Minha Ceo insuportável.

Ela.

Enquanto acompanhávamos o abrir e fechar do elevador, recebi uma mensagem de Eliza, avisando que a pequena tinha encontrado o pessoal do RH no elevador. Eles estavam com ela na sala que havíamos ido de manhã.

- Senhora, Allison esta no andar do RH.

- Acho que teremos de subir tudo outra vez. — Ela parecia enjoada.

Está tudo bem?

— Estou sim, mas quero sair daqui logo. – Ela disse se apoiando em uma barra do elevador.

– Respire profundamente, sairemos logo. – Falei esfregando suas costas.

Saímos no décimo terceiro andar, ela não parecia mesmo bem, então pedi que ela se sentasse no sofá na entrada do andar.

Fui até a sala indicada e a garotinha veio correndo pra mim assim que me viu. Peguei-a no colo e agradeci ao pessoal.

- E então? De quem é essa criança? — Eliza insistiu no assunto.

-É minha. –A voz de minha chefe atrás de mim, fez com quê minhas pernas bambeassem por um momento.

_ Ah, não é atoa que se parece tanto com a senhora. Não tem nada haver com Meredith. — As palavras de Eliza deixaram minha chefe claramente envergonhada. 

– Continue com o trabalho. — Ela disse e o
pessoal rapidamente voltou para seus postos.

— Vamos Srta. Grey?

_ Sim, claro.

De volta ao elevador percebi um rubor a mais na face de Montgomery. Devia estar sentindo ânsia ou algo do tipo.

— Senhora, acho melhor chamarmos o doutor. Não parece nada bem.

- Não se preocupe comigo, estarei bem. Sua atenção deve ser apenas com Allison. — Ela disse em um ar irritadiço, como se fosse incômodo eu me preocupar com ela.

_ Claro, como quiser senhora. — Disse encerrando a conversa.

De volta ao escritório tratei de fazer Allison comer sem mais problemas, e dessa vez ela se comportou. Avisei a chefe que em meia hora teria uma reunião na sala vip e que os chineses confirmaram a assinatura do contrato.

Estávamos todos ansiosos, a empresa toda receberia uma grande ascensão com aquele magnífico projeto. Todos sairiam com um belo bônus.

- Isso é tudo senhora. — Disse me retirando da sala.

Mas bastou que eu virasse de costas para ouvi o estalo do vidro no chão. Me virei e presumi que seria o copo d'água, mas ele só caiu no chão porque minha chefe estava fraca demais para
segurá-lo.

-Senhora?! — Corri e me coloquei ao lado dela checando seu rosto.

Desacordada, febril e pesada demais para que eu a levasse ao sofá.

Droga! Devia ter adivinhado que ela estava doente.