𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎┊𝟎𝟐𝟏

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BIRMINGHAM

Thomas praguejou baixo quando sentiu o álcool ser derramado em sua ferida do ombro. A briga com os homens de Sabini não fora fácil, e depois de um intenso banho de sangue na reinauguração do Eden, os Peaky Blinders ganharam o controle novamente do lugar. Thomas sabia que teria que ter uma abordagem mais agressiva e mandaria uma boa mensagem para Sabini, o que acontecera na noite anterior não sairia impune. Sabini não tinha só colocado em perigo a vida de muitos inocentes, mas como a vida da mulher que Thomas jamais conseguiu esquecer. Se algo grave acontecesse a Amara naquela noite, Tommy sabia que jamais se perdoaria. Do outro lado, Polly cuidava do ferimento, limpando e suturando com cuidado o tiro de raspão que por muita sorte não atingira o peito de Thomas.

— Você falou com ela? — Thomas perguntou tão baixo que duvidou se Polly tinha realmente ouvido algo.

— Sim. — Respondeu. Quebrou a linha suja de sangue após dar um nó apertado. Se levantou da cadeira segundos depois, arrumando a bagunça sobre a mesa. — E ela saiu apavorada daquela confusão.

Thomas suspirou, jogando a cabeça para trás. Quando fechava os olhos, era possível se lembrar do rosto e do belo sorriso dado em sua direção antes que um confronto começasse do lado de fora e terminasse dentro do clube.

— Eu errei... — Murmurou, mantendo os olhos fechados, enquanto a dor latejante do ombro insistia em lembrá-lo o que acontecera horas atrás. — Ah, se eu tivesse novamente uma chance de fazer tudo diferente...

— Você deve estar delirando por causa do tiro que levou no braço. — Polly comentou. — Ela voltou, mas não por sua causa. Na verdade, parece muito bem e saudável longe de você.

— Então você acha que eu faço mal a ela? — Thomas se levantou da cadeira. Encarou a tia, esperando por uma resposta.

— Você quer que eu responda mesmo? — Polly o encarou. O olhar da tia o fez pensar novamente em tudo que passara ao lado de Amara, enquanto ela fingia ser uma garçonete. Momentos ruins ainda o incomodavam profundamente. — Sabe porque o John e a Esme brigam tanto?

— Não, eu não tenho interesse em saber. — Disse.

— Porque a Esme não aceita a vida que leva ao lado dele.

— Ela é uma Lee, deveria estar acostumada. — Comentou.

— Uma Lee que vivia livre e não confinada entre quatro paredes. — Polly suspirou. Deu um passo largo até o sobrinho, segurando o belo rosto entre as mãos. — Eu peço a Deus que dê muitos anos para aquele casamento, assim como peço em minhas orações que ele tenha piedade da sua alma.

— Primeiro tenho que fazer as pazes com Deus para que depois ele possa ter piedade da minha alma. — Thomas se soltou da tia e caminhou até o outro lado da sala, vestindo seu casaco.

𝐃𝐎𝐁𝐑𝐀 𝐍𝐎 𝐓𝐄𝐌𝐏𝐎 ━━ Thomas Shelby [Concluído]Onde histórias criam vida. Descubra agora