CEO bebê

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Finalmente é domingo! — Acordo feliz.

Seria meu primeiro dia de folga em meses
trabalhando sem descanso. Não teria de
olhar para cara de Addison Montgomery, não teria de tolerá-la e me segurar para não espancá-la.
Eu iria passar o dia me divertindo e passeando
pela cidade, talvez até iria pegar um cineminha
com um amigo que sempre me convidava pra sair.
Me pareceu uma ótima ideia a do cinema, então liguei para derek vir me pegar, se desse sorte
iriamos fazer festa na minha cama ou na dele. Não que eu seja hétero na verdade sou bi, vocês sabem eu preciso fazer algo Já fazia um tempo que minha coleguinha lá de
baixo não recebia uns pegas.
Passei a parte da manhã dormindo mais um pouco, a tarde me arrumando e com a chegada
da noite eu estava ansiosa para que Derek viesse me buscar.
Ouço a buzina do lado de fora e pela janela
avisto um táxi. Fiquei surpresa, mas talvez Derek tivesse levado o dele pra oficina. Sai trancando
a porta e fui até o carro.
Abri a porta do carro e me sentei no banco
de trás, quando percebi foi tarde demais... O motorista foi instruído a partir prontamente e eu só queria pular fora.

- As roupas não são adequadas para seu tipo de corpo, mas a maquiagem lhe cai bem.
Minha chefe me olha de cima a baixo. — Taxista,nos leve até o Belltown

- É pra já! — O motorista disse com um
sorriso gentil.

__Sra. Montgomery, o que está acontecendo?
Questionei.

__Eu... eu tenho uma emergência e não posso contar com ninguém de minha família por agora. — Ela falava e eu não entendia nada.

-Que tipo de emergência?

- Do tipo quê usa mamadeira e fraldas.

_Uma criança?

- Fale baixo. — Ela olhou para ver se
motorista nos escutava.

__Sim, Srta. Grey e dado que você tem um
contrato de sigilo quê a obrigada manter todas as minhas informações em sigilo, só posso contar com você.
Eu não sabia o que dizer e ela também não
falava muito, por desconfiar que o motorista poderia contar algo a imprensa.
Chegando a casa dela, fiquei assombrada ao
constatar que ela deixou uma criança sozinha
sabe se lá por quanto tempo.

- A quanto tempo você esteve fora de casa?

- Fui direta e dependendo da resposta eu o
denunciaria.

- Mais ou menos meia hora. Deixei uma babá
eletrônica que encontrei na bolsa dela. —
Suspirei de alivio, pelo menos ela teve um senso
por mais mínimo que fosse.
A menininha devia ter um pouco mais que um ano. Ela andava por todos os cantos da sala e se aproximou de mim abraçando minhas pernas.

— Mamãe! — Ela gritou e minha chefe me olhou como se a criança fosse mesmo minha.

- Ela é... — Eu o interrompi.

- Não mesmo! Eu não tenho uma filha, muito menos um com a sua cara. — Disse negando
veemente com a cabeça.

- Mamãe! A garotinha sorria e insistia em
me chamar de mãe, talvez me pareço com a
mãe dela.
Eu a peguei no colo e ela me abraçou deitando a
cabeça em meu ombro.

- Senhora, de quem é essa criança?

- Eu não sei mesmo, a deixaram na frente de casa em um carrinho, apertaram o interfone e saíram correndo. — Ela mexia nos cabelos
como se angustiada.

_E as câmeras?

-Estavam desligadas a uma semana.

- Isso não vai ser fácil, mas temos algumas
opções. — Disse e ela começou a prestar
atenção.
Apesar da situação difícil e complexa, eu estava
feliz por ser a líder no comando. E a menino
me encantou assim que ouvi aquela fofura me
chamar de mãe.

Minha Ceo insuportável.Onde histórias criam vida. Descubra agora