Capitulo VII

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"Não espere por uma crise para descobrir o que é importante em sua vida."
Platão

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Condado da família real de Londres.

Acostumado com uma casa barulhenta com as filhas em suas obrigações de damas, aprendendo a arte da música o filho atrás delas na tentativa de persuadir as mais velhas a bagunça, nata de crianças. Tudo estava em um completo, pleno silêncio. Aos olhos de aristocratas convencionais, soaria como uma dádiva divina de Deus, já para Laércio era extremamente desconfortável ver sua mansão nitidamente silenciosa. Tinha se acostumado com o caos.

Não se contentando mais com tal desconforto, saiu do seu escritório e começou andar pelos cômodos da casa. Observou os criados organizando tudo, mais até eles estavam em números pequenos e no ar, apenas o cheiro, arduamente amadeirado do conde, estava pela casa, como se ele fosse o único homem viril, vivendo ali.

Laércio, chegou na sala de estar onde provavelmente encontraria todos reunidos e comprovou que de fato estava sozinho. Se serviu com uma doce de bebida matinal e ao colocar o copo sobre à mesa, se virou levando um susto com a sua governanta bem atrás dele, mostrando eficiência.

— Milorde!-Indagou e sorriu pelo susto que deu no nobre — Perdão, preciso mudar este habito-Se desculpou elegantemente, fazendo uma mensura respeitosa como uma criada.

— De fato precisa-Laércio, sorriu — Sabe me informar, onde se encontra o senhor meu marido?-Perguntou curioso e a senhora sorrio terna, caminhando em silêncio até a parede.

O príncipe revirou os olhos, não acreditando que tinha esquecido uma data importante para o esposo e digamos para ele também. A safra tinha chegado e naquele ano a colheita seria vastamente fortunosa, já que os cafezais estavam prósperos e com ajuda de Levi o conde plantou uma nova especiei de café.

— O conde está no cafezal e as meninas sempre o acompanham e pela primeira vez o nosso barãozinho, irá colher café. — Informou virando a página do calendário e sorriu — Será uma grande colheita para o conde ele se encontra radiante. Deseja um café? — Perguntou apenas por educação, porquê o cheiro de uísque estava nítido.

— Não. Como o senhor meu marido sempre faz, irei almoçar no campo com eles. Por favor, caso chegue algo de cunho particular do governo ou parlamento, coloque em minha mesa e ao meu retorno, organizarei minhas obrigações, hoje passarei a tarde com a minha família.

Pegando o chapéu de palha que tinha ganhado no aniversário dos filhos e do marido, como uma provocação e não de fato um presente o príncipe se olhou no espelho, mantendo sua pose de libertino incurável. A governanta sorriu, por ver um nobre tão belo preocupado com a idade e principalmente com desejo de está sempre lindo aos olhos do marido.

— Tenha uma boa tarde, milorde-Fez uma reverência e o senhor que servia com tanto gosto a deixou para trás, assim como ela fez, o príncipe, educado, foi gentil e desejou, bom dia.

Laércio usando seu chapéu, calçou suas bodas adequadas como aprendeu com marido e observando sua propriedade campestre, ele sentia o clima gostoso da natureza. Todos os dias ele agradecia a dádiva de ter o marido por vários motivos o principal era o louco, afastador amor os outros motivos era a simplicidade de Richards. Podia sim, ter se casado com uma bela 'milady', que usufruísse toda sua riqueza, mas foi enfeitiçado por um homem com sonhos gigantesco e com dom da prosperidade.

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