𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎┊𝟎𝟎𝟒

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O céu escuro e traiçoeiro de Birmingham não era mais nenhuma novidade para Amara. Assim como o clima fúnebre e úmido da cidade não a incomodava mais. Depois de deixar Sarah na escola, como havia prometido a Ariana, seu percurso foi feito para o Garrison. Harry estava em frente ao estabelecimento, parecia sonolento enquanto girava as chaves na porta dupla, distraído ao ponto de não notar a presença da nova funcionária ao seu lado.

— Ei! Você tem passos de gato. — Disse quando notou a presença feminina. — Me assustou! Não vi você chegando.

— Disse que eu tinha que estar cedo aqui. — Amara levou as mãos para trás.

— Não sabia que gostava de limpar chão.

— Quase isso. — Ela sorriu de lado.

— Entre, temos que deixar esse lugar impecável. — Disse ao abrir a porta. Amara foi a primeira a entrar, caminhou até a área dos fundos em busca de um esfregão e balde.

— Temos alguma visita especial? — Perguntou ao voltar para o salão. O avental já estava bem preso em seu corpo.

— Não, só quero que meu pub não passe a aparência de lugar sujo. — Harry acendeu um cigarro.

— Entendi. Um lugar bem apresentável atrai mais clientes. — Amara sorriu. Puxou uma fita no bolso e prendeu o cabelo para que pudesse começar a trabalhar.

— Moças bonitas também! — Ele sorriu, apontando para ela. — Sabe, antes de você, uma jovem também havia vindo aqui pedir um emprego, mas ela cantou mais do que trabalhou, então despachei ela.

— Sorte a minha então. — Amara disse ao esfrega o chão.

— Ainda bem, você parece ter mais potencial do que ela. — Harry soou sincero. Amara sorriu em silêncio.

— Sabe o que pode por aqui também? — Amara ergueu o rosto para Harry.

— O quê?

— Música. A garota que cantou deve ter percebido a mesma coisa. Você deve ter algum aparelho de som, certo? — Perguntou. Harry a encarou, então soprou a fumaça do cigarro.

— Não podemos ter música. — Disse. Amara franziu o cenho.

— Por que não?

— O Thomas Shelby não permite. — Harry deu de ombros. — E não vou ser louco de pedir isso a ele. Não quero ter meu pub incendiado.

— Tudo bem, eu peço. — Amara deu de ombros, confiante.

— Ficou maluca? — Harry perguntou surpreso. Por um momento pareceu nervoso.

— Que problema podemos ter? É só música. — Amara esfregou o chão com força. — O máximo que ele pode dizer é não.

— Olha, o que você tem de beleza tem de loucura também. — Ele sumiu dentro da sala de bebidas, mas ainda foi possível ouvir sua voz abafada de lá dentro. — Não esqueça de dizer que foi sua ideia e não minha.

𝐃𝐎𝐁𝐑𝐀 𝐍𝐎 𝐓𝐄𝐌𝐏𝐎 ━━ Thomas Shelby [Concluído]Onde histórias criam vida. Descubra agora