deixou as lágrimas caírem por não aguentar mais o coração sufocado. A guerra o matava lentamente. Não dormia nunca corretamente, sabia que assombrava a todos com seus gritos, por isso sempre saía para fora e dormia no banco do jardim e sabe lá quem o cobria com uma coberta. Tinha vergonha,  para perguntar quem zelava pelo seu sonho, quando nem ele mesmo estava disposto por isso.

— Meu irmão, carrego tanto orgulho de ti no meu peito que me atrevo até mesmo de precisar corrigi-lo de aconselhar. Precisa percebe este maldito vício pelo álcool, que está te destruindo Heitor. Ninguém fingi em vê, omitimos apenas por respeito. Sei que nunca se descontrolou ou deu vexame por aí e se tivesse acontecido isso, eu, Levi a sua família, estaria aqui por você.

— Voce fala como fosse faço, Tony, deixar tudo para trás e viver uma vida perfeita como a sua. Veja, como és feliz. Possui marido, filhos, título, riquezas e agora sera avô.

— Sou 15 anos mais velho que ti. Me casei com um homem. Lutei, sustentei e vivo, meu amor dignamente. Honro com louvor meu título e principalmente o papel de senhor desta família. No meu peito carrego medalhas que é de cunho merecido meu e no meu dedo possuo aliança que é a prova da melhor escolha da minha vida. Sempre quis ser pai e realizei este sonhos sendo. Meus cincos filhos não possui meu sangue, mas carregam com plenitude meu sobrenome. Toda minha fortuna é fruto do meu cargo como agente da coroa. Sabe que vivi mais pelo mundo que dentro desta mansão. Compreende toda as minhas habilidade para o negócio, talvez eu morra sem ao menos mexer no meu patrimônio deixado pelo senhor nosso pai. Ironicamente, és tão rico como eu e me atrevo a dizer que até mais, se de fato aprendeste algo comigo sobre negócio. Título? Possui três ducado Heitor. Compreende o seu patamar? Estou disposto a tudo por ti por está familia, mas jamais irei me desmerecer para sustentar o seu ego. Te fazer cair na real!

— Nem quero isso, Tony.  Oras, minha masculinidade não anda frágil e sim meu psicológico. Estou em caos sem saber onde ir, como agir e o que posso ou não. Antes de Levi aparecer como se sentia?- Heitor perguntou questionando o mais velho que estava focado somente nele.