𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎┊𝟎𝟐𝟓

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Champagne. Além de simbolizar poder e glamour, contrastava perfeitamente com os olhos verdes e afiados de Amara. O vestido coberto por pequenas pedrarias reluzentes era justo ao corpo, indo um pouco abaixo dos joelhos, adornado de franjas da cintura para baixo, dando movimento e sutileza ao corte. O decote era valorizado por uma fenda funda em V, não exibindo mais do que o necessário, mas ainda provocante o suficiente para instigar imaginações. Amara optou por deixar os fios soltos, principalmente agora que eles estavam um pouco mais compridos, mas ainda beirando altura dos ombros com ondas volumosas. Antes que pudesse deixar o quarto, prendeu bem a cinta liga, e sorriu para sua versão arrebatadora. No século vinte havia aprendido a ser criteriosa com sua aparência e se tornado mais vaidosa do que esperava. Suspirou brevemente, tentou pensar no que aconteceria se Grace descobrisse com quem ela realmente passaria a noite, mas empurrou esses pensamentos para o fundo de um baú, sabendo que lidaria com a Burgess em outro momento. Com um casaco de pele em volta dos ombros, abriu a porta do quarto, unindo as mãos em frente ao corpo quando recebeu o olhar iluminado de Thomas.

Nem todo o luxo do quarto se comparava a bela mulher a sua frente. Thomas abriu um singelo sorriso notando minuciosamente cada detalhe que Amara parecia ter destacado propositalmente. O vestido da cor de champanhe brilhava com elegância, assim como fazia contraste com as madeixas escuras e soltas, emoldurando perfeitamente o rosto feminino e delicado. Thomas respirou fundo com a beleza de Amara, gostando principalmente do olhar, onde nenhuma nota dócil era presenciada facilmente. Não. Aquele olhar que o provocava era carregado de malícia e aventuras. Amara tinha muito a esconder, mas ele adoraria descobrir explorando-a como um mapa de tesouro. Ela era enervante, e negava a submissão que outras mulheres lhe dariam facilmente. Por esse e outros motivos, Thomas confirmaria com todas as letras que se sentia apaixonado, e falaria isso em voz alta se fosse preciso. Talvez dissesse isso a ela naquela noite, já que não tinha tanta certeza se teria outras chances como essas.

— Eu poderia ficar aqui e contemplá-la a noite inteira. — Ele tomou controle dos pensamentos, pronunciando as palavras lentamente.

— Incrível como sempre sabe o que dizer, claro, quando convém. — Ela deu um passo até ele. Seu perfume era forte, Thomas sabia que ela fizera aquilo de propósito. O odor avassalador de rosas era pungente, o enfeitiçando calorosamente. — Mas você me prometeu um passeio.

— E você terá. — Ele sorriu, erguendo o braço. — Vamos?

— Vamos.

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SMALL HEATH

O primeiro lugar a ser visitado foi o Garrison. Em algum momento, a notícia do incêndio do lugar chegará aos ouvidos de Amara, mas ela não o esperava se deparar com um novo ambiente mais requintado e tão... dourado. Era claro que Thomas daria uma aparência melhor a seu pub, assim chamaria menos atenção para o que não queria. A música alta anunciava a festa e isso se devia à soltura de Arthur, que encontrava-se animado do outro lado do bar rodeado de amigos e uma atraente mulher de cabelos escuros. Pelo modo que estavam agarrados, Amara supôs ser sua namorada.

𝐃𝐎𝐁𝐑𝐀 𝐍𝐎 𝐓𝐄𝐌𝐏𝐎 ━━ Thomas Shelby [Concluído]Onde histórias criam vida. Descubra agora