A Filha de Tony Stark

eleven

 — Wanda!  — Tentava de todas as maneiras parar uma Wanda nervosa e eufórica entrando em seu caminho, mas ela me empurrava para o lado cada vez mais forte. Ela parecia tão determinada e segura de si em invadir o prédio de Reed Richards ao ponto de me deixar em completo choque com a situação. 

 — Não fale nada. Nem se quer um a  sobre mim para o Stark, entendeu? — Ela parou bruscamente e me olhou nos olhos de perto.

 — Você disse que era um plano, tudo isso era só um plano! — voltei a segui-la quando ela voltou a andar rápido em direção a grande porta. — Nem você sabe o que está fazendo!

— Eu vou resgatar meu irmão. — O sotaque sokoviano veio à tona. — Por que é a única coisa que ainda me resta.

 — Mas e o Visão? Você tem ele. — Wanda abriu a porta grande de entrada com raiva e ignorância, tentando não transbordar seus sentimentos em cima de mim. — Por favor, não me deixe aqui.

E com medo e sem ideias do que fazer de agora em diante, minha única salvação de um dia sair daqui simplesmente voou para longe da Mansão Xavier para Jovens Super Dotados. Me vi sem pensamentos em mente e completamente apavorada, respirando profundamente e nervosamente tentando para tentar me acalmar. Era um evento inesperado e estranho, eu sempre vivi sozinha sem a ajuda de ninguém. Mas nunca imaginei estar sozinha de costas para a mansão onde mutantes poderosos, e um dia raivosos, viviam. 

Eu não voltei para o interior da grande casa, não tinha o porquê disso acontecer, mas também não fui embora. Continuei ali, parada alguns metros a frente da porta, esperando qualquer pessoa me resgatar daquele lugar horripilante.

 — Oi. — Eu recuei ferozmente quando uma menina se aproximou sorrateiramente. — Você está bem? Por quê você... Ah... Esquece... Desculpa.

—  Não... — Passaram-se mil respostas do por que aquela menina reagir daquele jeito. — Tudo bem... Oi! 

 — Você é nova aqui? — Perguntou, mudando suas feições lentamente. 

— Não. — Respondi, e ela esperou eu dizer mais. — Eu vim... visitar. — e forcei um sorriso.

 — Que legal. — Ela sorriu. — E então? Está gostando daqui? — As palavras engataram na garganta e não consegui a responder. Ela pareceu constrangida com a situação. — Meu nome é Hope Summers, e o seu?

— Elizabeth Potts. — Ela falaria mais, se outra mulher não entrasse na conversa. Tal mulher, mais alta, mais madura, mas com roupas tão antissociais como ela que chegava a ser estranho ela estar por aqui.

— Falando com a Vingadora, Summers? — Ela parou bem no meio de nós duas. — O que seu pai vai pensar disso, docinho?

— Deixa a gente em paz, Illyana. — Ela ignorou a fala da Hope pra ficar me olhando de cima a baixo.

— Traje legal. — E me rodeou, como urubus voando pela carniça. — O que você faz?

— fico intangível, e invisível as vezes. — a respondi sem rodeios.

— eu sei. — ela disse. — células fracas, muita dor, bastantes vantagens em uma briga. 

— Aonde você quer chegar com toda essa informação? — Ela riu soprado.

— Eu estou entediada nesse... lugarzinho horrível. O que me resta é perambular e fuçar sobre cada mutante e super-herói desse pais. — Ela pegou Hope pelo braço e a puxou para dentro da mansão. Ela saiu pedindo desculpa por aquele grande incomodo e eu apenas sorri indiferente para ela. Os minutos pareciam horas pelo jeito que se passavam lentamente, vários alunos saiam e entravam na mansão monotonamente.