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O silêncio quase se fez presente naquele salão. As respirações ofegantes aumentavam à medida que a tensão dominava o Pub. O homem, cujo atraia aflição, passeou o olhar por cada rosto assustado que havia ali. Bêbados e prostitutas que não tinham qualquer valor para ele, era entediante. Sua paciência estava se esgotando e quando isso acontecia, recorria a medidas drásticas. Billy estava ali por um propósito e não demoraria até que sua mensagem fosse deixada.
— Tem algum homem aqui chamado Shelby? — Ele perguntou alto. Amara engoliu seco. Não houve respostas. O homem apontou a arma para o alto e disparou sem pudor. O grito coletivo inundou os ouvidos de Amara. Ela estava assustada. O tiro só fez com que o zunido em seus ouvidos crescesse. — Eu perguntei: há um homem aqui chamado Shelby?
Amara abriu os lábios. Suas mãos tremiam no balcão. Sabia que a próxima mira do homem seria em algum cidadão, alguém teria que respondê-lo. Onde infernos estavam os Shelby? A mulher se perguntou. E antes que pudesse falar algo, a porta da sala reservada foi aberta. Thomas foi o primeiro a sair, sendo seguido por seus outros dois irmãos.
— Sirvam um drink a estes homens. Todos os outros, vão para casa! — Thomas disse em direção ao balcão.
Em um piscar de olhos, homens e mulheres se levantaram de suas cadeiras e caminharam apressadamente para fora. Os Peaky Blinders se uniram aos outros homens em volta de uma mesa redonda. Harry parecia nervoso, juntando os copos de vidros para que pudesse pôr na mesa. Amara puxou uma garrafa de uísque, a confusão havia chegado e certamente essa seria a bebida adequada para servir a eles. O medo de estar entre aqueles criminosos só aumentou quando um deles, o que havia atirado para o alto, fitou Amara dos pés à cabeça. Havia algo em seu olhar que a fez querer vomitar ali mesmo. Serviu cada copo de vidro, e brevemente encarou Thomas, que colocava um cigarro entre os lábios, pacientemente.
— Você, vai para casa. — Thomas levantou o olhar para Amara. Suas palavras saíram leves, mesmo carregadas de ordem firmes.
— Trabalho aqui e meu turno não acabou. — Rebateu ela.
— Eu já disse. — Thomas pareceu força algo que não tinha: Paciência. Então pronunciou as palavras com mais clareza. Seus olhos eram como adagas geladas prontas para serem atiradas em sua direção. — Vai para casa, estou mandando.
— Eu não gosto de mulheres trabalhando em pubs, mas se forem bonitas como ela, então não me importo. — O homem disse. Amara retirou o avental.
— Esqueça ela, temos negócios a tratar. — Amara ouviu Thomas dizer.
Se havia uma coisa que Amara não admitia, era receber ordens de terceiros. No entanto, sabia que não poderia ficar dentro do pub, aqueles homens provavelmente a julgavam como uma mulher leiga e isso era algo que ela não era. A oportunidade de presenciar uma negociação dos Peaky Blinders era quase que única e ela estava disposta a não deixar passar. Harry já havia ido embora sem ao menos dizer adeus, no fundo, ele também era um frouxo como qualquer outro homem. Mesmo que fosse perigoso ficar naquele lugar, amara se escondeu na sala dos fundos. Os homens falavam alto o suficiente para que seus ouvidos pudessem entender.
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𝐃𝐎𝐁𝐑𝐀 𝐍𝐎 𝐓𝐄𝐌𝐏𝐎 ━━ Thomas Shelby [Concluído]
Fanfiction𝐃𝐎𝐁𝐑𝐀 𝐍𝐎 𝐓𝐄𝐌𝐏𝐎 | +18 | Desejos podem ser perigosos. 𝐀𝐌𝐀𝐑𝐀 𝐅𝐋𝐘𝐍𝐍, jornalista e historiadora, se ver obcecada em criar seu maior trabalho embasado nas mentes criminosas mais famosas que o mundo já conheceu. Em meio às pesquisas e...